Prof.° Elisonaldo Câmara

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Mossoró/Guamaré / Pedro Avelino, Rio Grande do Norte, Brazil
Graduado em História pela UERN, Especialista em Geo-História, professor do município de Guamaré e do Estado do Rio Grande do Norte.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sinos

Herdado dos portugueses, o hábito de fazer ecoar os sinos para marcar acontecimentos importantes virou rotina nas cidades do período colonial. Os sinos e os relógios das igrejas alardeavam incêndios e davam o "Toque do Aragão", que anunciava a todos a hora de se recolher para suas casas. Na época, muitos ganhavam a vida como sineiros. Para anunciar o nascimento dos filhos de gente rica e abastada, pagava-se quatro vinténs e meia pataca. Se a criança fosse do sexo masculino, o sino da matriz ecoava nove vezes; já para o nascimento das meninas, os sineiros davam sete badaladas. (Na foto, a Igreja de São Francisco de Paula, no Rio de Janeiro, em aproximadamente 1893 ou 1894. Vista tomada provavelmente da rua do Cano (atual Sete de Setembro). Em primeiro plano, telhados do casario, destacando-se a fachada de fundos da igreja (erguida entre 1759 e 1802).

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