O famoso rei dos francos, Pepino, o Breve, foi quem doou as terras do Vaticano, país governado pelo Papa, à Igreja em 756.
Pepino, o Breve
Embora as
biografias não apontem suas medidas, ele era considerado baixo. Daí o apelido
“Breve”. Já Pepino era seu nome de verdade – e era bastante comum em sua
família. Seu avô e tataravô também se chamavam assim e ele teve um neto, filho
de seu filho Carlos Magno, que era conhecido como Pepino, o Corcunda. Este,
apesar do problema na coluna, era descrito como um homem atraente e muito
amável. Pepino, o Corcunda não chegou a virar rei (foi preterido por um irmão
mais novo, batizado com o mesmo nome) e , depois de uma tentativa frustrada de
golpe para chegar ao poder, teve de passar o resto da vida como um monge.
O nome "Vaticano"
Algo
pouco valorizado, mas muito interessante, é saber a origem das palavras,
principalmente o nome dos países. O nome "Vaticano" é anterior ao
Cristianismo e vem do latim Mons Vaticanus, ou seja, o Monte Vaticano.A
raiz da palavra "Vaticano" é derivada do latim "vates",
que significa "vidente, adivinho", que por sua vez é uma palavra
emprestada do etrusco. Na verdade, a Colina do Vaticano foi a casa dos vates
muito antes da Roma pré-cristã.Vaticanus, também conhecido como Vagitanus,
era um deus etrusco, que "abria a boca do recém nascido para que ele
pudesse dar o primeiro grito, o primeiro choro", e seu templo foi
construído no antigo local de Vaticanum. Era também o nome de uma das
sete colinas de Roma onde se erguia o Circo de Nero. Lá São Pedro foi
martirizado e sepultado para proclamar a sua devoção a Jesus Cristo.
Em 1870, as tropas do rei Vítor Emanuel II entraram
em Roma e incorporaram a cidade ao novo Estado. Em 13 de março de 1871, Vítor
Emanuel II ofereceu como compensação ao Papa Pio IX uma indenização e o
compromisso de mantê-lo como chefe do Estado do Vaticano, um bairro de Roma
onde ficava a sede da Igreja. O papa porém, recusou-se a reconhecer a nova
situação e considerou-se prisioneiro do poder laico. Além disso, proibiu os
católicos italianos de votar nas eleições do novo reino.
Essa incômoda questão de disputas entre o Estado e a Igreja, chamada Questão Romana só terminou em 11 de fevereiro de 1929, quando o Papa Pio XI assinou o Tratado de Latrão com o ditador fascista Benito Mussolini, aceitando a proposta que anteriormente havia sido negada pelo Papa Pio IX, pelo qual a Itália reconhece a soberania da Santa Sé sobre o Vaticano, declarado Estado soberano, neutro e inviolável.Fonte: Curiosos e Cia.
Essa incômoda questão de disputas entre o Estado e a Igreja, chamada Questão Romana só terminou em 11 de fevereiro de 1929, quando o Papa Pio XI assinou o Tratado de Latrão com o ditador fascista Benito Mussolini, aceitando a proposta que anteriormente havia sido negada pelo Papa Pio IX, pelo qual a Itália reconhece a soberania da Santa Sé sobre o Vaticano, declarado Estado soberano, neutro e inviolável.Fonte: Curiosos e Cia.
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