Fonte: Aventuras na História/adaptação: Elisonaldo Câmara |
Há
uma grande discussão nos meios acadêmicos e científicos, no que se refere a
origem dos primeiros habitantes do Continente
americano. O debate teve origem no final do ano passado, uma analise de DNA dentes de dois crânios de índios
botocudos, encontrados no acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, levantou
um grande debate: o genoma era Polinésio. Os nativos botocudos ou aimorés,
viviam na atual região onde esta localizado os estado brasileiros de Minas Gerais
e Espírito Santo. Baseado na mais provável teoria, os antepassados do homem
americano teriam saído da ilha de Páscoa e cruzado o Oceano Pacífico e, depois,
atravessado a Cordilheira dos Andes.
A
nova evidencia traz á luz uma antiga discussão: Quem são os verdadeiros
antepassados dos americanos? Durante muito tempo, acreditava-se que os
indígenas fossem descendentes de um único grupo asiático que cruzou o estreito
de Bering. O grupo seria o ancestral da chamada cultura Clóvis – com base em
achados arqueológicos e paleontológicos. A descoberta da arqueologia brasileira
em Lagoa Santa MG, de Luzia, o fóssil
tem 13 mil anos e tem características negroide, ou seja, teria vindo do
Continente Africano ou da Oceania.
Temos
outra teoria baseada nas pesquisas e estudos da pesquisadora e arqueóloga Niede
Guidon, na serra da capivara, no sul do Estado do Piauí. Niede encontrou
artefatos humanos e traços do que ela acredita serem fogueiras de 45 mil anos.
A
recente hipótese sobre os nativos botocudos polinésios contribuiu para acirrar
os questionamentos sobre a origem do povoamento do continente americano, todas
as teorias sobre a ocupação humana das Américas devem ser analisadas e revista.
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