Fonte: Aventuras na História\Adaptação Elisonaldo Câmara. |
A primeira grande
guerra se estendeu de 1914 a 1918, inicialmente um conflito regionalizado no
continente europeu, depois se tornou um conflito de proporções mundiais. Com a
formação dos exércitos nacionais e o recrutamento em massa dos homens para o
campo de batalha, levou os homens em idade produtiva, também se precisou e
possibilitou em caráter de forma emergencial, que as mulheres ocupassem os
postos de trabalho masculinos nas fábricas e indústrias – onde eram produzidos
não apenas os serviços e produtos de necessidade básica que mantinham o
funcionamento das cidades, mas também a indústria bélica, que incluía os
artifícios bélicos, que incluía armamentos, munições e suprimentos para os
soldados. Sem a força de produção feminina, cujo desafio se tornou
transformando numa superação de preconceitos e discriminações e exemplo de
autoestima.
Muitos obstáculos
surgiram para as trabalhadoras além da força de trabalho na indústria as
demandas domesticas, incluindo a maternidade e a educação dos filhos, a união e
a solidariedade. Elas se uniam num
esforço coletivo e mútuo, se ajudavam, trabalhando em turnos alternativos para
fazerem o revezamento nos cuidados dentro de casa.
Muitas mulheres optaram por partilhar a mesma moradia,
facilitando a divisão das tarefas e também de custos. Os salários eram tão
baixos menos da metade do que era pago aos homens nas mesmas funções. As
condições de trabalho eram péssimas era
corriqueiro risco de vida, por falta de segurança, e jornada de trabalho de até
16 horas por dia, sofriam de assedio moral, sexual e violência física.
Apesar de todas as
condições adversas do ingresso das mulheres no mercado de trabalho fora de
casa, refletiam às vezes em alegria no rosto de muitas trabalhadoras uma
energia que surpreendia. Tendo em vista o contexto histórico foi importante
para fortalecer a luta das mulheres pela igualdade de direitos no mercado de
trabalho registrada nas décadas posteriores. Uma luta que perdura até os dias
de hoje.
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