Prof.° Elisonaldo Câmara

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Mossoró/Guamaré / Pedro Avelino, Rio Grande do Norte, Brazil
Graduado em História pela UERN, Especialista em Geo-História, professor do município de Guamaré e do Estado do Rio Grande do Norte.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Operárias na Primeira Guerra Mundial.

 

Fonte: Aventuras na História\Adaptação Elisonaldo Câmara.

A primeira grande guerra se estendeu de 1914 a 1918, inicialmente um conflito regionalizado no continente europeu, depois se tornou um conflito de proporções mundiais. Com a formação dos exércitos nacionais e o recrutamento em massa dos homens para o campo de batalha, levou os homens em idade produtiva, também se precisou e possibilitou em caráter de forma emergencial, que as mulheres ocupassem os postos de trabalho masculinos nas fábricas e indústrias – onde eram produzidos não apenas os serviços e produtos de necessidade básica que mantinham o funcionamento das cidades, mas também a indústria bélica, que incluía os artifícios bélicos, que incluía armamentos, munições e suprimentos para os soldados. Sem a força de produção feminina, cujo desafio se tornou transformando numa superação de preconceitos e discriminações e exemplo de autoestima.


Muitos obstáculos surgiram para as trabalhadoras além da força de trabalho na indústria as demandas domesticas, incluindo a maternidade e a educação dos filhos, a união e a solidariedade. Elas se uniam  num esforço coletivo e mútuo, se ajudavam, trabalhando em turnos alternativos para fazerem o revezamento nos cuidados dentro de casa.

              Muitas mulheres optaram por partilhar a mesma moradia, facilitando a divisão das tarefas e também de custos. Os salários eram tão baixos menos da metade do que era pago aos homens nas mesmas funções. As condições de trabalho eram péssimas  era corriqueiro risco de vida, por falta de segurança, e jornada de trabalho de até 16 horas por dia, sofriam de assedio moral, sexual e violência física.


Apesar de todas as condições adversas do ingresso das mulheres no mercado de trabalho fora de casa, refletiam às vezes em alegria no rosto de muitas trabalhadoras uma energia que surpreendia. Tendo em vista o contexto histórico foi importante para fortalecer a luta das mulheres pela igualdade de direitos no mercado de trabalho registrada nas décadas posteriores. Uma luta que perdura até os dias de hoje.





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