Prof.° Elisonaldo Câmara

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Mossoró/Guamaré / Pedro Avelino, Rio Grande do Norte, Brazil
Graduado em História pela UERN, Especialista em Geo-História, professor do município de Guamaré e do Estado do Rio Grande do Norte.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

BANDEIRAS E BRASÕES

DE ONDE VEM O APLAUSO?

Bater uma palma na outra é um hábito tão antigo quanto a humanidade,ou mais velho.bater palmas é o segundo instrumento musical mais antigo ( a voz é o primeiro).O uso religioso,no qual o aplauso pretendia chamar a atenção dos deuses e afastar maus espíritos,se confunde com as próprias religiões.
As plamas foram perdendo o valor religioso.No teatro grego,o gesto de bater palmas invocava os espíritos protetores das artes.O aplauso como manifestação de aprovação e entusiasmo também era utilizado no Império Romano para mostrar o agrado em relação a discursos políticos.
Em muitas culturas,o aplauso é um gesto autorreferente,no sentido de que se toca o próprio corpo,ou seja,o aplauso é uma forma de a plateia chamar a atenção para a própria presença.In: Aventuras na História.

O que de importante já aconteceu em 29 de fevereiro?

Desde 238 a.C.
A translação solar dura, na verdade, 365 dias e seis horas. Por isso, a cada quatro anos, é previsto um ano bissexto para sincronizar o calendário.
Leitura portuguesa
A Biblioteca Nacional de Portugal, patrimônio documental do país, recebeu o alvará de funcionamento em 29 de fevereiro de 1796 – na época, com o nome Real Biblioteca Pública da Corte.Foi a primeira na Europa a disponibilizar textos à população.
A serial killer Aileen Wuornos, que inspirou o filme Monster, nasceu nesta data em 1956.O cartunista brasileiro Jaguar também, em 1932.
O Nobel do cíclotron
Ernest Lawrence levou o conceituado prêmio de física, em 1939, pela invenção e pelo desenvolvimento do cíclotron – um acelerador de partículas.O invento tinha o objetivo de modificar átomos para criar novas formas de quimioterapia, embora tenha sido usado para fabricar armas nucleares.
E o Vento Levou...
O oscar! Em 1940, o épico do diretor Victor Fleming recebeu 13 indicações e faturou vários prêmios. Entre eles, o de melhor filme, melhor direção, melhor atriz e melhor atriz coadjuvante, para Hattie McDaniel, que se tornou a primeira negra a ganhar a estatueta.
Paz gelada
Em novembro de 1939, durante a Segunda Guerra Mundial, a União Soviética invadiu a Finlândia para tentar dominá-la, iniciando a Guerra Soviético-Finlandesa (ou Guerra de Inverno). As Forças Armadas do país não resistiram aos ataques e a negociação de paz começou em 29 de fevereiro do ano seguinte. O tratado foi assinado 12 dias depois.
Tchau, presidente!
Em 2004, o então presidente do Haiti, Jean-Bertrand Aristide, renunciou ao cargo e foi exilado na República Centro-Africana. A oposição partiu para a luta armada contra o governo, uma vez que acreditava que Aristide deixaria de convocar as eleições marcadas para aquele ano para tentar uma reeleição.In:  Biblioteca Nacional de Portugal.

Hoje na História

29 de Fevereiro

  • 1956 Anos JK: Fim da Revolta de Jacareacanga, um ensaio de golpe de estado no Pará.
  • 1988 Senegal: Decratado estado de emergência em Dacar, após protestos contra presidente Abdu Diuf.
  • 1996 Bósnia-Herzegovina: Fim do cerco a Sarajevo, 4 anos após referendo da separação da Iugoslávia.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A PRIMEIRA NOTÍCIA SOBRE A BASE AÉREA DE NATAL – 70 ANOS DE MUITA HISTÓRIA


                       UM LUGAR SIMPLESMENTE CONHECIDO COM “A BASE”
A primeira página da edição de 3 de março de 1942 do jornal “A Republica” mostra em destaque a primeira notícia sobre a criação da Base Aérea de Natal (BANT), ou simplesmente “A Base” para os natalenses.  Esta importante unidade militar, onde tantos potiguares serviram, ganhou um espaço na história durante a Segunda Guerra Mundial.
Foi criada no dia 2 de março de 1942, e ativada em 7 de agosto do mesmo ano, pelo Decreto Lei nº 4.142, assinado pelo então ministro da Aeronáutica do governo do presidente Getúlio Vargas, Salgado Filho. Em novembro do mesmo ano, passaram a conviver no mesmo aeródromo duas unidades militares, uma norte-americana e outra brasileira.
A brasileira ficava localizada no chamado Setor Oeste do aeródromo, e a americana no Setor Leste. O local era conhecido como “Trampolim da Vitória”, assim chamado por ser ponto obrigatório de passagem das aeronaves aliadas que se destinavam ao Teatro de Operações da África e da Europa
No período da 2ª Guerra, a Força Aérea Brasileira e a Marinha atuavam nas missões de patrulhamento e de cobertura a navios ou comboios, em cooperação com as forças navais e aéreas norte-americanas
Em 1946, com  término do conflito, a Bant passou a ocupar as instalações da base americana e, no decurso do tempo, a Organização teve diferentes finalidades: Centro de Instrução Militar e Centro de Formação de Pilotos Militares (CFPM), Centro de Aplicações Táticas e Recompletamento de Equipagens (Catre), e Comando Aéreo de Treinamento que, em 1° de janeiro de 2002, foi desativado e em seu lugar foi reativada a Base Aérea de Natal.
Subordinada ao Segundo Comando Aéreo Regional (Comar II), em Recife, órgão coordenador de todas as unidades da Força Aérea Brasileira na região Nordeste, a Base tem hoje a missão de apoiar as unidades de aeronáutica que nela operam.




 

GUERRA DAS DUAS ROSAS

Guerra Civil ocorrida na Inglaterra gerada pela disputa do Trono Inglês. Este confronto ficou conhecido Como “Guerra das Duas Rosas” porque as duas famílias rivais usavam como emblema uma Rosa.
A Guerra das Duas Rosas envolveu a Família Lancaster contra a Família York. Os Lancaster tinham desenhado em suas vestimentas uma rosa vermelha, já os York tinham como desenho uma rosa branca.
Ricardo de Plantageneta pretendia ser o sucessor de Henrique IV, mas, viu o seu plano cair por água abaixo quando nasceu o herdeiro do monarca.
Consciente que não alcançaria o Trono Inglês de forma legal, Ricardo resolveu tomar o poder com ajuda de outros nobres contrários ao governo de Henrique VI. O inicio das hostilidades ocorre em 1453 após “Ricardo de Plantageneta”, também conhecido como o Duque de York, tentar destronar o Rei “Henrique VI” que tinha problemas mentais
Rei “Henrique VI” que tinha problemas mentais.

O inicio desta guerra marca também o fim de outro confronto. Por estar envolvida numa guerra interna, a Inglaterra termina a “Guerra dos Cem Anos” contra a França. No inicio das lutas a Família York obteve êxito conseguindo encarcerar Henrique VI, porém, a tropas leais ao reinado de Henrique continuaram a lutar e derrotaram o Duque Ricardo. O Duque de York morreu lutando em Wakefield em 1460. Os York so conseguiriam chegar ao poder no ano seguinte.
Em 1461, Eduardo de York, filho de Ricardo de Plantageneta, venceu os Lancaster na “Batalha de Towton Field“. Com a derrota de seus partidarios, Henrique VI fugiu para a Escócia e Eduardo foi coroado Rei da Inglaterra com o nome de “Eduardo IV“. Ao termino das batalhas era comum o extermínio de pessoas ligadas as duas famílias em guerra. A luta tornou-se brutal com os massacres que ocorreram.
Mesmo com Henrique IV vivendo no Exílio, os partidários da Família LancasterRicardo III“, irmão de Eduardo IV, subiu ao trono depois de afastar do poder seus dois sobrinhos, legítimos herdeiros do falecido Rei Eduardo IV. continuaram a lutar contra os York que agora estavam no poder. Em 1471 Henrique IV e seu filho foi assassinado a mando de Eduardo IV. Em 1483 “
Em 1485 Henrique de Tudor, também conhecido como o “Conde de Richmond“, comandando o seu Exército particular enfrentou as Tropas de Ricardo III na “Batalha de Bosworth Field“. O Rei Ricardo de York morreu no campo de batalha. Com o apoio dos Lancaster, Henrique de Tudor foi coroado novo Rei da Inglaterra com o Titulo de “Henrique VII”. Uma vez no poder o novo soberano eliminou aqueles que eram a favor da continuação da guerra e procurou unir as duas famílias rivais.
Visando este objetivo Henrique VII casou-se com com Isabel, filha de Eduardo IV de York, a união entre os dois deu origem a uma nova Dinastia Real, a Dinastia de Tudor. Na Guerra das Duas Rosas um grande numero nobres morreram. Com a diminuição do poder dos Senhores Feudais a Inglaterra passaria por profundas transformações. A Inglaterra deixou de lado os costumes feudais da Idade Média e com a ajuda da burguesia que estava em crescimento transformou-se numa Nação Moderna.

Hoje na História

28 de Fevereiro

  • 1525 América Colonial: Espanhol Hernán Cortés executa último imperador asteca, Cuauhtem.
  • 1943 II Guerra Mundial: As forças aliadas bombardeiam Berlim.
  • 1986 Economia I: Decretado o Plano Cruzado, de contenção da inflação; cruzado substitui o cruzeiro.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Sugestão de filme

O filme, que gerou críticas negativas tanto na Inglaterra quanto na Argentina é um dos favoritos ao Oscar 2012. Dirigido por Phyllida Lloyd, "A Dama de Ferro" conta com uma atuação marcante da veterana Meryl Streep e pode ser visto desde semana passada em cinemas brasileiros

O MESSIANISMO NO BRASIL

D. Sebastião
Canudos e Contestado não foram os únicos movimentos sociais de fundo religioso ocorridos no Brasil. No século XIX, aconteceram outros movimentos messiânicos, como a Revolta da Serra do Rodeador (1817-1820) e a Revolta da Pedra Bonita (1838), ambas em Pernambuco, e a Revolta dos Mucker (1868-1874), no Rio Grande do Sul.
As revoltas de Pernambuco tiveram uma característica em comum: ambas podem ser consideradas manifestações sebastianistas nas quais os envolvidos buscavam alcançar a glória e a bem-aventurança.
A revolta da Serra do Rodeador é considerada a primeira manifestação sebastianista coletiva do Brasil. Sua liderança coube a dois ex-soldados das milícias de Pernambuco, Silvestre José dos Santos e Manuel Gomes das Virgens. Ela aconteceu no povoado de Bonito, na Serra do Rodeador, em pernambuco, e envolveu de 200 e 400 pessoas que, armadas, aguardavam o retorno do rei dom Sebastião. Os fiéis acreditavam que o rei ressurgiria quando o movimento reunisse mil pessoas. Temendo uma ameaça às forças legais, o governo reagiu e a população foi massacrada por tropas governamentais em 1820.
Já a Revolta do Reino da Pedra Bonita (1838) aconteceu na comarca de Vila Bela, no interior de Pernambuco, onde cerca de 200 a 300 pessoas prestavam adoração a duas enormes pedras "encantadas". Eles acreditavam que delas sairia o rei dom Sebastião, que lhes traria fartura e felicidade. Essas pessoas eram lideradas por João Ferreira, que se coroou rei do Reino da Pedra e promoveu a prática de sacrifícios humanos, pois, segundo ele, isso promoveria a volta de dom Sebastião. Tropas militares foram enviadas para Vila Bela e boa parte dos sebastianistas morreu no confronto, que pôs fim ao movimento.
A Revolta dos Mucker foi um movimento messiânico ocorrido a partir de 1873 no município gaúcho de São Leopoldo, habitado principalmente por migrantes europeus vindos da atual Alemanha.
Mucker era o nome dado aso seguidores de Jacobina Mentz Maurer - que se julgava uma reencarnação de Cristo e que prometia a vida eterna a seus discípulos. Ela e seu marido, João Maurer, que tinha fama de curandeiro, formaram uma comunidade cujos membros deveriam obedecer a regras rígidas: não podiam beber, fumar nem ir a festas.
A hostilidade entre os membros da comunidade e a população local culminou em uma onda de violência em meados de 1874. Tropas do Exército e da Guarda Nacional foram enviadas para São Leopoldo. Muitos fiéis foram presos e outros morreram nos combates armados. Entre os mortos estavam Jacobina e sue marido.
Sebastianismo: Crença surgida em Portugal após o desaparecimento do rei dom Sebastião, na batalha de Alcácer Quibir, em 1578. Os seguidores dessa crença acreditavam que o rei ressurgiria para resgatar o reino português dos castelhanos e recuperaria a honra e a soberania que o país perdera depois de ter sido anexado pelo reino de Castela em 1580, na chamada União Ibérica (1580-1640).

Hoje na História

27 de Fevereiro

  • 1991 Guerra do Golfo: Cessar-fogo do presidente dos EUA, George Bush, encerra conflito com o Iraque.
  • 1992 Terrorismo: Explosão em estação de Londres atribuída ao Exército Republicano Irlandês fere 28.
  • 2007 Japão: Shoko Asahara, acusado de liderar atentado com gás sarin, é condenado à morte. '

domingo, 26 de fevereiro de 2012

A EXPANSÃO MARÍTIMA E COMERCIAL EUROPEIA

O Comércio com o Oriente era bastante lucrativo para os comerciantes italianos, mas empobrecia a economia européia, pois os produtos orientais eram pagos, em boa parte, com ouro e prata, o que provocava uma “hemorragia de metais preciosos”. Na Europa ocidental, a produção de alimentos não era suficiente para alimentar sua população. Para agravar a situação, a população rural não tinha poder aquisitivo para adquirir a produção artesanal dos burgos. Assim, o excedente artesanal deveria ser colocado em outros mercados. A solução natural para todos esses problemas foi a expansão marítima.
Como Veneza e Gênova dominavam as principais rotas do Mediterrâneo , era necessário encontrar novas rotas. Os europeus, acostumados à navegação no Mediterrâneo e próximo ao litoral atlântico, teriam que desenvolver técnicas mais ousadas, ampliar conhecimentos geográficos e astronômicos para orientação em mar alto, e melhorar a cartografia, essencial para a representação das novas regiões.

As modernas invenções criavam uma perspectiva favorável paras as navegações: a imprensa propiciava a divulgação dos avanços, a pólvora era utilizada para armar os navios com canhões e instrumentos como a bússola e o astrolábio orientavam melhor os navegantes. A introdução do leme e o uso da vela latina propiciaram o aparecimento da caravela, um navio capaz de enfrentar os grandes percursos, as grandes ondas do Atlântico e de carregar muita mercadoria. Somem-se, a tudo isso, o interesse econômico do Estado moderno e a obra missionária da Igreja Católica e temos um plano estimulante das grandes navegações.
A queda de Constantinopla, em 1453, acelerou a expansão marítima, pois com as rotas comerciais no Mediterrâneo oriental sob o controle dos turcos, as mercadorias asiáticas alcançaram um alto preço. Assim, era preciso descobrir novas rotas para evitar o domínio comercial dos turcos e italianos no Mediterrâneo e atingir as índias diretamente, sem intermediação na aquisição dos produtos de luxo como tapetes, sedas, porcelanas e especiarias (pimenta, cravo, canela, gengibre,noz-moscada), tão valiosos e desejados na Europa.
O pioneirismo de Portugal

A grande expansão marítima européia se iniciou com Portugal quando, em 1415, tomou Ceuta, cidade comercial árabe norte-africana, portanto bem antes da queda de Constantinopla. Localiza-se na parte mais ocidental da Europa. É um país voltado naturalmente para o atlântico. Desde o século XIV era comum navios, que ligavam a Itália e para o mar do Norte, aportarem em Lisboa, para abastecimento e reparos, transmitindo para seus tripulantes conhecimentos e propiciando lucros aos portugueses. O interesse da monarquia coincidia com o dos comerciantes na busca de riquezas, e os da nobreza e da Igreja não eram diferentes. A nobreza, pelos saques e terras; o clero, pela expansão do Cristianismo e os benefícios que isto lhe traria. Pode-se, portanto, considerar essa expansão como uma renovação do ideal das Cruzadas. Não esquecendo os esforços do infante D. Henrique, o Navegador, ao fundar em Sagres, 1417, um centro de construção e estudos navais, que reuniu diversos especialistas como cartógrafos, astrônomos e marinheiros que possuíam conhecimento do que de mais avançado se sabia na época sobre a arte de navegar, que juntos passaram a estudar o legado náutico deixado por grandes povos do passado – fenícios, egípcios, gregos, árabes, etc. Foi na Escola de Sagres que foram realizados, em 1418, os primeiros estudos e projetos de viagens oceânicas. Foi nela que foram aprimoradas embarcações como a caravela e aperfeiçoados os instrumentos náuticos necessários a longas viagens, como a bússola e o astrolábio, que haviam sido inventados no Oriente. É importante ressaltar que os estudos desses especialistas não chegaram a tomar a forma de uma instituição educacional permanente, mas mesmo assim ficaram conhecidos Escola de Sagre.
As principais etapas do avanço marítimo português foram:
a) 1415 – Conquista de Ceuta, no norte da África, primeiro passo na expansão.
b) 1434 – Alcance do Cabo Bojador, por Gil Eanes. Região de arrecifes pontiagudos, o cabo era considerado um obstáculo intransponível pelos portugueses. Quando chegavam ali, as caravelas sofriam sérias avarias ou afundavam. Em poucos anos, cerca de vinte embarcações foram a pique. Para os supersticiosos, a destruição dos barcos no Bojador devia-se aos monstros que habitavam o oceano ou à fúria divina.
c) 1488 – Alcance do Cabo da Boa Esperança (Cabo das Tormentas), no extremo sul da África, por Bartolomeu Dias.
d) 1498 – Chegada de Vasco da Gama às Índias, por navegação, contornando o continente africano; a mais longa viagem marítima até então.
e) 1500 – chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, em sua viagem ás índias.
Feitorias comerciais e militares foram estabelecidas no litoral africano e asiático, como em Calicute, Goa, Timor e Malaca. Em 1520, os portugueses atingiam a China e o Japão. Para consolidar o seu domínio no comércio das especiarias, Portugal edificou um império na Ásia, que enriquecia mais especificamente a nobreza e o Estado. Lisboa era, nas primeiras décadas do século XVI, a principal praça comercial européia.
 
 

Hoje na História

25 de Fevereiro

  • 1815 Era Napoleônica: Napoleão Bonaparte foge da ilha de Elba, iniciando o Período dos Cem Dias.
  • 1937 Era Vargas: Julgamento do líder de esquerda Luís Carlos Prestes, pelo Supremo Tribunal Militar.
  • 1992 Cultura: Presidente Fernando Collor assina regulamentação da Lei Rouanet, de incentivo à cultura.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Uma nova biografia de Getúlio Vargas

Jornalista Lira Neto, que prepara obra em 3 volumes sobre o presidente, também criou um blog com documentos e informações sobre o biografado.
Segundo o jornalista cearense Lira Neto, o melhor biografado é aquele que não pode ser definido com uma única palavra, em uma única frase, em um único parágrafo, um único capítulo e, às vezes, nem mesmo em um único livro. Nesses parâmetros, Getúlio Vargas parece ser o personagem ideal.

Lira Neto prepara uma trilogia sobre a vida do ex-presidente. Cada tomo terá 500 páginas e o primeiro tomo tem lançamento previsto para maio pela editora Companhia das Letras.“Ninguém despertou tanta paixão e tanto ódio. No exercício da presidência, ninguém foi mais enigmático, impenetrável, contraditório, ambivalente”, afirma o autor.

Enquanto o livro não sai, o jornalista montou o blog http://biografiagetuliovargas.wordpress.com, que reúne informações publicadas na imprensa, fotos e vídeos sobre o ex-presidente. E faz um convite aos navegantes: ele está em busca de depoimentos pessoais e documentos relacionados ao tema da obra.In: História Viva.

GOVERNO DE JOÃO GOULART:JANGO

"João Belchior Marques Goulart, ou simplesmente Jango, como era conhecido, governou o país de setembro de 1961 a março de 1964 [...]."

Nasceu em São Borja, no Rio Grande do Sul. Entrou para a política com o apoio de seu conterrâneo e amigo particular, Getúlio Vargas. Seu primeiro cargo público foi como Deputado Federal, em 1950.
Logo depois foi Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio no segundo governo de Vargas. Como Ministro, ele concedeu muitos benefícios aos trabalhadores, inclusive aumentou o salário mínimo em 100%, fato que provocou sua renúncia, pois desagradou a muitos empresários.
Jango venceu duas eleições como Vice-presidente da República, sempre pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro). A primeira vitória foi como segundo de Juscelino Kubitschek, em 1955. Após cinco anos, foi eleito vice de Jânio Quadros.
Parlamentarismo
Com a renúncia do Presidente Jânio Quadros, em agosto de 1961, João Goulart deveria assumir o governo. Mas partidos da oposição, como a UDN (União Democrática Nacional) e os militares tentaram impedir a sua posse.
Nesta ocasião, Jango, que era tido como simpatizante do comunismo, estava em visita oficial à China (país comunista).
O Governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, cunhado de Jango, encabeçou a chamada Campanha da Legalidade, a fim de garantir o direito previsto na Constituição de 1946 de que na falta do Presidente, assume o candidato eleito a vice.
Brizola foi às rádios conclamando a população para que se manifestasse a favor de Jango. Ele conseguiu o apoio do Comando Militar do Rio Grande do Sul e também de líderes sindicais, de movimentos estudantis e de intelectuais.
 
 
A solução encontrada pelo Congresso Nacional foi instaurar o sistema Parlamentarista, no qual o poder do Presidente fica limitado.
Ele indica, mas pouco interfere nas ações dos Ministros. No dia 07 de setembro de 1961 Jango tomou posse. O Primeiro Ministro indicado foi Tancredo Neves, do PSD (Partido Social Democrata) mineiro.
Em janeiro de 1963 houve um plebiscito (consulta popular), para que se decide sim ou não pela continuidade do Parlamentarismo. Com 82% dos votos, o povo optou pelo fim deste sistema de governo e pela volta do Presidencialismo.
Plano econômico
Jango adotou uma política econômica conservadora. Procurou diminuir a participação de empresas estrangeiras em setores estratégicos da economia, instituiu um limite para a remessa de lucros das empresas internacionais e seguiu as orientações do FMI (Fundo Monetário Internacional).
Contudo, o Presidente sempre foi maleável com relação às reivindicações sociais. Em Julho de 1962, os trabalhadores organizaram o CGG (Comando Geral de Greve), convocando uma greve geral. Conquistaram com este movimento um antigo sonho dos funcionários: o 13º salário.
Com o fim do Parlamentarismo, restavam ainda três anos de mandato para João Goulart. Elaborado pelo economista Celso Furtado, o Presidente lançou o Plano Trienal, que previa geração de emprego, diminuição da inflação, entre outras medidas para pôr fim à crise econômica. Porém, o plano não atingiu os resultados esperados.
Reformas de base
Jango acreditava que só através das chamadas reformas de base é que a economia voltaria a crescer e diminuiria as desigualdades sociais. Estas medidas incluíam as reformas agrária, tributária, administrativa, bancária e educacional.
Em um grande comício organizado na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, Jango anunciou a mais de 300 mil pessoas que daria início as reformas e livraria o país do caos em que estava vivendo.
Este comício, entretanto, foi mais um motivo para que a oposição o acusasse de comunista. A partir daí houve uma mobilização social anti Jango.
O Golpe Militar
A classe média assustada deu apoio aos militares. Alguns dias depois do comício, foi organizada a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, com o objetivo de dar apoio aos golpistas.
No dia 31 de março de 1964, os militares se reuniram e tomaram o poder, com apoio dos Estados Unidos.
Jango não resistiu. Deixou o governo e se refugiou no Rio Grande do Sul. De lá, foi para o exílio no Uruguai e na Argentina, onde morreu aos 57 anos, vítima de um infarto.
 

Hoje na História

25 de Fevereiro


  • 1836 Armas: O americano Samuel Colt patenteia sua invenção: o revólver.
  • 1891 República Velha: Marechal Deodoro é eleito presidente do Brasil.
  • 1964Esportes: Cassius Clay, futuro Muhammad Ali, torna-se campeão mundial de boxe aos 22 anos.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

HITLER TERIA DEIXADO UM FILHO NA FRANÇA...


Jean-Marie Loret morreu em 1985, aos 67 anos. Ele seria apenas mais um cidadão francês não fosse por um simples detalhe: ele nasceu de um namoro de sua mãe, Charlotte Lobjoie, com um soldado alemão da I Guerra Mundial chamado Adolf Hitler. A moça, então com 16 anos, conheceu um soldado alemão em férias na região de Lille, no norte da França. O rapaz estava desenhando e isso acabou atraindo a curiosidade da francesa. Como a maioria dos filhos de soldados alemães e mulheres francesas, Jean-Marie Loret foi discriminado na escola. Sua mãe nunca revelou a identidade de seu pai e ele acabaria sendo entregue para ser adotado por uma família de sobrenome Loret. Hitler nunca reconheceu o filho, mas manteve contato com Charlotte ao voltar para a Alemanha. À beira da morte, Charlotte revelou ao filho quem era seu verdadeiro pai, um dos ditadores mais famosos da história. Loret acabaria lutando na II Guerra Mundial contra as tropas alemãs comandadas pelo seu pai legítimo. Investigando o seu passado, Loret descobriu que tinha o mesmo tipo sanguíneo, semelhança física e a mesma caligrafia de Adolf Hitler. Outro indício são documentos oficiais do exército alemão comprovando que Hitler enviou dinheiro para Charlotte na França. Loret também encontrou nos pertences da mãe vários desenhos assinados por Hitler. Na Alemanha, nos documentos do ditador foi achado um desenho idêntico ao rosto de Charlotte Lobjoie. Yahoo notícias.

HISTÓRIA MALUCA:NA CAMA COM LINEU

Botânico batizava espécies pensando em sexo

''Deus fez e Lineu organizou''.A frase é do próprio Carl Von Linné,conhecido como Lineu,o botânico mais famoso da História e pai  da classificação das espécies.No século XVIII,os seres vivos eram batizados com nomes extensos,na linha''rosa vermelha de espinhos pontiagudos'',sem agrupamentos por semelhanças.A taxonomia de Lineu padronizou categorias e criou os conhecidos binômios,como Homo sapiens.
O cientista tem um lado menos conhecido-fazia analogias sexuais ao batizar espécies.Deu nome de clitoria a uma planta-olhando a flor,a associação aparece obvia.Diziam que so pensava naquilo,pois gostava de usar  termos como ''vulva e''fornicata''.Ele revidava as críticas usando nomes de seus opositores para batizar ervas daninhas.
Sua obra Systema Naturae,que começou com 14 páginas,em 1735,chegou a 2 mil páginas,com mais de 13 milespécie de plantas e animais.  Fonte: Aventuras na História.


Hoje na História

24 de Fevereiro


O aiatolá e líder iraniano Ruhollah Khomeini,em 1989 oferece U$$ 3 milhões de dólares para quem matar o escritor Salaman Rushdie,autor de  Os versos Satânicos,considerado blasfemo pelos xiitas.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Sugestão de Filme


Agora, Hipácia de Alexandria
,suaviza morte da filósofa e astrônoma Hipácia,que mostra um retrato da cidade egípcia no século IV,imersa em conflitos político-religiosos.Nesse cenári,o brilha Hipácia,assassinada de maneira brutal por cristãos.O filme é bom,apesar de algumas impresições históricas.Fonte: Aventuras na História.

2012: contagem regressiva para o fim do mundo?

DIZEM POR AÍ QUE O MUNDO ACABARÁ EM 21 DE DEZEMBRO DE 2012, DATA EM QUE TERIA TERMINADO O CICLO DE CONTAGEM DO TEMPO DO CALENDÁRIO MAIA. MAS SERÁ ESTA A VERDADEIRA INTERPRETAÇÃO DA DATA?

O Armagedon tem uma nova data. E como nas outras ocasiões em que o fim do mundo foi anunciado, surgiram inúmeras especulações sobre o trágico “espetáculo” do Juízo Final. Curiosamente, ao contrário do ano 1000 e das previsões de vários “profetas” que desfiaram um rosário de eventos apocalípticos, não se mencionou a volta do Messias, Jesus Cristo na tradição cristã.
Talvez porque a tão falada profecia esteja ligada aos maias – civilização que se desenvolveu na Península de Yucatán, no sul do México, e na América Central, em regiões que hoje fazem parte da Guatemala, de El Salvador e de Honduras. Eles eram politeístas, ou seja, adoravam várias divindades, ligadas à natureza.
Mas o que está no centro das recentes especulações apocalípticas é um dos diversos elementos da cultura maia que chegaram até os nossos dias: seu método de contagem do tempo. Eles idealizaram dois calendários: o religioso, com base na Lua, chamado Tzolkim(relacionado a aspectos da vida humana), tinha 260 dias
divididos em 13 meses com 20 dias (kins) cada; o outro, Haab, mais parecido com o nosso, era o calendário agrícola (que organizava as etapas do plantio e da colheita), com 365 dias repartidos em 18 meses de 20 dias.
Hábeis matemáticos, criaram um complexo sistema de sincronização – a “Roda Calendárica” – desses dois calendários, nada fácil de explicar. Em linhas muito gerais, a cada 52 voltas do Haab (um ciclo de 18.980 dias) correspondia um novo século, quando era realizada a cerimônia do fogo novo. Momento de renovação
Para os maias, o fim de um ciclo é um momento de renovação, o início de uma nova era – o que desencadeou uma onda de mitos sobre o fim do mundo. O principal diz que o mundo acabará em 21 de dezembro de 2012.
O dia é significativo no calendário justamente porque indica o fim de um ciclo e o início de outro, mas nenhum registro daquela civilização autoriza a afirmar que o mundo acabará naquela data, segundo Anthony F. Aveni, professor de Astronomia e Antropologia da Colgate University, de Nova York.
Outras versões dão conta de que um tal Planeta Nibiru (ou Planeta X) estaria em rota de colisão com a Terra, o que não seria possível, pois, além de não haver dados concretos sobre a sua existência, se fosse entrar em choque com a Terra no ano que vem, hoje já poderia ser visto a olho nu, segundo o astrônomo Marcelo Gleiser.
O professor de Astronomia e Filosofia Natural do Dartmouth College, nos Estados Unidos, ainda desmente a suposição de que um alinhamento galáctico envolvendo o Sol, a Terra e o centro da galáxia destruirá nosso planeta. Só que esse fenômeno acontece todo mês de dezembro.
“Esse frenesi todo é irracional”, garante Marcelo Gleiser. Mas serviu, mais uma vez, de inspiração para a poderosa indústria cinematográfica norte-americana, que levou às telas “2012: o ano da profecia” (2009), uma superprodução que consumiu 200 milhões de dólares.
Sucesso de bilheteria em vários países, como o Brasil, o filme mostrou que os mitos nascidos da credulidade humana ainda são generosas fontes de lucros. E, de quebra, enalteceu o esforço de reconstrução do mundo pelos Estados Unidos.

Hoje na História

23 de Fevereiro

  • 1904 Panamá: EUA passam a controlar o Canal do Panamá, após pagar 10 milhões de dólares.
  • 1944 URSS: 1 milhão de pessoas são exiladas, acusadas de colaborar com nazistas na II Guerra Mundial.
  • 2002 Colômbia: Senadora Ingrid Betancourt é seqüestrada pelas Forças Armadas Revolucionárias (Farc).

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

QUEM DEFINIU O TAMANHO DAS HORAS E DOS MINUTOS?


Os babilônios, povo que viveu entre 1950 a.C. e 539 a.C., na Mesopotâmia, foram os primeiros a marcar a passagem do tempo. Ao construir o relógio de sol, dividiram o dia em 12 partes e depois em 24, que são as horas que usamos até hoje. “Como usavam os sistemas numéricos duodecimal (baseado no número 12) e sexagesimal (baseado em 60), os babilônios dividiram a hora em 60 partes, ‘inventando’ o minuto”, explica o metrologista (especialista em sistemas de medida) Pedro Luiz Montini, do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-SP). “Dividindo o minuto em 60 partes, eles chegaram à definição do segundo, embora só tenha sido possível detectá-lo com precisão séculos depois”, completa.

UMA BREVE HISTÓRIA DO TEMPO

Grandes civilizações dividiram o tempo em unidades que usamos até hoje:

ANO
Em 46 a.C., o general romano Júlio César adaptou o calendário egípcio – de 3000 a.C. O modelo juliano dividiu o ano em 365 dias – equivalente ao ciclo solar conhecido à época – e 12 meses. Em 1582, o papa Gregório XIII corrigiu imprecisões e estabeleceu o modelo atual, o gregoriano.
MÊS
Babilônios, egípcios e antigos chineses dividiam o ano em dez períodos, nomeados de acordo com seus deuses. Os romanos foram os primeiros a dividir o ano em 12 partes. Os nomes do sétimo e do oitavo mês, porém, eram quinctillis e sextillis – julho e agosto surgiram depois, em homenagem a Júlio César e ao imperador César Augusto. Em 8 d.C., o senado romano jogou um dia de fevereiro para agosto. É que o mês de César Augusto tinha um dia a menos do que o de Júlio César (julho)
SEMANA
A definição do ciclo de sete dias tem origem dupla. De um lado, os astrólogos de Alexandria, capital do Egito por volta de 300 a.C., organizaram os dias em grupos de sete para seguir a ordem dos sete planetas até então conhecidos. De outro lado, a tradição hebraica do Shabbath, que estabelece um dia de culto a cada sete, no qual os judeus descansavam. Os sumérios já observavam o ciclo de sete dias – relacionado às fases da Lua – antes de egípcios e hebreus, porém sem formalizar o sistema
DIA
Os babilônios precisavam medir o tempo em frações menores que o dia e a noite. Para isso, inventaram o primeiro relógio da humanidade, o relógio de sol. Ainda não dava para marcar as horas com precisão, mas a trajetória da sombra separava o dia em 12 partes. Com o mesmo raciocínio, dividiram a noite também.
HORA
A definição de horas, minutos e segundos era conhecida desde os babilônios, mas demorou até alguém medir o tempo com precisão. O relógio mecânico só surgiu no século 14 e atrasava 15 minutos por dia – um dia a cada três meses! Em 1656, com o relógio de pêndulo, o atraso diminuiu para um minuto por semana. O segundo equivalia a 1/60 do minuto até 1967, quando o Sistema Internacional de Unidades definiu sua duração baseado na radiação do átomo de césio 133
OUTRAS MEDIDAS
Com o avanço tecnológico, surgiu a necessidade de medir intervalos de tempo menores. É o caso do microssegundo (milionésima parte de um segundo), do femtossegundo (1 quatrilhão de vezes menor que um segundo) e do attossegundo (mil quatrilhão de vezes menor que um segundo), o menor tempo já medido por cientistas. Membros da Revolução Francesa tentaram emplacar um sistema decimal para medir o tempo – a fim de uniformizá-lo com as medidas de distância.
CONTA OUTRA
Países orientais mantêm calendários bem diferentes do que os usados no Ocidente. A Índia segue um calendário baseado no ciclo lunar, com o ano zero equivalente a 79 d.C. Para os chineses, o ano tem 354 dias e a medição do tempo é lunissolar, ou seja, considera o movimento da Terra em relação ao Sol e à Lua. Para não perder a sincronia com o ciclo solar, a cada oito anos mais 90 dias entram no calendário. O calendário dos judeus também é lunissolar. Os meses têm 29 ou 30 dias e, para compensar os dias perdidos em relação ao ciclo solar, acrescenta-se um 13º mês em alguns anos. In: Mundo Estranho.

Hoje na História

22 de Fevereiro

  • 1978 Regime Militar: Decretada a prisão do delegado do DOPS, Sérgio Paranhos Fleury.
  • 1989 Brasil: Criação Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
  • 1997 Ciência: Ian Wilmut anuncia clonagem de célula de um animal adulto, que geraria a ovelha Dolly.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

O ENTRUDO: O PAI E AVÔ DO CARNAVAL.

Avô e pai do carnaval, o entrudo era festejado antes de Cristo para comemorar a chegada da primavera. No Brasil foi alvo de críticas desde os tempos coloniais, devido ao seu espírito perturbador da ordem, tendo sido proibido várias vezes. Tais medidas, entretanto, eram inoperantes, pois ele continuava soberano como divertimento. Se dentro das casas senhoriais dos principais centros urbanos caracterizava-se pelo caráter delicado e pela presença dos limões de cheiro que os jovens lançavam entre si com o intuito de estabelecer laços sociais mais intensos entre as famílias, nas ruas era uma brincadeira violenta e grosseira, que tinha como principais atores escravos e a população de rua, sendo caracterizado pelo lançamento mútuo de todo tipo de líquidos (até sêmem ou urina) que estivessem disponíveis. Na segunda metade do século XIX uma campanha acirrada foi deflagrada contra o entrudo, vislumbrando o aceleramento das mudanças no modo de vida da sociedade brasileira. A escolha inicial das festas de carnaval que substituiriam o entrudo foi influenciada pelos que frequentavam teatros, óperas e salões. Carnaval para a elite passou a ser sinônimo de luxo, danças, cantos, banquetes, músicas e, especialmente, máscaras. Os bailes de máscaras constituíram-se, a partir de então, no grande ideal de carnaval no Brasil, em meados do século XIX. Já o entrudo praticamente desapareceu, porém é ainda hoje praticado durante o carnaval na cidade de Arraias (TO), onde uma singela placa alardeia: " Entrada franca! Basta um balde de água para molhar os foliões!"

Hoje na História

18 de Fevereiro

  • 1637 Brasil Colonial: Brasileiros e portugueses derrotam holandeses na Batalha de Porto Calvo (NE).
  • 1942 II Guerra Mundial: Navio brasileiro Olinda é atacado por submarinos alemães na costa dos EUA. 1986.
  • 1986 Medicina: Realizado, pela primeira vez no Brasil, um transplante de fígado em uma criança.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A ORIGEM DA PALAVRA ''GROGUE''

Alguém grougue pode estar bêbado ou ter tomado um belo soco.Um boxeador que apanha fica grougue.E a origem da palavra,de fato,evoca um golpe baixo,desferido pelo almirante Edward Vernon em todos os integrantes da marinha real britânica.Em 1740,preocupado com o grau de alcoolismo dentro dos navios do Reino Unido,Vernon tomou uma atitude temerária,m andou diluir a ração diária de 1 litro de rum em 200 mlde água.Contra-ataque dos marujos veio depressa.O almirante usava um casaco grosso de gorgorão e por isso tinha o apelido  de Old Grog ( em inglês é grosgrain).O nome da bebida diluída oferecida aos marinheiros virou grogue- em ''homenagem'' a Vernon.A tradição de servir álcool nos nos navios da marinha britânica  só  acabou  em 1970.
No Brasil,grogue,no sentido de tonto ou bêbado,é palavra que existe desde 1887,de acordo com o Dicionário Houaiss.Fonte: Aventuras na História.

O ANTISSEMETISMO

O problema do antissemitismo foi historicamente construído ao longo de séculos. Para alguns, as origens da aversão aos judeus está assentada na questão das diferenças religiosas que foram estabelecidas entre judeus e cristãos na Antiguidade. Mesmo antes disso, os judeus já eram perseguidos pelas autoridades do Império Romano. A expressa recusa judaica em incorporar alguns elementos da cultura romana impôs o desenvolvimento de uma relação marcada por vários conflitos. Na passagem da Idade Antiga para a Idade Média, a contenda entre cristãos e judeus se fundamentava em uma divergência religiosa fundamental. Enquanto os cristãos reconheciam a Jesus Cristo como salvador de toda a humanidade e filho de Deus, os judeus acreditavam que o antigo pacto selado com a nação de Israel ainda seria cumprido por um salvador que estaria por vir. Dessa maneira, os judeus reconhecem a Jesus somente como um dos vários profetas que figuram a história de sua crença. Ao longo do período medieval, essa diferença acabou gerando uma série de mitos que ridicularizavam os judeus que viviam na Europa. Entre tantas outras críticas, diziam que os praticantes do judaísmo teriam uma índole duvidosa, pois seriam eles mesmos os responsáveis diretos pela morte de Jesus. Partindo dessa primeira acusação, várias outras práticas criminosas ou infortúnios de larga escala foram sendo precipitadamente atribuídos aos judeus. Nos fins da Idade Média, no tempo em que a Europa experimentava o reaquecimento das atividades comerciais, vários judeus se enriqueceram por meio do comércio de mercadorias e a realização de empréstimos. No que tange a essa última prática, eles seriam mais uma vez criticados pelas autoridades religiosas da época. Para os dirigentes da Igreja Cristã, a usura era um sacrilégio, pois o lucro obtido em tal atividade seria resultado da exploração do tempo, uma instância de ordem divina. Além dessa questão econômica, a degradação dos judeus no medievo também foi correlata ao desenvolvimento das Cruzadas e a epidemia de Peste Negra. No processo de formação dos reinos ibéricos, podemos ver que a Reconquista não só marcou a expulsão dos árabes daquele território, mas também pela perseguição ou a conversão forçada dos judeus em “cristãos-novos”. Com isso, o sentimento de intolerância reservado a esse povo atravessava os séculos. Ao alcançarmos o século XIX, a situação excludente dos judeus poderia se modificar com a defesa da igualdade proposta pelo pensamento liberal. Entretanto, vemos que essa mesma era do liberalismo esteve acompanhada pelo desenvolvimento das teorias raciais e nacionalistas. Por não pertencerem a um Estado próprio, os judeus eram preconceituosamente vistos como “aproveitadores” que vagueavam pelos países do mundo interessados em se apropriar das riquezas nacionais. O auge dessa perspectiva foi observado com o desenvolvimento do nazismo, principalmente na Alemanha. Em meio às mazelas impostas pela crise de 1929, Adolf Hitler e seus seguidores empreendiam a divulgação de frágeis teses que relacionavam a crise alemã ao papel econômico desempenhado pelos judeus. Com a eclosão da Segunda Guerra, o antissemitismo se viu manifesto nas atrocidades, abusos e violências experimentados nos campos de concentração. Com o passar deste conflito, a questão antissemita ganhou novos contornos com a criação do Estado de Israel, na região da Palestina. A ocupação feita pelos judeus a esse território acabou incitando a rivalidade contra os árabes palestinos que lá se encontravam antes da formação do Estado judaico. Nesse contexto, o ódio contra os judeus se assenta em argumentos que criticam a relutância de alguns grupos políticos em reconhecer a formação de um Estado Palestino e os recorrentes conflitos na região.

Hoje na História

17 de Fevereiro

  • 1922 Brasil: Fim da Semana de Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo.
  • 1949 Israel: Chaim Weitzman é o primeiro presidente eleito após a formação do estado.
  • 2004 Corrupção: Após escândalo, 2 filhos e 1 irmão de Calisto Tanzi, fundador da Parmalat, são presos.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

HISTORIADORES REVELAM O SORRISO DA'' SEGUNDA MONALISA''

Pesquisadores apresentaram ao público pela primeira vez uma "segunda Monalisa", que permitirá aos historiadores descobrir um pouco mais sobre as técnicas usadas pelo mestre renascentista Leonardo da Vinci e a personalidade da modelo [...]."

Quem é a verdadeira Monalisa?
A "irmã gêmea" da famosa Gioconda, que está exposta no Museu do Louvre, em Paris, é uma pintura da mesma modelo, feita na mesma época no mesmo ateliê, por um discípulo de Leonardo.
Especialistas do Museu do Prado, em Madri, descobriram a pintura, que exibe enormes semelhanças com a obra original do mestre renascentista.
Entretanto, a "nova" Monalisa parece ser mais jovem.Fonte: BBC Brasil.








Quais eram os métodos medievais mais usados para fazer torturas?

Sessão de horror
Nas masmorras, vítimas tinham juntas deslocadas e couro cabeludo arrancado
RODA DE FOGO
A roda foi um suplício muito usado a partir do século 12. O prisioneiro era amarrado na parte externa de um grande disco de madeira, colocado sobre um recipiente contendo brasas incandescentes. Ao girar lentamente a roda, o carrasco fazia com que o corpo do torturado ficasse exposto ao calor, até que o réu morresse em conseqüência das queimaduras sofridas
TECNOLOGIA CRUEL
O desenvolvimento da relojoaria na Idade Média inspirou novos instrumentos a serviço da dor. A "pêra" era um aparelho com pequenos mecanismos e molas em seu interior. Ela era introduzida no reto ou na vagina da vítima e, com o uso de parafusos, os mecanismos de relojoaria eram acionados para expandir o volume do objeto, causando graves dilacerações
PESADELO FEMININO
Algumas formas de tortura eram aplicadas exclusivamente às mulheres. A mastectomia (remoção dos seios) era uma delas. A vítima tinha as mamas dilaceradas e em seguida arrancadas, com o emprego de pinças e outros instrumentos de ferro aquecidos. Em certas ocasiões, a mulher era obrigada a engolir os próprios seios e acabava morrendo sufocada
BATENDO AS BOTAS
Forma de tortura popular na Escócia medieval, as botas eram um tipo de "calçado" com o interior forrado por pontas metálicas. O condenado era obrigado a colocá-las nas pernas, enquanto o carrasco as ajustava com um pesado martelo, fazendo com que as pontas penetrassem na carne. Os poucos réus que sobreviviam a tal pesadelo ficavam aleijados ou mutilados
URNA PAULEIRA
Se você gosta de rock, certamente conhece o grupo Iron Maiden, "Donzela de Ferro" em inglês. Mas talvez não saiba que a banda foi batizada com o nome de um instrumento de tortura. Tratava-se de uma urna, em formato de mulher, com o interior cheio de estacas de metal. O prisioneiro era obrigado a entrar na urna e as portas eram fechadas, pressionando as estacas contra seu corpo, o que provocava dolorosos ferimentos
ALONGAMENTO RADICAL
O estrado era uma prancha de madeira com mecanismos para esticar o corpo da vítima. Depois de ter os pulsos e tornozelos amarrados por cordas nas extremidades da prancha, os mecanismos eram acionados lentamente e puxavam o corpo em direções opostas. A vítima tinha as juntas deslocadas e os tendões rompidos e no final podia ser desmembrada
ESCALPO EUROPEU
Outra forma de tortura usada só contra mulheres era a laçada. Ela surgiu na Idade Média, mas foi empregada na Rússia até o início do século 20. Durante as sessões de interrogatório, carrascos enredavam o cabelo de mulheres acusadas de algum crime em pedaços de metal, que eram torcidos até que o couro cabeludo fosse arrancado.In: Mundo Estranho.

Hoje na História

16 de Fevereiro

  • 1630 Brasil Colonial: Tropas holandesas entram em Olinda, Pernambuco.
  • 1923 Egito: Arqueólogo Howard Carter entra na câmara funerária do faraó Tutancamon, em Tebas.
  • 1959 Revolução Cubana: Fidel Castro torna-se primeiro-ministro.
  • 1984 Democracia: Diretas-Já reúne 60.000 pessoas no Rio, Belém, Belo Horizonte, Recife e Aracaju.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Sugestão de filme


O filme “O nome da Rosa” trata da história ocorrida no ano de 1327 – Século XIV - num Mosteiro Beneditino Italiano que continha, na época, o maior acervo Cristão do mundo. Poucos monges tinham o acesso autorizado, devido às relíquias arquivadas naquela Biblioteca.No Filme, um monge Franciscano e Renascentista, interpretado pelo ator Sean Conery, foi designado para investigar vários crimes que estavam ocorrendo no mosteiro. Os mortos eram encontrados com a língua e os dedos roxos e, no decorrer da história, verificamos que eles manuseavam (desfolhavam) os livros, cujas páginas estavam envenenadas. Então, quem profanasse a determinação de “não ler o livro”, morreria antes que informasse o conteúdo da leitura.

Desafio Histórico


Quem sou eu?

1.Sou o décimo filho de 17 irmãos,meu pai fazia sabão e velas.Em parte da vida usei o pseudônimo de Richard Sauders.
2.Fui um cientista publicado em várias linguas.Famoso por uma experiência envolvendo pipas,mas criei a distinção entre isolantes e condutores elétricos.
3.Adorava escrever.Fui tipógrafo,diretor de jornal e lancei um almanaque que ficou famoso e me deixou rico.
4.Nasci no EUA e participei do processo de independência.Os americanos me achavam muito inglês.E os ingleses,americano.
5.Fui diplomata.Consegui que a França emprestasse dinheiro e se envolvesse na guerrra contra a Inglaterra só na base da conversa.
6.Além do para-raio,inventei um fogão que levava meu nome,os óculos bifocais. 

Dúvida cruel: Qual era a cor do cavalo de Napoleão Bonaparte

A piada é sem graça de tão velha: qual é a cor do cavalo branco de Napoleão? pois a resposta depende de quem o retratou.Usar um cavalo branco ajuda a distinguir o protagonismo de outros elementos presentes em uma pintura por isso o uso frequente.Mas os artistas registraram o general francês em cavalos de várias cores.
A imagem mais famosa do general em ação- em Napoleão cruzando os alpes,sobre um grande corcel branco.outro pintor  registrou a invasão do Egito,mostra o general sobre um cavalo marron.Na campanha da Rússia Napoleão usou uma mula -branca.
''Ele deve,sim,ter usado muitos cavalos brancos,mas trocava de montaria durante as batalhas,que eram muitos longas'',diz a professora da UNESP Beatriz Westin.Fonte: Aventuras na História.

Hoje na História

15 de Fevereiro

  • 1500 Grandes Navegações: Pedro Álvares Cabral é nomeado capitão-mor da armada portuguesa.
  • 1936 Alemanha: Adolf Hitler inaugura fábrica da Volkswagen, na Saxônia, onde seria feito o Fusca.
  • 1990 Internacional: Argentina e Grã-Bretanha reatam relações diplomáticas, rompidas desde 1982.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Os anos de chumbo relidos pelo cinema

Filmes com estreia prevista para 2012 abordam temas como a vida de Marighella e a saga de ex-presos políticos para reconstruir suas vidas.
Enquanto a Comissão da Verdade aguarda os últimos trâmites legais para ser aprovada, dois filmes apresentados este ano em festivais chamaram a atenção da crítica e prometem trazer à tona, em 2012, pelo olhar da câmera, revelações e discussões sobre as sequelas deixadas pelo sombrio período da ditadura militar no Brasil.

O longa-metragem Hoje, dirigido pela cineasta Tata Amaral, foi o grande vencedor do Festival de Brasília deste ano, recebendo diversos prêmios, entre eles o de melhor filme. Inspirado no livro Prova contrária, de Fernando Bonassi, narra a trajetória de Vera (interpretada por Denise Fraga), que compra um apartamento com o dinheiro que recebeu do governo como indenização pelo desaparecimento do marido durante a ditadura militar.

Sua mudança simboliza a virada de página em sua vida. Ex-presa política como o marido, Vera também foi torturada. Mas sobreviveu, e ainda tem de lutar contra seus fantasmas, enfrentando a inusitada visita desse marido, de quem não tinha notícias desde 1974, e a culpa de ter realizado o sonho da casa própria com a verba da indenização.

Outra produção com estreia prevista para 2012 é o documentário Marighella, de Isa Grinspum Ferraz, exibido pela primeira vez em outubro, durante o Festival do Rio. A diretora e roteirista, socióloga de formação, ficou sabendo, ainda menina, que um dos mais famosos combatentes da esquerda brasileira, Carlos Marighella, assassinado pela polícia política em 1969, era seu tio.

Isa retrata o percurso do “Tio” Carlos, desde a juventude na Bahia e a militância no Partido Comunista Brasileiro, passando pelas prisões durante a era Vargas, até se tornar o “inimigo público nº 1” da ditadura militar brasileira. Além do retrato histórico, a sobrinha também revela o perfil humano por trás do militante: Carlos era poeta, amante do samba e do futebol, e um tio carinhoso que teve de enfrentar a resistência, também, da família da mulher, que inicialmente não o aceitou por ser mulato e gói (não judeu).In: História Viva.
 

O químico Mendeleev,criou a tabela periódica com base no jog de paciência

A criação da tabela periódica é obra do químico russo.Dimitri Mendeleev,então um professor um tanto exótico e obscuro,e deu cabo de uma tarefa que enloquecia os cientistas: dar sentido e ordem oas elementos quimicos.Ele botou ordem na casa em 1869 inspirado no jogo de paciência,em que as cartas são organizadas por naipes na horizontal e números na vertical.
Na tabela periódica,os ''naipes são os tipos de elementos (gases nobres,metais etc), e os ''números das cartas'' representam a quantidade de prótons nos núcleos de cada um. Fonte : Aventuras na História.

Hoje na História

14 de Fevereiro

  • 1929 Medicina: Descoberta da penicilina pelo médico bacteriologista escocês Alexander Fleming.
  • 1946 Tecnologia: 1º computador inteiramente eletrônico é introduzido na Universidade da Pensilvânia.
  • 2003 Ciência: Ovelha Dolly, 1º mamífero clonado de célula adulta, é sacrificada aos 6 anos, na Escócia.
  •  

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Sugestão de livro

Trata do roubo do cofre do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros pela VAR-Palmares. O cofre continha 2,5 milhões de dólares da "caixinha do     Adhemar", o Caixa 2 do homem que "roubava, mas fazia".  
(Editora Civilização Brasileira| 2011 | 176 páginas | 24,90 reais)

Coliseu abre corredores subterrâneos fechados por 15 séculos

Um dos principais marcos da Itália, o Coliseu, abrirá seus corredores subterrâneos para o público pela primeira vez. A rede de túneis e celas costumava abrigar animais, gladiadores, escravos e pessoas que eram jogadas aos leões e tigres para entretenimento do público, que chegava a 50 mil pessoas.
Milhões de turistas visitam o Coliseu anualmente, mas as áreas subterrâneas eram consideradas muito frágeis e por isso estavam fechadas ao público.
O custo do projeto foi de 28 milhões de dólares e agora o meticuloso trabalho de proteger as frágeis estruturas está chegando ao fim. Novas passagens permitirão que os visitantes percorram as ruínas que estavam fora do alcance das multidões romanas.

José de Alencar em versão digital

Manuscritos inéditos do célebre escritor brasileiro, incluindo trechos de romances inacabados, serão colocados gratuitamente na internet.
Ele era o “inimigo do rei”, nas palavras de seu biógrafo, Lira Neto. Ou, ainda, “um romancista que colecionava desafetos, azucrinava D. Pedro II e acabou inventando o Brasil”. Assim era José de Alencar (1829-1877), o conhecido autor de O guarani e Iracema, tido como o pai do romance no Brasil. Além de criar clássicos da literatura brasileira com temas nativistas, indianistas e históricos, ele foi também folhetinista, diretor de jornal, autor de peças de teatro, advogado, deputado federal e até ministro da Justiça. Para ajudar na descoberta das múltiplas facetas desse personagem do século XIX, parte de seu acervo inédito será digitalizada.

Vindos de diversos acervos, 29 manuscritos – alguns com mais de 160 anos – serão colocados à disposição do público nos computadores da Casa de José de Alencar, em Fortaleza, em maio. Entre eles, há anotações, rascunhos, croquis, cadernos com trechos de romances e ensaios, e partes de seu primeiro livro, escrito quando tinha 18 anos e não concluído.
In: História viva.

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