Prof.° Elisonaldo Câmara

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Mossoró/Guamaré / Pedro Avelino, Rio Grande do Norte, Brazil
Graduado em História pela UERN, Especialista em Geo-História, professor do município de Guamaré e do Estado do Rio Grande do Norte.

quarta-feira, 29 de julho de 2020

HISTÓRIA EM FOCO.: Minha história no isolamento social do ano em curso.

HISTÓRIA EM FOCO.: Minha história no isolamento social do ano em curso.: O ano letivo de 2020 começou prometendo ser um ano de grandes mudanças, transformações e avanços no ensino - aprendizagem, mas a partir do m...

Minha história no isolamento social do ano em curso.

O ano letivo de 2020 começou prometendo ser um ano de grandes mudanças, transformações e avanços no ensino - aprendizagem, mas a partir do mês de março, o mundo foi surpreendido por um inimigo invisível, um vírus que os cientistas denominaram de Covid 19. Que está provocando uma pandemia global. Obrigou as pessoas a viverem em isolamento social, como medida de prevenção para não saturar o sistema público e privado de saúde no Brasil e no mundo, os governos pulicaram decretos suspendendo as atividades escolares presenciais. Fomos obrigados a mudar nossa rotina diária e atividades escolares, inseridos em uma nova modalidade de ensino, o remoto-virtual, utilizando as novas tecnologias digitais da informação e comunicação.

Objetivando fazer um levantamento sobre as adaptações dos alunos durante o período do isolamento social e do ensino remoto, vamos responder um   questionário auto avaliativo sobre as condições socias, educacionais, físicas, mentais econômicas e de relacionamento pessoal provocado pela pandemia do Covid19. Os alunos deverão responder de forma individual e correta pessoalmente os questionamentos a baixos selecionados.

 

 

1.    Minhas expectativas para 2020. Quando iniciou o ano todos nós fizemos nossas metas, o que você tinha como metas para esse ano? Cite pelo menos 3.

2.Quando iniciou a quarentena, quais foram os seus primeiros sentimentos?

3.Como tem sido teu isolamento social nesses meses? Tem sido total, parcial ou nenhum? Em casa, família, amigos.... Conte como está sendo.

4.Como está sendo o contato com os amigos? E a participação das redes sociais, internet?

5.Acompanha as notícias sobre a pandemia? Quais fontes de informação, como TV, em sites, redes sociais?

6. Escreva sobre 3 coisas que considera positivo e 3 coisas negativas sobre esse período de isolamento social.

7.O que você aprendeu para sua vida nesse período de isolamento social? Você vai sair da pandemia mais solidário ou individualista? Explique.

8.Como você está enfrentando esse período em relação às aulas remotas? Como está sendo seu acesso à internet e a utilização das novas tecnologias digitais da informação e comunicação? Elabore um breve texto sobre sua rotina nas aulas remotas- virtuais deixando sua opinião sobre o ensino remoto e possíveis sugestões.

 


segunda-feira, 13 de julho de 2020

HISTÓRIA EM FOCO.: Povos Pré- Colombianos :OS INCAS.

HISTÓRIA EM FOCO.: Povos Pré- Colombianos :OS INCAS.: I Império Inca teve início por volta do ano 1200, eram conhecidos como os filhos do sol.   sucederam, na região das Cordilheiras dos Andes, ...

Povos Pré- Colombianos :OS INCAS.

I


Império Inca teve início por volta do ano 1200, eram conhecidos como os filhos do sol.  sucederam, na região das Cordilheiras dos Andes, grupos de tribos que habitavam a região como os waris, tiahuanacos e chimus.No século XIII (13), os incas conquistaram Cuzco e travaram lutas contra tribos vizinhas. No século XV(16) os incas conquistaram e definiram seu território onde hoje encontram-se os países do Chile, Peru, Bolívia e Equador. Em 1525, o trono foi ocupado por Atahualpa. Este imperador acabaria sendo capturado e executado pelo conquistador espanhol Francisco Pizarro.

Classes sociais.

 Entre as classes sociais, além do imperador — que era conhecido como O Inca — existiam os nobres, a maioria membros da família real, líderes militares e líderes religiosos, os governadores das províncias e suas famílias e os camponeses e artesãos, que eram a maioria da população e pagavam a maioria dos tributos ao imperador inca até mesmo com obras públicas.

Religião

Politeístas, os incas acreditavam existir forças do bem e do mal. O sol e as chuvas eram consideradas coisas boas, forças positivas, deuses bons, pois faziam bem ao homem; já a seca, a guerra ou as tempestades, eram consideradas forças do mal. Realizavam sacrifícios humanos e de animais dedicados aos deuses, para agradecer uma boa colheita, para aplacar a ira de determinado deus ou simplesmente sacrificavam os vencidos nas batalhas para comemorar a vitória e como tributo à dominação.

Arquitetura.

Certamente a maior contribuição dos incas foi no campo arquitetônico. Não apenas em seus grandiosos templos, mas também suas cidades, estradas e plantações. Na arquitetura, desenvolveram várias construções de enormes blocos de pedras encaixados, como templos, casas e palácios. A cidade de Macchu Picchu (Matchu Pitchu) foi descoberta somente em 1911 e revelou toda a eficiente estrutura urbana inca.

 


A agricultura era extremamente desenvolvida, pois plantavam nos chamados terraços (degraus formados nas costas das montanhas). Plantavam e colhiam feijão, milho (alimento sagrado) e batata. Construíram canais de irrigação, desviando o curso dos rios para as aldeias. A arte inca destacou-se pela qualidade dos objetos de ouro, prata, tecidos e jóias. Domesticaram a lhama (animal da família do camelo) e utilizaram como meio de transporte, além de retirar a lã , carne e leite deste animal. Além da lhama, alpacas e vicunhas também eram criadas pelos incas. 

A VIDA COTIDIANA DAS CRIANÇAS INCAS.

 Ao nascer, a criança inca era lavada com água fria, enrolada em uma manta e colocada em uma cova feita no chão. A chegada de uma criança inca era comemorada, pois era vista como uma futura força de trabalho. Quando completava 1 ano de vida, esperava-se que essa criança engatinhasse ou andasse. Aos 2 anos de vida, os cabelos da criança eram cortados, simbolizando o fim da infância. A partir daí, as crianças deveriam ajudar nas tarefas de casa e eram severamente castigadas caso se portassem mal. Aos 14 anos, os meninos eram vestidos com uma tanga e declarados adultos.Na sociedade inca, as escolas recebiam somente os filhos dos nobres. Aprendia-se sobre as leis, a arte da guerra, a religião. As crianças também estavam submetidas a castigos e exercícios físicos pesados. As crianças das camadas populares eram educadas pelos próprios pais, aprendendo a exercer o ofício dos pais.

 


quarta-feira, 1 de julho de 2020

A Peste Negra e o Coronavírus: semelhanças e diferenças.

No início do século XIV a China vivenciou uma epidemia mortal de peste bubônica. A peste ocorre em virtude de um bacilo, presente no organismo dos ratos e que é repassado aos homens pelas pulgas. Assim que as primeiras pessoas são atingidas pela peste, a enfermidade se dissemina com grande rapidez. Os sintomas dessa doença são a febre alta, a inflamação das glândulas linfáticas (chamadas popularmente de bubões), manchas na pele (vermelhas inicialmente e que depois se tornam negras). O nome da doença, Peste Bubônica, tem relação direta com a inflamação dos gânglios linfáticos e o seu nome deriva justamente da expressão Bubão. Situações de subnutrição e desnutrição ou de qualquer outra doença no organismo de uma pessoa infectada tornam a possibilidade de sobrevivência a peste praticamente impossível.

A população da China, do século XIV, reduziu consideravelmente, passando de 125 milhões de pessoas para 90 milhões. Como a China era uma das mais importantes nações comerciais do mundo naquele período, a doença migrou através de navios mercantes para a Europa. Eles retornavam da Ásia, em direção as cidades italianas, pelo Mar Negro, uma das principais rotas comerciais que ligavam a Europa e diversos produtos originados da Índia, China, Arábia, entre outros. Quando os navios atracaram na Itália, não demorou muito para que a doença se espalhasse pelas cidades da região e na zona rural. Apavorados muitos habitantes das regiões infectadas fugiram de suas cidades, vilas, aldeias e feudos. Não sabiam tais pessoas que a contaminação de um único ser entre todos eles fazia com que a peste os acompanhasse por onde fossem. (...)A quantidade de corpos crescia nas casas abandonadas e não lhes era dada nem mesmo a possibilidade de um enterro. O resultado da epidemia era tão devastador que o escritor italiano Boccaccio chegou a dizer que as vítimas frequentemente “almoçavam com os amigos e jantavam com seus ancestrais”. Quando a doença atingiu a Inglaterra, ela passou a ser chamada de Peste Negra, devido as manchas que apareciam na pele dos enfermos. Para piorar, a medicina do período medieval não tinha instrumentos e remédios adequados para realizar o combate contra a praga. (...) Depois de 5 anos, aproximadamente 25 milhões de pessoas haviam morrido. Isso equivalia, a um terço da população europeia. A morte de um número tão grande de pessoas, na Europa provocou consequências sérias que afetaram a vida local por alguns séculos. Faltavam trabalhadores para a realização do trabalho no campo, e os impostos não reduziram. Isso motivou os camponeses a violentas revoltas que aconteceram em vários países, como a Itália, a França e a Inglaterra.

Nas cidades faltavam pessoas para trabalhar no comércio e nas oficinas de artesãos especializados. (...) A Igreja Católica perdeu credibilidade junto aos fiéis por conta das perdas da Peste Negra, (...) as pessoas foram estimuladas a aderir aos movimentos que começavam a questionar a Igreja Católica. Algumas cidades criaram formas para combater o avanço da doença, em Milão, os representantes do poder público lacraram residências de pessoas que estavam contaminadas para evitar o contato delas com pessoas saudáveis. Dessa forma pretendiam que o contágio da enfermidade não acontecesse. Em Veneza foram adotadas medidas como a quarentena e o isolamento das embarcações que chegavam à cidade em uma ilha para evitar que novos focos da peste bubônica pudessem surgir. Apesar de não conseguirem evitar as mortes em seus municípios, tais medidas tornaram a quantidade de vítimas inferior ao de outras cidades da Europa que não haviam tomado qualquer providência para combater a doença. Disponível em: http://textosdidaticos.blogspot.com/2008/06/peste-negra.html, acessado em: 14/03/2020.

Em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, província de Hubei, na República Popular da China. Tratava-se de uma nova cepa (tipo) de coronavírus que não havia sido identificada antes em seres humanos. Em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia. Os coronavírus são a segunda principal causa do resfriado comum e, até as últimas décadas, raramente causavam doenças mais graves em humanos do que o resfriado comum. Ao todo, sete coronavírus humanos (HCoVs) já foram identificados: HCoV-229E, HCoV-OC43, HCoV-NL63, HCoVHKU1, SARS-COV (que causa síndrome respiratória aguda grave), MERS-COV (que causa síndrome respiratória do Oriente Médio) e o, mais recente, novo coronavírus SARS-CoV-2. Esse novo coronavírus é responsável por causar a doença COVID-19.

Foram confirmados, até o dia 19 de março de 2020, no mundo 209.839 casos de COVID-19 e 8.778 mortes. O Brasil confirmou 621 casos e seis mortes. O país anunciou recentemente uma série de orientações para reduzir o contágio da doença, incluindo questões relacionadas a aglomeração de pessoas, grandes eventos, pessoas que retornam de viagens internacionais, cumprimentar evitando apertos de mão e beijos, entre outras. As medidas de proteção são as mesmas utilizadas para prevenir doenças respiratórias, como: se uma pessoa tiver febre, tosse e dificuldade de respirar, deve procurar atendimento médico assim que possível e compartilhar o histórico de viagens com o profissional de saúde; lavar as mãos com água e sabão ou com desinfetantes para mãos à base de álcool; ao tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com o cotovelo flexionado ou com um lenço – em seguida, jogar fora o lenço e higienizar as mãos. Adaptado de: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:folha


 


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