Prof.° Elisonaldo Câmara

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Mossoró/Guamaré / Pedro Avelino, Rio Grande do Norte, Brazil
Graduado em História pela UERN, Especialista em Geo-História, professor do município de Guamaré e do Estado do Rio Grande do Norte.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

A INDEPENDÊNCIA DAS TREZE COLÔNIAS INGLESAS DA AMÉRICA DO NORTE.


    Por: Elisonaldo Câmara
    Fugindo de perseguições religiosas e políticas, comunidades migraram da Inglaterra para o Novo Mundo, estabelecendo-se no litoral atlântico da América do Norte. Ao norte da costa, estabeleceram-se comunidades puritanas e presbiterianas (protestantes). Ao centro e estabeleceram-se com unidades anglicanas e católicas. O projeto desses colonos pioneiros continha a idéia de construção de sociedades autônomas em que pudessem erguer um “novo lar”. Entretanto, para viabilizar esse projeto, os recém-chegados enfrentaram a resistência de grupos indígenas. Com o propósito de ocupar terras indígenas e delas retirar suas riquezas, os colonos entraram em guerra sistemática com os índios.


  



      


    Esse projeto também provocou conflitos entre colonos e autoridades inglesas, desde o início da colonização, pois o controle colonial, pretendido pela metrópole, não era aceito pelos colonos, o modelo utilizado pelos colonos ingleses foi totalmente diferente do modelo imposto pela colonização portuguesa e espanhola, ás treze colônias não estavam submetidas ao pacto colonial e podiam comercializar seus produtos com outras nações.

CARACTERÍSTICAS DAS COLÔNIAS E A BUSCA DA AUTONOMIA
   Durante a colonização, o projeto de autonomia dos colonos foi crescendo, principalmente nas colônias do Norte, onde foram criados os sistemas de autogoverno representativo dos colonos. Nessas colônias, desenvolveu-se uma produção agrícola diversificada, baseada na pequena e média propriedade rural. Além disso, estabeleceu  um dinâmico comércio marítimo com as Antilhas e a África. Inicialmente, ao contrário do que ocorria na América Portuguesa, os colonos ingleses não eram proibidos de fazer comércio com os estrangeiros. Nas regiões centro e norte desenvolveram-se colônias relativamente autônomas, baseadas na média e pequena propriedade, que não estavam sujeitas a uma exploração colonial intensa, característica, por exemplo, do que acontecia nas colônias espanholas e portuguesas.
    Já nas colônias inglesas do Sul, desenvolveu-se uma produção agrícola mais voltada para o mercado externo (tabaco e algodão), baseada em grandes propriedades rurais (plantations) e na utilização do trabalho escravo africano. Os escravos africanos atingiram quase 40% da população das colônias do Sul.
    Mais dependente da metrópole, boa parte dos colonos do sul era mais conservadora e foi, até mesmo, contrária ao rompimento definitivo com a Inglaterra

A DOMINAÇÃO INGLESA

   O processo de independência das 13 colônias inglesas da América foi desencadeada no fim da Guerra de Sete Anos (1756-1763), na qual Inglaterra e França disputavam regiões da América do Norte. Embora vitoriosa, a Inglaterra saiu da guerra com sua economia abalada, devido às despesas militares. Para recuperar a economia, o governo inglês tomou medidas que ampliaram sua dominação sobre suas 13 colônias, Entre elas se destacam:

Lei do Açúcar (1764) – proibia a importação do rum estrangeiro e cobrava taxas de importação do açúcar que não viesse das Antilhas;

Lei do Selo (1765) – cobrava uma taxa sobre os diferentes documentos comerciais, jornais, livros, anúncios;

Lei do Chá (1773) – concedia o monopólio da venda do chá nas colônias à Cia. das Índias Orientais. O objetivo do governo inglês era combater o contrabando de chá realizado pelos comerciantes americanos. Revoltados com essa decisão, em dezembro de 1773, os colonos, prejudicados em seus negócios, destruíram diversos carregamentos de chá que estavam no porto de Boston.




A REAÇÃO INGLESA
Em resposta á destruição dos carregamentos de chá que estava no porto de Boston, a metrópole traduziu-se, em 1774, nas Leis Intoleráveis. Destacaram-se a Lei do Porto de Boston, que fechava o porto até o pagamento integral do chá lançado ao mar; a Lei do Aboletamento, ordenando às autoridades que dessem alojamento adequado aos soldados ingleses; e a Lei de Quebec, que garantia aos habitantes franceses do Canadá a liberdade de religião e de costumes.

    Essas medidas leis adotadas pela Metrópole provocaram reação da elite colonial que não desejava perder sua relativa autonomia. Os norte-americanos não aceitaram a intensificação da exploração colonial, para protestar contra essas leis realizou-se o Primeiro Congresso da Filadélfia com representantes das
treze colônias, nesse congresso, elaborou-se um documento que foi enviado ao governo inglês, no entanto o governo inglês não estava disposto a fazer concessões. O choque de interesses entre a metrópole inglesa e os colonos tornou-se inevitável, iniciando o conflito armado entre as colônias e a Inglaterra, á declaração de Independência ocorreu em 1776 mais o tratado de paz só ocorreu em 1783.

    A independência americana foi influenciada pelas ideias iluministas de Liberdade, Justiça, Felicidade e combate à opressão política, difundidas nas colônias por homens como:

DECLARAÇÃO DE INDEPENDÊNCIA



“Todos os homens são criados iguais e são dotados por Deus de certos direitos fundamentais como o direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade. Para garantir esses direitos são instituídos governos entre os homens. O justo poder desses governos provém do consentimento dos governados. Todas as vezes que qualquer forma de governo destruir esses objetivos, o povo tem o direito de alterá-la ou aboli-la e estabelecer um novo governo em nome de sua própria segurança e felicidade.”

“Nós, [...] representantes dos Estados Unidos da América, reunidos em Congresso Geral, apelando para o Juiz supremo do mundo pela retidão de nossas intenções, em nome e por autoridade do bom povo destas colônias, publicamos e declaramos solenemente: que estas colônias unidas são e de direito têm de ser Estados livres e independentes, que estão desoneradas de qualquer vassalagem para com a Coroa Britânica, e que todo vínculo político entre elas e a Grã-Bretanha está e deve ficar totalmente dissolvido.”

Declaração de Independência dos Estados Unidos, 1776. (Fragmentos.) Ediciones SM, 1997


DISCUSSÃO E ANALISES

O movimento separatista norte-americano teria sido um processo de descolonização ou uma revolução burguesa?
Essa questão costuma gerar controvérsias entre os historiadores. Porém, ver o movimento norte-americano ora como um processo de independência, ora como uma revolução não altera sua importância histórica. Independentemente das eventuais interpretações, esse movimento representou o primeiro ensaio das ideias que seriam desenvolvidas pouco depois, no decorrer da Revolução Francesa, e, com as mobilizações dos cidadãos franceses contra o absolutismo, constituiu um exemplo para o movimento de independência das colônias da América do Sul.


13 comentários:

  1. ameeei esse site amei de paixão, ele é mt bom e ensian mt

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  2. q site de bosta puta q pariu tio vão toma no vsf

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    1. primeiro, aprende a escrever, segundo, faz um site melhor ae o ''vão toma no vsf'', o site é otimo

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    2. seu cuzao vai te fd
      foi o manoel pRA

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  3. Me ajudou bastante nos trabalhos escolares, muito bom :D

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  4. vfgfujhdfgghkhjuiooliçoçp´~´]

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  5. kkkkkk legal espero mais

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  6. ''nossa vc é tudo bando de cuzao''
    tu es bendo de cusion vais para pouta kie ti parriu bendo di brazirreiros fudidos

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    1. Vai vx filho da puta do caralho arrobado cuzao

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  7. otimo o meu filho tirou 10 no trabalho

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  8. Que conteúdo completo hein!
    Muitíssimo bem preparado, com figuras ainda.
    Obrigado, por compartilhar um pouco de seu conhecimento.
    O verdadeiro mestre não é aquele que sabe muito, e sim o que compartilha com quem quer aprender seus conhecimentos!
    Está de parabéns.

    Roberto Barcellos

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