Prof.° Elisonaldo Câmara

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Mossoró/Guamaré / Pedro Avelino, Rio Grande do Norte, Brazil
Graduado em História pela UERN, Especialista em Geo-História, professor do município de Guamaré e do Estado do Rio Grande do Norte.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A Revolta do Vintém.





Fonte:  Aventuras na História.

Por: Elisonaldo Câmara
Em 1880, a cobrança de uma taxa na passagem de bonde transformou a capital do Império, o Rio De Janeiro, em praça de guerra e contribuiu para desestabilizar a monarquia brasileira. O movimento foi considerado o primeiro grande distúrbio  urbano no país pela melhoria dos serviços públicos, ficou conhecido como Revolta do Vintém, um vintém equivale a menos de 20 centavos em dinheiro hoje. A revolta começou em 13 de dezembro de 1879, quando a coroa anunciou um imposto de 20 réis – equivalente a um vintém – sobre as tarifas de bondes puxados a burro, um dos principais meios de transporte da população da época, o tributo chamado de ‘’imposto do vintém’’ seria cobrado diariamente  nas passagens a partir de 1º de janeiro de 1880 e foi instituído pelo governo como forma de diminuir o déficit público.



A população reagiu de forma negativa a proposta do governo, pois atingiria todas as camadas sociais, já que o bonde era praticamente o único meio de deslocamento para grandes distancias  na cidade. Os manifestantes se reuniram no dia 28 de dezembro, em um ato pacífico que reuniu cerca de 5 mil pessoas no Campo de São Cristóvão, para ouvir os discursos do abolicionista e republicano José Lopes Trovão, no qual tornou-se um dos principais líderes. Dali, a multidão seguiu em passeata até o Palácio da Boa Vista, onde estava o Imperador D. Pedro II.
No dia em que o imposto começaria a ser cobrado, uma grande manifestação   foi organizada no largo do paço, o líder Trovão conclamou a população que resistisse de forma pacífica á cobrança do imposto, mas não foi ouvido. Grupos de manifestantes começaram a seguir pelas ruas da: carioca, Uruguaiana, Visconde do Rio Branco e Largo do São Francisco, ponto de partida e chegada da maioria das linhas. O confronto foi inevitável os manifestantes tomavam os bondes, espancavam os condutores, esfaqueavam os animais utilizados como tração, despedaçavam os carros, retiravam os trilhos e, com eles arrancavam as calçadas. Os focos dos tumultos se espalharam em vários pontos do centro do Rio de janeiro, entraram em conflito com a policia, das janelas, garrafas e pedras eram atiradas em direção aos veículos.









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