Prof.° Elisonaldo Câmara

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Mossoró/Guamaré / Pedro Avelino, Rio Grande do Norte, Brazil
Graduado em História pela UERN, Especialista em Geo-História, professor do município de Guamaré e do Estado do Rio Grande do Norte.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Por que Nero mandou pôr fogo em Roma?

Calma lá! Os historiadores modernos acreditam que o mais provável é que o fogo tenham nascido por um acidente - e não provocado por Nero. A única certeza é que houve realmente um incêndio arrasador, que começou entre 18 e 19 de julho do ano 64 d.C. e destruiu boa parte de Roma, causando grande quantidade de mortes, embora o número total não seja conhecido. Um dos motivos do mistério é que os registros sobre o incêndio foram escritos várias décadas depois - não há testemunhos deixados por pessoas que tenham presenciado o fato. A teoria que põe a culpa em Nero parte da seguinte idéia: ele queria fazer uma grande reforma urbana na cidade, pondo bairros inteiros abaixo para erguer construções mais modernas. Aí, para apressar essa repaginação na metrópole, Nero teria mandado tascar fogo geral! A outra teoria - a do fogo acidental - é de que as chamas surgiram em algum dos cubículos de madeira do imenso "camelódromo" que ficava ao lado do Circo Máximo, o maior dos hipódromos romanos. Nero pode não ter feito essa loucura, mas também foi acusado de matar a mãe!.

Guernica


Durante a Guerra Civil Espanhola, na tarde de 26 de abril de 1937, quarenta e cinco bombardeiros e caças da Legião Condor (composta por aviões italianos e alemães), atacaram a localidade de Guernica, passagem obrigatória das forças republicanas em retirada, mas com objetivos militares de pouca importância (apenas uma ponte, a estação ferroviária e uma pequena fábrica de armas leves). Técnicas de bombardeios de precisão ainda não eram dominadas e, como os aviões lançaram as bombas de grande altura, o povoado foi atingido, provocando um enorme incêndio que matou cerca de 300 pessoas e deixou um número ainda maior de feridos. A destruição da pequena cidade pôs a opinião pública internacional contra os franquistas. Formou-se uma comissão em Londres para investigar as responsabilidades e, em Berlim, o líder da Legião Condor negou ter atacado a cidade. O SIPM (serviço secreto de Franco) divulgou a versão de que a cidade havia sido dinamitada pelos próprios republicanos, apresentando inclusive os testemunho de prisioneiros. A comissão britânica aceitou esses testemunhos e afirmou que 71% das habitações haviam sido destruídas por incêndios gerados pelos republicanos e essa versão foi alardeada pela propaganda franquista para negar o famoso bombardeio. A utilidade dos serviços secretos, nesse caso, foi demonstrada à perfeição.

Hoje na História

Em 30 de Novembro de 1900,morre o escritor irlandês Oscar Wilde.

Ontem na História

Em 29 de Novembro de 1947,a ONU aprova a Partilha da Palestina,entre judeus e palestinos.No ano seguinte,Israel declara independência.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Quem foi Leonardo da Vinci?

Leonardo da Vinci viveu entre 1452 e 1519 e foi um dos maiores pintores italianos do Renascimento, além de um dos mais importantes gênios que a humanidade já teve. Foi também inventor, músico, filósofo, anatomista, engenheiro, arquiteto, escultor e um estudioso da matemática, pesquisando áreas de figuras e o desenho em perspectiva. Os esboços que deixou, em blocos de anotações, mostram sua capacidade de inventar máquinas, que só foram construídas muito tempo depois, como helicóptero, capacete para escafandrista, máquinas de cunhar moedas, macaco de automóvel, bomba de poço e roda hidráulica, entre outros.

A pintura foi o campo em que Leonardo da Vinci mais se destacou. Seu quadro mais famoso, "Mona Lisa", é também a pintura mais conhecida do mundo. Outra obra importante, "A Última Ceia", exerceu poderosa influência sobre várias gerações de artistas. Podemos dizer que nenhum homem conseguiu, até hoje, dominar tantos conhecimentos e tantos ramos das ciências e das artes como Leonardo da Vinci.
COMENTÁRIO: Que o gênio de Leonardo da Vinci se espalhe sobre todas as pessoas e faça com que elas percebam a importância da História e do conhecimento para as suas vidas!

Hesíodo e o Trabalho


Poeta grego, de fama comparável à de Heródoto, Hesiodo foi o mais antigo escritor de que se tem notícia. Espalhou, através de seus poemas - especialmente “Os Trabalhos e os Dias” - preceitos morais e de conduta para a juventude, valorizando o esforço dos camponeses e condenando o ócio e as guerras. Hesíodo viveu durante o período Arcaico da Grécia, entre os séculos VIII e VII a.C. Posteriormente, no apogeu das Cidades-Estado, a sociedade seguiu normas, costumes e tradições contrárias aos ensinamentos pregados por ele. O ócio passou a ser extremamente valorizado como forma do cidadão poder participar dos negócios de Estado e fiscalizar suas propriedades rurais; o trabalho manual, que exige esforço do corpo, foi destinado aos escravos, àqueles que nada mais podiam oferecer além dos serviços pesados. Tudo o que temos de notícias a respeito de Hesíodo foi contado por ele mesmo, inclusive sua própria biografia, por isso nem mesmo sua existência é assegurada. Como os poemas homéricos, sua obra parece ser uma coletânea de mitos e tradições conservados oralmente — no caso, tradições da Beócia, região em que viveu. Hesíodo foi, no entanto, o primeiro a utilizar suas próprias experiências como tema de poesia e a cantar a vida simples do homem do campo.







Grandes personagens da História



Oliver Cromwell (Huntingdon, 1599 - Londres, 1658) 
Político inglês. De formação puritana, inicia a sua carreira política em 1628 como membro do Parlamento. Durante a guerra civil dos anos 40 forma um exército revolucionário oposto ao absolutismo...
Em 1648 depura o Parlamento e consegue a condenação à morte de Carlos I, que era o segundo rei da dinastia Stuart (1649) e a proclamação da República (Commonwealth).
Usa de todos os meios do poder e é ditador virtual da Grã-Bretanha, é o perído que a Inglaterra mais crecer. Incorpora a Irlanda e a Escócia, dissolve o Parlamento (1653) e proclama-se Lorde Protector. 

O novo regime regressa aos princípios de governo moderados. A sua política assegura a prosperidade da burguesia mercantil de Londres. Mas o regime sustenta-se basicamente graças à sua figura, pelo que à sua morte se reinstala a monarquia na pessoa de Carlos II.






História da Pizza

Não, a pizza não é de origem italiana como todo mundo pensa. Há seis mil anos antes de Cristo, os
Os egípcios já haviam desenvolvido a receita de uma massa, resultado da farinha e água. A receita egípcia percorreu todas as civilizações da época, como a hebraica, babilônica, etc, inclusive os hebreus desenvolveram o “Pão de Abraão”, algo muito próximo da massa de pizza. Após isso, os gregos deram outro avanço misturando farinha de trigo juntamente com o arroz e assando em tijolos quentes. Os fenícios deram outro passo para chegar á delícia, adicionaram cebolas e carnes por cima da massa Aí chega a conhecidíssima e mais importante contribuição: a italiana. Os turcos muçulmanos adotavam o costume dos fenícios durante a Idade Média e devido às cruzadas, a prática chegou à Itália através do porto de Nápoles. No começo, as pizzas eram destinadas aos italianos pobres, para acabar com a fome do povo, sendo adicionada à massa, apenas algumas ervas e azeites, além disso, a pizza era comida semelhantemente a um sanduíche.
A pizza redonda surgiu na cidade de Nápoles, considerada o berço da pizza. Nessa época, já eram adicionados à pizza, o tomate, descoberto na América, toucinho, peixes fritos e queijo. A fama da pizza se espalhou pelo mundo inteiro, surgindo então, a primeira pizzaria da história: Port'Alba. Nessa pizzaria, vários artistas se encontravam, retirando definitivamente, o estereótipo de “alimento dos pobres”. No Brasil, a pizza chegou através de imigrantes italianos na década de 50 e passou a ser servida em quase todas as cidades brasileiras. A pizza é algo tão popular que no dia 10 de julho é comemorado o dia da pizza no Brasil.

HEROICO, VASCÃO VENCE FLU E SEGUE NA BRIGA PELO PENTA: 2 A 1

O Vasco tinha pouco mais de quatro minutos para fazer um gol e evitar o título antecipado do Corinthians. Fez. Com a dose de superação que se tornou peculiar no time em 2011, Bernardo marcou o gol da vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense e manteve acesa a chance de título brasileiro.
O time cruz-maltino chega aos 68 pontos contra 70 do Timão. Na última rodada, o futuro campeão será decidido à base de rivalidades. Vasco e Flamengo duelam no Engenhão e Corinthians e Palmeiras se enfrentam em Volta Redonda.
Para levantar o quinto Brasileirão de sua história, o time vascaíno precisa vencer o maior rival e torcer para o Corinthians perder o seu duelo regional. Mas a calculadora ficou em segundo plano depois do jogo deste domingo.
Depois de um primeiro tempo pautado pelas chances perdidas e um início de etapa final calcado nas faltas violentas, os times acordaram quando souberam da vantagem do Corinthians em Florianópolis.

sábado, 26 de novembro de 2011

História do Sorvete


 
Os indícios mais antigos a respeito de algo parecido com o sorvete se encontram na antiga civilização chinesa, na qual se fazia um doce gelado com neve, suco de fruta e mel. Alexandre o Grande, é visto para muitos historiadores como o introdutor do sorvete na Europa, mudando um pouco o método de fabricação: ao invés de se utilizar a neve, diretamente, uma mistura de salada de frutas embebida em mel era resfriada em potes de barro guardados na neve.
Em 1292, através da viagem do italiano Marcopolo à China, diversas novidades foram trazidas para a Itália; uma delas era o sorvete feito com leite. Essas iguarias ficaram bastante populares na França por volta de 1500, porém apenas a realeza tinha acesso às novidades, sendo que as receitas se sofisticaram bastante nesse período. No final do século XVIII, os sorvetes cremosos já haviam saído da elite e passaram a estar presentes em todas as camadas sociais, tendo também, alcançado enorme popularidade nos Estados Unidos por meio dos colonos ingleses.
Mesmo com todo o sucesso do sorvete, sua fabricação ainda era difícil. Isso foi resolvido em 1846, quando a norte-americana Nancy Johnson inventou um congelador que agitava uma mistura dos ingredientes. Em 1851, o leiteiro Jacob Fussel abriu em Baltimore, a primeira fábrica de sorvetes, se tornando o primeiro a produzir o produto em larga escala.
Assim, o sorvete ganhava uma popularidade ainda maior, e os EUA se consolidavam como os maiores produtores do mundo. Foram os americanos, inclusive, que no fim do século 19 criaram as três receitas mais famosas de sorvete: o sundae, a banana split e o ice cream soda, os quais fazem sucesso até hoje e são símbolos da cultura do país.

Europa: a dor do crescimento



Há 60 anos, seis nações do Velho Continente se uniram para tentar garantir a paz na região. Hoje, com 27 Estados, a União Europeia tenta superar as diferenças entre seus membros para sobreviver à crise econômica.

 Há 60 anos, seis países da Europa resolveram se unir e criar uma parceria político-econômica para garantir a paz no continente, depois de décadas de combates sangrentos. Assim nasceu a União Europeia (UE), que não parou de crescer e hoje congrega 27 países. Em tempos de crise econômica, os princípios mais básicos dessa união têm voltado à tona. A UE tenta superar as discordâncias entre seus Estados membros, manter o esforço de integração e criar novas políticas e instrumentos para enfrentar a crise.

Logo depois da Segunda Guerra Mundial, a Europa devastada foi separada em dois pelos acordos de Ialta. Na época, os países da Europa ocidental encontravam-se ao mesmo tempo sob a ameaça soviética e em um estado de dependência em relação aos Estados Unidos, que financiaram a reconstrução do Velho Continente. Um ano depois de o Plano Marshall (Programa de Recuperação Europeia) entrar em vigor, em 1947, foi criada a Organização Europeia de Cooperação Econômica (desde 1961 Escritório de Cooperação e Desenvolvimento Econômico, OCDE), um organismo destinado a garantir a repartição dos créditos americanos entre os Estados beneficiários e também facilitar as trocas econômicas europeias, para libertar-se da ajuda americana.

Em março de 1948, foi assinado o Tratado de Bruxelas, que instituiu a União da Europa Ocidental e criou uma aliança, por 50 anos, entre Bélgica, França, Grã-Bretanha, Luxemburgo e Holanda, “contra qualquer agressão”. Em maio daquele ano, Winston Churchill – que desde setembro de 1946 já havia lançado a ideia dos “Estados Unidos da Europa” – presidiu o Congresso para a Europa Unida, que reuniu 800 delegados de 19 países, em Haia.

A reunião resultou na criação, em 1949, do Conselho da Europa, cuja missão era estabelecer uma união política, econômica, cultural e social entre os países. Composto inicialmente por dez Estados (Bélgica, Dinamarca, França, Grã-Bretanha, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Noruega.(In: História Viva).

Hoje na História

Em 26 de Novembro de 1476,falso vampiro,  Drácula ou Vlad, III o empalador,chega pela 3ª vez ao trono da Valáquia,na Romênia.Reinou em 1448,mas foi deposto meses depois.Em 1456,assumiu novamente o poder e combateu seus opositores com truculência vem daí o apelido de empalador-,até ser deposto po seu irmão Radu.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Educar para Crescer

A Maçonaria no Brasil

Desde a crise do Antigo Sistema Colonial, a maçonaria está presente em nossa história, destacando-se inicialmente, entre alguns revolucionários da Inconfidência Mineira e da Conjuração Baiana no final do século XVIII. Nesse período que antecede a Independência, a maçonaria assumiu uma posição avançada, representando um importante centro de atividade política, para difusão dos ideais do liberalismo anticolonialista. Sua influência cresceu consideravelmente durante o processo de formação do Estado Brasileiro, onde apareceu como uma das mais importantes instituições de apoio à independência, permanecendo atuante ao longo de todo período monárquico no século XIX. Nesse processo, a história do Brasil Império é também a história da maçonaria, que vem atuando na política nacional desde os primeiros movimentos de independência, passando pelos irmãos Andradas no Primeiro Reinado, até as mais importantes lideranças do Segundo Império, no final do século XIX.

                  O QUE É A MAÇONARIA ?Trata-se de uma associação semi-secreta, difundida no mundo todo, que adota os princípios de fraternidade e da filantropia entre seus membros. A maçonaria discrimina as mulheres, sendo composta principalmente por profissionais liberais, que se iniciam através de rituais incluindo juramentos de fidelidade e uma série de simbolismos, onde a moral, a fraternidade e a retidão são representadas pelo livro sagrado, pelo compasso e pelo quadrado. No cotidiano os maçons se comunicam através de sinais secretos, senhas e cumprimentos especiais. A maçonaria não é uma seita religiosa, embora o único obstáculo para aceitação de um novo membro seja o ateísmo, já que os maçons professam a crença em um ser supremo. Ela é supra-religiosa, pois são aceitos cristãos, judeus, muçulmanos, budistas e qualquer homem de fé.




Hoje na História

Em 25 de Novembro de 1346,um Tsunami devasta Nápoles e a então poderosa e riva República marítima de Amalfi.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Como era um banheiro na Antiguidade?

Banheiros no interior de casas começaram a surgir ainda no terceiro milênio antes de Cristo. Escavações arqueológicas mostraram vestígios dessas construções em cidades localizadas no oeste da atual Índia. No Ocidente, porém, a história do banheiro teve uma evolução bem diferente. Na Grécia do século 5 a.C., por exemplo, as residências não contavam com toaletes e os gregos preferiam mesmo era se aliviar ao ar livre. Isso ainda ocorria na Roma do início da era cristã, quando também era comum o uso de penicos. Mas, se não gostavam de banheiros privados, os romanos adoravam fazer suas necessidades em público, em construções comunitárias anexas a termas. A expansão do Império Romano levou esse conceito do banheiro público a outras partes do mundo antigo. Mas, quando a grande potência se enfraqueceu, a partir do século 5, esse tipo de construção caiu em desuso. Dentro das residências, os banheiros só começariam a se popularizar na Europa em 1668, quando o Comissariado de Polícia de Paris, na França, emitiu um decreto determinando que todas as casas construídas na cidade a partir dali deveriam ter esse importante cômodo.
Tem gente! Locais eram públicos e contavam com esgoto, mas a higiene era feita na raça Trono caprichado
Foi no Egito, em torno de 2100 a.C., que surgiram as primeiras latrinas usadas por pessoas sentadas, criando um padrão empregado até hoje. Cerca de mil anos depois, habitantes da ilha de Bahrein, no Golfo Pérsico, inventaram um mecanismo pioneiro de descarga hidráulica
Tudo pelo cano
A civilização de Harappa, que viveu no oeste da Índia por volta de 2500 a.C., já tinha latrinas com água corrente. Elas eram ligadas a canais construídos com tijolos e faziam parte de um sistema sanitário que incluía câmaras e bueiros. Grandes complexos de esgoto seriam feitos nos primeiros anos da era cristã pelos romanos
Ele & Ela
Na Roma antiga, os banheiros públicos, além de servir para reunir pessoas, também eram freqüentados tanto por homens como por mulheres. Só não há registros históricos precisos que apontem se latrinas lado a lado, por exemplo, eram compartilhadas por indivíduos de sexos diferentes
Alívio coletivo
Os romanos implantaram banheiros públicos, associados às casas de banho. Era costume entre eles promover debates, banquetes e encontros cívicos em latrinas coletivas, instaladas em grandes bancadas de pedra. Embaixo delas passavam os canais de água corrente, usados para carregar os dejetos até rios distantes
Limpeza difícil
Nos banheiros primitivos, não havia preocupação em oferecer ao usuário material para higiene íntima. O jeito era as pessoas se limparem com o que estivesse à mão, como água, grama e até areia! O papel higiênico só seria inventado em 1857, nos Estados Unidos, por Joseph Cayetty, que pela primeira vez lançou no mercado esses rolos de papel macio.

Quem eram os bobos da corte?

  1. Tudo indica que eram os melhores comediantes da sua época, a Idade Média. Ao contrário do que muita gente pensa, esses plebeus pagos para entreter a nobreza e a realeza não eram loucos, nem faziam parte do time de vítimas de deformidades físicas, como corcundas e anões, que muitas cortes adotavam como circo particular. "Os bobos da corte não eram nada bobos. Eles possuíam várias habilidades: versejavam, faziam malabarismos e mímica. Eram, principalmente, gente com talento, sabedoria e sensibilidade para divertir os outros", afirma o historiador Nachman Falbel, da USP.
  2. Principalmente nos séculos XIV e XV, o bobo fazia parte do grupo de artistas sustentados pelas cortes, junto com pintores, músicos e poetas. Quem melhor definiu sua posição junto aos poderosos foi o gênio do teatro inglês William Shakespeare (1564-1616), que destacou a figura dos bobos dando a eles papéis de grande importância em sua obra. "Em peças como Rei Lear e A Noite de Reis, o bobo é o mais esperto dos personagens. Ele tem licença para falar aquilo que ninguém mais ousa dizer", diz John Milton, professor de Literatura Inglesa da USP. A liberdade do personagem é tão grande que ele chega a criticar os próprios reis, com comentários ácidos e que divertem o público. "No teatro de Shakespeare, o público não ri dos bobos da corte, ri junto com eles", afirma Milton.

A Santa Inquisição

França, Orleans, 1022. Para quem considerava a Igreja dispensável e acreditava que o Reino de Deus estaria no coração de cada um, foi dado um recado: organizou-se ali o primeiro grande Tribunal Público Medieval contra a heresia. Nas temidas cortes da Inquisição, a acusação era sinônimo de condenação e a condenação uma sentença de morte das mais variadas; flageladas e mutiladas pelos torturadores, a carne dilacerada e os ossos quebrados, as vítimas confessavam coisas absurdas; os que tivessem sorte seriam decapitados ou mortos de maneira relativamente mais humana; os azarados, queimados vivos e em fogueira de madeira verde para que a agonia se prolongasse. Os inquisidores estavam ali enquanto o fogo martirizava a vítima, e incitavam-na, piedosamente, a aceitar os ensinamentos da "Igreja" em cujo nome ela estava sendo tratada tão "misericordiosamente". Para que houvesse um contraste com a tortura pelo fogo, também praticavam a da água: “Amarrando as mãos e os pés do prisioneiro com uma corda trancada que lhe penetrava nas carnes e nos tendões, abriam a boca da vítima a força despejando dentro dela água até que chegasse ao ponto de sufocação ou confissão...” Foi uma verdadeira passagem de terror, que durou aproximadamente 300 anos ceifando a vida de milhares de inocentes que não tiveram nem a opção de lutar pela sua própria liberdade de expressão. Esse frenesi de ódio e homicídio alastrou-se como fogo em diversos lugares incendiando a vida civilizada; França, Itália, Alemanha, Espanha, Países Baixos, Inglaterra, e por um breve período, saltaria o Atlântico inflamando até o Novo Mundo.

Hoje na História

Em 24 de Novembro de 1859, Charles Daewin,publica a A Origem das Espécies.O livro ficou na gaveta por 19 anos.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sugestão de Livro

O livro, Uma Breve História do Mundo, faz um relato de forma sucinta, porém é muito interessante as novas informações, em que nos traz à lume particularidades que foram ignoradas ou iniquizadas pelos historiadores. A obra de Bainey é de uma leitura simples e bastante elucidatória, na qual é descontraída e agrada aos leitores, inclusive eté aos mais relapsos; faz um resumo da História Mundial, por isso que o título é Uma Breve História do Mundo, porque os assuntos, os eventos, os temas, os sub-temas referem-se à passagem ou à evolução histórica humana na superfície terrestre. Dividido em três temas gerais, o autor foi menos cansativo do que as versões didáticas, a que fazem uma progressividade na ordem da divisão cronológica e espaço-geográfico, já Geoffrey

Qual foi a guerra mais curta da história?

Foi um conflito ocorrido no final do século 19 que durou apenas 45 minutos, só a metade de um jogo de futebol! Ele envolveu a Inglaterra e um sultão da ilha de Zanzibar, no leste da África. Ingleses e alemães disputavam o controle territorial da região, que estava sob influência dos britânicos. Quando o sultão de Zanzibar morreu, em 1896, um de seus filhos ocupou o trono com apoio da Alemanha, irritando os ingleses, que temiam perder poder na área e exigiram sua renúncia. Em resposta, o novo sultão reuniu um exército de 2 500 soldados de origem árabe e declarou guerra aos britânicos. Pouco antes de a crise estourar, a Inglaterra, prevendo a encrenca, já havia enviado para a região uma pequena frota de canhoneiras. Essas embarcações de guerra bombardearam a ilha no dia 27 de agosto de 1896 e obtiveram a rendição do novo sultão de Zanzibar menos de uma hora depois de iniciado o conflito. Mas essa é uma guerra que pertence apenas às listas de curiosidades, não tendo causado maiores conseqüências. Já no século 20, duas das guerras mais curtas da história deixaram marcas permanentes no cenário político do Oriente Médio, criando problemas que se estendem até hoje. Uma delas foi a Guerra de Suez, em 1956, que durou em torno de uma semana, opondo Inglaterra, França e Israel contra o Egito, pelo domínio do Canal de Suez - que ao fim dos combates permaneceu sob controle egípcio. Outro conflito relâmpago e ainda mais marcante do século 20 foi a Guerra dos Seis Dias, travada em 1967, quando Israel derrotou as forças árabes do Egito, da Síria e da Jordânia em menos de uma semana, como mostra o infográfico destas páginas.

Como se escreve zero em números romanos?

Não se escreve. Os romanos não tinham um sinal para representar o zero porque simplesmente não precisavam representar o nada. Essa necessidade só surgiu quando se criou um sistema numérico posicional, ou seja, um sistema no qual a posição dos algarismos dá a eles valores diferentes. Complicado, né?! Para entender direitinho, pense nos números 35 (numeral arábico) e XI (11, em romanos). Agora inverta a posição dos algarismos e terá 53 e IX (9). No número arábico, "3" representa três dezenas, no primeiro caso, e três unidades, no segundo. Já no exemplo romano, "X" representa uma dezena nos dois casos. Portanto, o sistema romano não é posicional. "E daí?", pergunta você. Daí que, em um sistema posicional, o zero faz toda a diferença. E ao perceber isso, os hindus revolucionaram a matemática, criando uma representação numérica que possibilitou o desenvolvimento de cálculos no papel - os romanos só faziam contas no ábaco (aquele quadro cheio de bolinhas que correm de um lado para o outro). "Há quem diga que o zero é uma das maiores invenções da humanidade, por ter aberto espaço para a criação de todas as operações matemáticas que conhecemos hoje", diz o matemático Luiz Imenes, autor do livro Os Números na História da Civilização, entre outros. Na verdade, embora os hindus sejam geniais, eles se aproveitaram de outra sacada de gênio vinda dos babilônios. Foram eles que criaram o sistema posicional e, como conseqüência, a noção de zero também. Para contar 301 ovelhas, por exemplo, um pastor botava uma bolinha em um cesto que representava as unidades, nenhuma no das dezenas e três no das centenas. Os babilônios passaram isso para o papel (na época, uma tábua de barro) e no lugar do "nenhuma bolinha" puseram um espaço vazio (3_1). Os hindus aperfeiçoaram a idéia, criando um sinal para o zero (chamado shúnya). Aí passaram a criação para os árabes, que inventaram o sistema que usamos hoje.

Hoje na História

Em 22 de Novembro de 1718,o inglês Edward Teach,o pitata Barba Negra,morre em batalha na Carolina do Norte,nos atuais Estados Unidos.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Que rios inspiraram os nomes do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro?

RIO GRANDE DO SUL
Surgiu de um erro cartográfico. O nome vem de um vilarejo que demarcava a área da foz do rio Grande, que não era foz, mas a lagoa dos Patos.
RIO GRANDE DO NORTE
Originou do rio Potengi e ganhou o “Norte” em meados do século 18 – uma vez que já existia uma capitania de mesmo nome no sul do país.
RIO DE JANEIRO
O rio era a baía de Guanabara – confundida pelos portugueses. O “janeiro” se refere ao mês que eles chegaram às terras fluminenses, em 1502.

Por que o mar Morto tem esse nome?

Porque o excesso de sal nas suas águas torna a vida praticamente impossível por ali. Com exceção da bactéria Haloarcula marismortui, que consegue filtrar os sais e sobreviver nesse cemitério marítimo, todos os organismos que chegam ao mar Morto morrem rapidamente. Outra característica curiosa é que ninguém consegue afundar nas suas águas, graças novamente à alta concentração salina, que o torna muito mais denso do que o corpo humano. Os oceanos têm uma média de 35 gramas de sal por litro de água, enquanto o mar Morto tem quase 300 gramas. Isso se deve basicamente a sua localização - na divisa entre Israel e Jordânia. A região é quente e seca, o que acelera a evaporação e impede a reposição da água pela chuva - em um ano chove tanto quanto um dia chuvoso em São Paulo. Além disso, o mar Morto é o local mais baixo do planeta: alguns pontos ficam a mais de 400 metros abaixo do nível dos oceanos. Isso significa que grande parte das partículas que se soltam dos terrenos a sua volta escoam em sua direção. Para piorar, o rio Jordão, que ajuda a alimentá-lo, foi desviado em várias partes para irrigar plantações. Ou seja, com o perdão do trocadilho, o mar Morto está morrendo. O diretor do Instituto Geológico Israelense, Amos Bein, garante que ele não corre risco de secar completamente, mas, por via das dúvidas, já está em fase de planejamento o "Canal da Paz", um aqueduto de mais de 80 quilômetros que puxaria água do mar Vermelho para salvar esse "defunto".

De onde veio...o barco

Embora os vestígio mais antigos datem de 8000a.C,tudo indica que acerca de 40 milênios algumas sociedadesjá usavam tipos primitivos de embarcações para se descolcar para rios e mares.Seja para o comércio, para pesca ou para guerra,o barco moldou a trajatória do homem.Sua evolução,da canoa mais rudimentar aos modernos navios motorizados,ajuda a explicar a história da própria humanidade.

Dica de Filme

X Men First Class: A franquia X-men volta às telonas com um prelúdio, para mostrar que ainda tem muito o que contar. Cheia de elogios dos críticos e fãs, essa adaptação chega com grande prestígio para revelar a origem da equipe de mutantes mais lucrativa da história do cinema (e dos quadrinhos!).

A MONA LISA


A Mona Lisa
A história da pintura não é clara e foi alvo de muita discussão. De acordo com Vasari, a modelo é uma jovem mulher florentina (Mona) Lisa, casada com Francesco del Giocondo e por isso ficando conhecida como "La Gioconda". O trabalho provavelmente foi feito durante a segunda estada de Leonardo em Florença e ele gostou tanto de sua obra que a carregou consigo para a França, onde foi vendida à Francisco I. Há controvérsias sobre esta teoria para a origem do quadro, pois Leonardo sempre mantinha registros dos modelos utilizados nas pinturas e não há um para a Mona Lisa. Outra teoria é a de que a Mona Lisa teria sido um autoretrato de Leonardo, tese apoiada através da digitalização dos dois retratos e superposição das imagens, mostrando claramente que os traços faciais da Mona Lisa se encaixam nos de Leonardo da Vinci. Algumas curiosidades: Mona Lisa foi retratada sem sobrancelhas, como era costume entre as mulheres da época renascentista; os cantos da boca de Mona Lisa são indefinidos, por isso se diz que ela tem um "sorriso enigmático"; a posição das mãos de Mona Lisa serviu de modelo para pintores durante muitos anos; no fundo da pintura, Da Vinci utilizou a técnica da perspectiva aérea, novidade para a época.

Hoje na História

Em 21 de Novembro de 1783,os franceses Jean François Pilântre de Rozier e François Laurent,marquês de Arlandes,fazem o primeiro voo em um balão de ar quente.

domingo, 20 de novembro de 2011

DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA



Zumbi foi o grande líder do quilombo dos Palmares, respeitado herói da resistência antiescravagista. Pesquisas e estudos indicam que nasceu em 1655, sendo descendente de guerreiros angolanos. Em um dos povoados do quilombo, foi capturado quando garoto por soldados e entregue ao padre Antonio Melo, de Porto Calvo. Criado e educado por este padre, o futuro líder do Quilombo dos Palmares já tinha apreciável noção de Português e Latim aos 12 anos de idade, sendo batizado com o nome de Francisco. Padre Antônio Melo escreveu várias cartas a um amigo, exaltando a inteligência de Zumbi (Francisco). Em 1670, com quinze anos, Zumbi fugiu e voltou para o Quilombo. Tornou-se um dos líderes mais famosos de Palmares. "Zumbi" significa: a força do espírito presente. Baluarte da luta negra contra a escravidão, Zumbi foi o último chefe do Quilombo dos Palmares.
O nome Palmares foi dado pelos portugueses, em razão do grande número de palmeiras encontradas na região da Serra da Barriga, ao sul da capitania de Pernambuco, hoje, estado de Alagoas. Os que lá viviam chamavam o quilombo de Angola Janga (Angola Pequena). Palmares constituiu-se como abrigo não só de negros, mas também de brancos pobres, índios e mestiços extorquidos pelo colonizador. Os quilombos, que na língua banto significam "povoação", funcionavam como núcleos habitacionais e comerciais, além de local de resistência à escravidão, já que abrigavam escravos fugidos de fazendas. No Brasil, o mais famoso deles foi Palmares.
O Quilombo dos Palmares existiu por um período de quase cem anos, entre 1600 e 1695. No Quilombo de Palmares (o maior em extensão), viviam cerca de vinte mil habitantes. Nos engenhos e senzalas, Palmares era parecido com a Terra Prometida, e Zumbi, era tido como eterno e imortal, e era reconhecido como um protetor leal e corajoso. Zumbi era um extraordinário e talentoso dirigente militar. Explorava com inteligência as peculiaridades da região. No Quilombo de Palmares plantavam-se frutas, milho, mandioca, feijão, cana, legumes, batatas. Em meados do século XVII, calculavam-se cerca de onze povoados. A capital era Macaco, na Serra da Barriga.
A Domingos Jorge Velho, um bandeirante paulista, vulto de triste lembrança da história do Brasil, foi atribuído a tarefa de destruir Palmares. Para o domínio colonial, aniquilar Palmares era mais que um imperativo atribuído, era uma questão de honra. Em 1694, com uma legião de 9.000 homens, armados com canhões, Domingos Jorge Velho começou a empreitada que levaria à derrota de Macaco, principal.
A lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Nas escolas as aulas sobre os temas: História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, propiciarão o resgate das contribuições dos povos negros nas áreas social, econômica e política ao longo da história do país.

VASCÃO VENCE O AVAÍ E DORME LÍDER DO BRASILEIRÃO: 2 A 0

As noites de sábado não têm reservado bons momentos para os times que tentam assumir, mesmo que temporariamente, a liderança do Campeonato Brasileiro. Para os jogadores do Vasco, que venceram o Avaí por 2 a 0, em São Januário, entretanto, esta noite será tranquila e cheia de sonhos grandiosos. Sonhos embalados pela liderança recém-conquistada e a chance palpável de título que ela representa. Para os avaianos, o pesadelo da segunda divisão virou realidade matemática.

sábado, 19 de novembro de 2011

Escudo dos Clubes


Santos
 O primeiro distintivo do peixe seguia as cores originais de 1912: azul,branco e dourado.O avô do escudo atual é do escudo atual é do ano seguinte-ele ganhariam o layout usado até hoje nos anos 1940.

Mito de Prometeu


O Céu e Terra já estavam criados. A parte ígnea, mais leve, tinha-se espalhado e formado o firmamento. O ar colocou-se de seguida. A terra, como era mais pesada, ficou por baixo e a água ocupou o ponto inferior, fazendo flutuar a terra.
Neste mundo assim criado, habitavam as plantas e os animais. Mas faltava a criatura na qual pudesse habitar o espírito divino. Foi então que chegou à terra o Titã Prometeu, descendente da antiga raça de deuses destronada por Zeus.
O gigante sabia que na terra estava adormecida a semente dos céus. Por isso apanhou um bocado de argila e molhou-a com um pouco de água de um rio. Com essa matéria fez o homem, à semelhança dos deuses, para que fosse o senhor da terra.
Tirou das almas dos animais características boas e más, animando assim a sua criatura. E Atena, deusa da sabedoria, admirou a criação do filho dos Titãs e insuflou naquela imagem de argila o espírito com o sopro divino.
Foi assim que surgiram os primeiros seres humanos, que logo povoaram a terra. Mas faltavam-lhes conhecimentos sobre os assuntos da terra e do céu. Vagueavam sem saber a arte da construção, da agricultura, da filosofia. Não sabiam caçar ou pescar - e nada sabiam sobre a sua origem divina.
Prometeu aproximou-se e ensinou às suas criaturas todos esses segredos. Inventou o arado para o homem poder plantar, a cunhagem das moedas para que houvesse o comércio, a escrita e a extracção do minério. Ensinou-lhes a arte da profecia e da astronomia, enfim todas as artes necessárias ao desenvolvimento da humanidade.
No entanto faltava-lhes ainda um último dom para se puderem manter vivos - o fogo. Este dom, entretanto, havia sido negado à humanidade pelo grande Zeus. Porém, Prometeu apanhou um caule do nártex, aproximou-se da carruagem de Febo (o Sol) e incendiou o caule.
Com esta tocha, Prometeu entregou o fogo para a humanidade, o que lhe dava a possibilidade de dominar o mundo e os seus habitantes.
Zeus, porém, irritou-se ao ver que o homem possuíra o fogo e que a sua vontade tinha sido contrariada.
Por isso tramou no Olimpo a sua vingança. Mandou que Hefesto fizesse uma estátua de uma linda donzela, a que chamou Pandora - "a que possui todos os dons",(uma vez que cada um dos deuses deu à donzela um dom).
Afrodite deu-lhe a beleza, Hermes o dom da fala, Apólo, a música. Vários outros encantos foram consedidos à criatura pelos deuses.
Zeus pediu ainda que cada imortal reservasse um malefício para a humanidade.
Esses presentes maléficos foram guardados numa caixa, que a donzela levava nas mãos. Pandora, então, desceu à terra, conduzida por Hermes, e aproximou-se de Epimeteu - "o que pensa depois", o irmão de Prometeu - "aquele que pensa antes" e diante dele abriu a tampa do presente de Zeus.
Foi então que a humanidade, que até aquele momento havia habitado num mundo sem doenças ou sofrimentos, se viu assaltada por inúmeros malefícios. Pandora tornou a fechar a caixa rapidamente, antes que o único benefício que havia na caixa escapasse - a esperança.
Zeus dirigiu então a sua fúria contra o próprio Prometeu, mandando que Hefesto e seus serviçais Crato e Bia (o poder e a violência) acorrentassem o Titã a um penhasco do monte Cáucaso. Mandou ainda uma águia devorar diariamente o fígado de Prometeu que, por ser ele um Titã, se regenerava.
O seu sofrimento durou por inúmeras eras, até que Hércules passou por ele e viu o seu sofrimento. Abateu a gigantesca águia com uma flecha certeira e libertou o cativo das suas correntes.
Entretanto, para que a vontade de Zeus fosse cumprida, o gigante passou a usar um anel com uma pedra retirada do monte. Assim, Zeus sempre poderia afirmar que Prometeu se mantinha preso ao Cáucaso.

Hoje na História

Em 19 de Novembro de 1819, o Museu do Prado é aberto em Madri,na Espanha.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Obras apreendidas vão para museus

Projeto de lei autoriza Instituto Brasileiro de Museus a encaminhar objetos de arte recolhidos pela Justiça a museus e centros culturais.

Os bens de valor artístico, histórico e cultural apreendidos pela Justiça terão agora seu destino decidido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), assim que o Senado referendar o projeto de lei que autoriza repassar obras para museus federais, estaduais e municipais. A proposta já foi aprovada por unanimidade, em caráter conclusivo, pela Câmara dos Deputados e aguarda uma decisão do Senado.
Com a nova lei, o Ibram, ao lado do Conselho de Patrimônio Museológico, passará a decidir o destino dos bens apreendidos em troca do pagamento de dívidas, sonegação de impostos, controle aduaneiro e casos de lavagem de dinheiro, entre outras irregularidades. “Em vez de o juiz decidir com quem fica o bem, seu destino mais adequado será determinado pelo Ibram”, afirma José do Nascimento Júnior, presidente do instituto. Como exemplo, ele cita o caso da falência do Banco Santos e o que aconteceu com a vasta coleção de obras de arte de seu antigo dono, Edemar Cid Ferreira. “O destino dessas obras ainda não foi decidido”, conta, mesmo passados anos da falência do banco. “É muito positivo criar uma política cultural para resolver esse tipo de situação, para evitar que o patrimônio seja tratado de forma inadequada”, completa.(Fonte: História Viva)






Rio Grande do Norte descumpre Lei do Piso Nacional do Magistério

O Rio Grande do Norte está incluído entre os 17 Estados brasileiros que não cumprem a lei do Piso Nacional do Professor.

Reportagem do jornal Folha de São Paulo mostrou que no Estado potiguar não está sendo cumprida a determinação legal de que os docentes passem ao menos 33% do tempo fora da sala de aula para dar assistência aos alunos e preparar aulas.

Em situação semelhante ao do Rio Grande do Norte estão outros 14 Estados. E no total são 17 que não cumprem a determinação de pagar o piso nacional do professor que é de R$ 1.187.

A obra -prima que nasceu de uma aposta

Numa noite de 1683, 3 cérebros luminosos Edmond Halley ( o astrônomo que batiza o cometa que visita a terra a cada 76 anos),Robert Hooke ( o primeiro a descrever uma célula) e Christopher Wren (astrônomo e arquiteto famoso)-marcaram um jantar.A conversa enveredou para o movimento dos corpos celestes e Wren resolveu oferecer um prmio de 40 xelins,equivelente a algumas semanas de trabalho,para quem oferecesse uma solução para a questão.
Halley ficou tão obececadoque,um ano depois,resolveu viajar a Cambridge e fazer a pergunta a ninguém menos que Isaac Newton.O físico e matemático disse a Halley,na lata,que o movimento era elíptico.''Eu já calculei''.Mas depois de uma busca pela casa não encontrou os cálculos.''Isso era espantoso-como se alguém dissesse que descobrira a cura do câncer,mas se esquecera de onde guardara a fórmula'',registra Bill Bryson em Breve História de quase tudo.A conversa terminou com Newton dizendo a Halley que iria refeazer os cálculos e escrver um artigo.Dois anos depois,respondeu á pergunta( e muitas outras também) na obra-prima Princípia. Ninguem sabe onde foram para os 40 xelins da aposta.(Fonte: Aventuras na História).

Hoje na História

Em 18 de Novembro de 326 d.C, consagração da 1ª Basílica de São Pedro, em Roma.A 2ª foi construída sobre a primeira,entre 1506 e 1626,e consagrada no mesmo dia em 1626.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A pobre e conflituosa Etiópia já foi um império

Vira e mexe, o mundo volta suas atenções para a Etiópia. E geralmente não é boa notícia. Nos últimos anos, o foco foi a tensão entre o país e a vizinha Eritreia. As duas nações, que estão entre as mais pobres do mundo, eram um só país até 1993, quando os eritreus se tornaram independentes. As capitais, Adis-Abeba e Asmará, mantiveram bom relacionamento até 1997, quando a Eritreia decidiu adotar moeda própria, o nafka, aumentando consideravelmente os custos das transações etíopes com o vizinho.

As tensões cresceram e, em maio de 1998, os dois países entraram em guerra. O conflito, sob o pretexto da disputa de fronteiras, matou cerca de 120 mil pessoas e forçou o êxodo de 1,5 milhão. Em 2000, foi anunciado o cessar-fogo. A Etiópia perdeu de vez sua comunicação com o mar. Em 2009, a Eritreia foi condenada a pagar 10 milhões de dólares ao vizinho.

A Etiópia, porém, já viveu dias de glória. Conhecida como Abissínia, ela teria sido fundada em 1000 a.C. A tradição diz que o fundador foi Menelik I, um dos filhos de Salomão, rei dos judeus. Localizada na região em que o mar Vermelho se encontra com o oceano Índico, a região foi, justamente por isso, bastante disputada - mas não se rendeu aos conquistadores. Os árabes a atacaram no século 7, e os portugueses, no século 15. Os italianos foram os que mais investiram: no século 19 e na década de 1930, quando Mussolini conseguiu ocupar o país por cinco anos. A Etiópia só sucumbiu uma vez - exatamente contra os eritreus. 



História sofrida e  Recentes problemas que afetaram o país
Além da Eritreia, Djibuti, Somália, Quênia e Sudão - também miseráveis - fazem fronteira com a Etiópia. O país tem quase 90 milhões de habitantes e seu PIB per capita é de mil dólares por ano. (No Brasil, esse valor é de 10,9 mil) Confira abaixo os problemas que o país enfrenta desde o século 19.
1896 - A Itália tenta conquistar também a Etiópia, antiga Abissínia, lugar com rica tradição cultural, mas acaba derrotada.
1936 - Tropas de Benito Mussolini ocupam o país de 1936 a 1941.
1974 - Uma disputa territorial com a Somália, revoltas, desemprego, corrupção e, em 1973, a morte de cerca de 300 mil por inanição motivam a deposição do ditador Hailé Sélassié.
1977 - Sob regime socialista, a Etiópia é invadida por tropas da Somália. Cuba e União Soviética dão suporte e a ocupação somali é contida.
1984 - A fome mata quase 1 milhão de pessoas no país.
1989 - O regime comunista perde forças, e seus opositores formam uma guerrilha contra o governo.
1991 - A coalizão de grupos rebeldes (Frente Revolucionária Democrática do Povo Etíope), assume o governo.
1995 - A Constituição da República Democrática da Etiópia cria normas políticas, mas os conflitos continuam. (Fonte: Aventuras na História).

Mulheres de Roma: Messalina

Valéria Messalina, cujo nome transformou-se em sinônimo de "mulher lasciva e dissoluta em excesso", segundo definição do dicionário Aurélio, foi uma figura pérfida, capaz de grandes atrocidades. Quando morreu, aos 22 anos, tinha uma história abarrotada de escândalos marcados por sua ninfomania e obsessão pelo poder. Messalina nasceu em berço de ouro, no ano 24 da era cristã. Desfrutou de muitos privilégios e, na corte do imperador Calígula, fez sua escola em meio a um período da época romana marcada por derramamentos de sangue, numa atmosfera impregnada por perversões sexuais. Com 15 anos, Messalina conheceu Tibério Claudio Cesar, 35 anos mais velho e tio de Calígula. Era um homem sem prestígio e considerado apenas um aleijado disforme, apresentando sintomas de paralisia infantil. Proclamado imperador após a morte de Calígula, casou-se com Messalina: ele encantado com sua beleza e jovialidade, ela visando aliar-se a uma família poderosa. Já no começo do casamento, Messalina tinha uma espécie de time de amantes e sua vida desregrada era conhecida em toda Roma. Depois de diversos e rumorosos casos, apaixonou-se por um cônsul, Caio Cilio. Tendo contraído matrimônio com ele em uma cerimônia pública enquanto Claudio estava em Ostia (fontes divergem se antes teria havido o divórcio do imperador ou se sua intenção era usurpar o trono), Messalina estava ao lado da mãe escrevendo cartas de perdão ao imperador quando chegaram os guardas enviados para executá-la. Ainda tentou o suicídio cortando os pulsos com uma adaga, mas fracassou. Um centurião terminou o serviço apunhalando-a até a morte.

Hoje na História


Em 17 de Novembro de 1869, o Canal de Suez,ligando o mar vermelho ao mar mediterrâneo é inaugurado.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A conrrida espacial Soviética

Uma viagem fotográfica pelo programa espacial da URSS, que quase sempre superou os americanos.

1. O pai das viagens espaciais
Os ianques podem idolatrar Robert Goddard e o alemão Wernher Von Braun, mas o 1º sujeito a desenvolver a ciência de foguetes foi o camarada Konstantin Tsiolkovsky. Em 1903, ele inventou o negócio todo, propondo como veículos poderiam atingir o espaço, a velocidade para entrar em órbita e até a construção de foguetes a hidrogênio e oxigênio líquidos.
 

2. Primeiro satélite, cão e homem no espaço
A era espacial começou com o Sputnik, primeiro satélite artificial, com 58,5 cm de diâmetro, lançado em outubro de 1957. Um mês depois, outro choque, com o primeiro animal no espaço: a cadela Laika, no Sputnik 2. Em 12 de abril de 1961, o planeta Terra tomou conhecimento da palavra cosmonauta com Yuri Gagarin, que deu uma volta em torno do planeta em 104 minutos e voltou vivo. Enquanto isso, onde estava a Nasa? Ah, foram os primeiros a mandar um chimpanzé ao espaço...
 
 
 
3. A nave confiável
Em julho de 2011, a agência espacial russa proclamou: "Começa agora a era da Soyuz, a era da confiabilidade". Não, não foi nesse ano que a Soyuz foi inventada. O primeiro modelo - criado numa tentativa de vencer os americanos na conquista da Lua - foi lançado em 1967. Desde então, vem sendo usado consistentemente e, agora, com a aposentadoria dos ônibus espaciais americanos, é a única forma de acesso tripulado à Estação Espacial Internacional.
 
 
4. A mãe de todas as estações
Os americanos gostam de comemorar a Estação Espacial Internacional (ISS). Mas ela jamais existiria se não tivesse seguido os passos da soviética Mir. Suas operações foram iniciadas em 1986 e o complexo foi crescendo, com a adição de novos módulos. Até hoje, o recorde de permanência de um cosmonauta no espaço é o que foi conquistado a bordo da Mir, aposentada (e derrubada no Pacífico) em 2001.
 
 
5. Parece, mas não é
Você acha que este é um ônibus espacial americano? Não é. Trata-se do Buran, a versão soviética. É verdade que os Estados Unidos saíram na frente nesse negócio. Enquanto o Columbia fez seu primeiro voo em 1981, o Buran só decolou em 1988. Mas a versão soviética era mais sofisticada, tanto que realizou a missão automaticamente, sem tripulação, da decolagem ao pouso. E o que foi mais perspicaz: os soviéticos perceberam que esse negócio de ônibus espacial não era lá essas coisas e abandonaram o Buran depois do primeiro voo. Os equivalentes americanos foram aposentados em 2011, depois de 30 anos e 14 astronautas mortos. E agora ele precisam pegar carona nas velhas naves Soyuz, usadas há mais de 40 anos pelos russos para levar seus cosmonautas ao espaço.
 
 
 
 

O Imperador Filósofo

O imperador Marco 

o Aurelio foi ao mesmo tempo um governante exemplar (tendo posto à prova seus dotes militares frente aos numerosos inimigos que ameaçavam as fronteiras do império, desde a Partia até a Germânia) e um filósofo, que em sua obra "Meditações", escrita durante suas campanhas, nos revela seus pensamentos mais íntimos. Nos retratos antigos de Marco Aurelio, conhecemos bem seus traços: cabelos crespos, expressão melancólica, barba cerrada, apropriada aos filósofos e atitude resoluta. Em uma das máximas escritas em seu livro, conclui: "É ridículo não tentar evitar sua própria maldade, pois isso é possível, assim como é ridículo tentar evitar a maldade alheia, pois isso é impossível". Enfermo de peste, Marco Aurelio morreu em 17 de março de 180, aos 58 anos, em sua tenda às margens do rio Danúbio, durante uma de suas campanhas contra os bárbaros. Em seu último discurso, despediu-se dos generais e delegou o comando supremo a seu único filho homem - Cômodo - que, esquecendo o exemplo do pai, rapidamente se converteu em um déspota cruel e fanático pelos jogos do circo.




Hoje na História

Em 16 de Novembro de 1938, a fŕmula Química do LSD é sintetizado pela primeira vez pelo cientista suiço Albert Hoffman.

Ontem na História


Em 15 de Novembro de 1889,o Marechal Manoel Deodoro da Fonseca na condição de chefe do exército brasileiro proclama a República no Brasil,acabando com a Monarquia.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sinos

Herdado dos portugueses, o hábito de fazer ecoar os sinos para marcar acontecimentos importantes virou rotina nas cidades do período colonial. Os sinos e os relógios das igrejas alardeavam incêndios e davam o "Toque do Aragão", que anunciava a todos a hora de se recolher para suas casas. Na época, muitos ganhavam a vida como sineiros. Para anunciar o nascimento dos filhos de gente rica e abastada, pagava-se quatro vinténs e meia pataca. Se a criança fosse do sexo masculino, o sino da matriz ecoava nove vezes; já para o nascimento das meninas, os sineiros davam sete badaladas. (Na foto, a Igreja de São Francisco de Paula, no Rio de Janeiro, em aproximadamente 1893 ou 1894. Vista tomada provavelmente da rua do Cano (atual Sete de Setembro). Em primeiro plano, telhados do casario, destacando-se a fachada de fundos da igreja (erguida entre 1759 e 1802).

Copa surgiu para curar as feridas da Primeira Guerra Mundial

Eleito presidente da FIFA em 1921, Jules Rimet tinha o projeto de usar o futebol para aproximar os povos após o conflito. Em 1930, o sonho se tornou realidade: há 80 anos nascia o evento esportivo mais popular do planeta.
Na baía de Villefranche-sur-Mer, em 21 de junho de 1930, um navio deslizava lentamente rumo ao horizonte. Saindo da França, seu destino era o Uruguai. A bordo, passageiros quase anônimos. Rapazes fortes e musculosos que enfrentavam a travessia para disputar a partida de abertura da primeira Copa do Mundo de futebol. Um batismo duplo, de certa forma. A maior parte deles jamais tinha se aventurado pelo mar, e a viagem até Montevidéu iria durar 15 dias. Por sorte, as condições meteorológicas se anunciavam favoráveis.

A bordo do Conte Verde, um homem de terno e gravata, cabelos brancos e bigode finamente talhado ostentava um sorriso discreto. Em sua bagagem, uma estatueta de 30 cm de altura e 4 kg, representando uma Vitória segurando sobre a cabeça um vaso octogonal: a Copa do Mundo, um troféu de ouro maciço produzido pelo escultor francês Abel Lafleur. O homem que cuidava desse precioso tesouro chamava-se Jules Rimet. Presidente da Federação Internacional de Futebol desde 1921, ele batalhava, havia quase dez anos, para organizar uma competição aberta às equipes do mundo inteiro. Seu leitmotiv: aproximar os jogadores dos dois hemisférios, em um espírito de fraternidade, e fazer do futebol o rei dos esportes atléticos.

As esperanças que ele depositava nessa primeira Copa do Mundo eram imensas. A poucas semanas do momento do primeiro confronto, ele rememorava o quanto tinha sido longa a estrada até o embarque para a América do Sul.

Nascido em 24 de outubro de 1873 em Theuley-les-Lavoncourt, um vilarejo de Haute-Saône, na região francesa de Franco-Condado, o pequeno Jules passou a infância entre a escola, a loja de produtos alimentícios do pai e o moinho do avô. A agricultura regional sofria então o impacto da guerra franco-prussiana de 1870. As condições de vida eram difíceis. Em 1885, com 12 anos, ele se juntou aos pais, que haviam partido em busca de uma vida melhor em Paris. Aluno estudioso, terminou o ensino médio e começou a estudar direito. Uma carreira jurídica se abria para ele. Mas seria essa sua verdadeira vocação?

Desafio Histórico

Quem sou eu?  
1.Fiquei órfão de pai quando criança.Minha mãe se casou com meu tio,professor da Universidade de Coimbra.
2.Fui embaixador Português em Londres.O Rei José I nomeou-me ministro.Fiz uma série de reformas sociais e econômicas.
3.Em 1775,um terremoto devastou Lisboa.Reformei a cidade e perdi tantas infomações que atribuem a mim a paternidade da Sismologia.
4.Para quem gosta de vinho: fui o responsável pela criação da primeira região produtora demarcada do mundo,no Alto Douro.
5.Expulsei os jesuítas de Portugal e do Brasil.Dei fim aos autos de fé da Inquisição e melhorei o traramento dado aos judeus convertidos.
6.Ah,brasileiros: acabei com as capitanias hereditárias e proibi a chamada língua-geral,que misturava Português e tupi

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