Prof.° Elisonaldo Câmara

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Mossoró/Guamaré / Pedro Avelino, Rio Grande do Norte, Brazil
Graduado em História pela UERN, Especialista em Geo-História, professor do município de Guamaré e do Estado do Rio Grande do Norte.

sábado, 5 de novembro de 2011

O retorno à Terra Santa

Na segunda metade do século XIX, desenvolveu-se entre os judeus da Europa a idéia da reconquista do Sião. A emigração para Jerusalém ganhou força bem antes da criação de um verdadeiro Estado
“A população israelita da palestina conta com cerca de 13 mil almas. Aproximadamente 90% delas vivem em Jerusalém, Hebron, Safed e Tiberias”. Charles Netter, um dos pioneiros da implantação judaica na Palestina, escreveu esaas palavras em um relatório de 11 de janeiro de 1869, dirigido à Aliança Israelita Universal, fundada nove anos antes em seu apartamento em Paris.

Na época, a população das três regiões que compunham a Palestina, ainda sob o domínio do Império Otomano, era estimada pelas autoridades turcas em 350 mil pessoas. Essa Palestina de então compreendia o atual território de Israel, a Jordânia, a Cisjordânia e a faixa de Gaza. Os judeus representavam apenas uma pequena minoria na região, em que viviam muçulmanos, claramente majoritários, mas também cristãos ortodoxos, católicos, maronitas, armênios, protestantes e coptas.

Aos mustarabes, os judeus que jamais emigraram daquela terra, vieram se juntar alguns milhares de sefaraditas, israelitas que fugiram da Espanha da Inquisição a partir de 1492. E ainda os asquenazis da Europa central e oriental e os magrebis, originários da África do Norte. Daquele total de 350 mil habitantes da Palestina, havia menos de 15 mil hebreus.

Nesse tempo, parecia uma utopia a idéia de retorno à Terra Santa de uma grande população israelita, para lá edificar um Estado. O projeto havia sido concebido por Theodor Herzl – jornalista e dramaturgo judeu, nascido em Budapeste em 1860 – e oficializado no congresso de fundação da organização sionista em Bale, em 1897.(Fonte: História Viva)

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