Prof.° Elisonaldo Câmara

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Mossoró/Guamaré / Pedro Avelino, Rio Grande do Norte, Brazil
Graduado em História pela UERN, Especialista em Geo-História, professor do município de Guamaré e do Estado do Rio Grande do Norte.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Os 10 protestos que marcaram 2011...

Os ‘indignados’ da Espanha
Milhares de pessoas ocuparam em maio as praças das principais cidades da Espanha, em protesto contra a incapacidade da classe política de superar a séria crise econômica e a imposição de duras ações de austeridade fiscal. Chamados de “indignados” pela imprensa espanhola, os manifestantes passaram o verão acampados em praças e retomaram os protestos no fim do ano contra cortes de gastos em educação. Sindicatos ligados à esquerda e professores somaram-se ao protesto.Protestos na Grécia
Milhares de gregos foram às ruas da capital Atenas em junho, em uma greve geral de 48 horas contra o o pacote de austeridade sob votação no Parlamento. Houve confronto violento entre parte dos manifestantes e a polícia, que reagiu com gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral. Ao longo do ano, uma série de outros protestos populares atingiu o país, epicentro da crise financeira que abala a Europa. Em novembro, os gregos retomaram os protestos contra as medidas de austeridade desde a posse do novo primeiro-ministro do país, Lucas Papademos.Protestos em Santiago
Estudantes e professores protestam desde abril em Santiago por uma educação pública gratuita e de qualidade no Chile. O país tem um dos sistemas educacionais mais segregados do mundo, fruto da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), que reduziu a menos da metade o aporte público à educação e fomentou a participação de escolas privadas. O saldo dos protestos é de centenas de feridos, uma morte e nenhum acordo. O sistema chileno permite que apenas 40% dos estudantes recorram a colégios públicos gratuitos, de menor qualidade que os privados e os que têm financiamento misto, que reúnem 50% dos alunos. No nível universitário, as universidades públicas cobram mensalidades tão altas como as privadas.Protestos contra a corrupção
Uma onda de protestos contra a corrupção ocorreu em várias cidades do Brasil desde setembro. As passeatas, marcadas através das redes sociais, reuniram milhares de pessoas em feriados nacionais, principalmente durante o 7 de Setembro (Independência do Brasil) e o 12 de Outubro (Nossa Senhora de Aparecida). No feriado do dia 15 de Novembro (Proclamação da República), com menos participantes, o movimento já aparentava perder força. Além do fim da corrupção, os manifestantes exigem o fim do voto secreto parlamentar, a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa e a manutenção do poder de fiscalização do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).'Ocupe Wall Street'
Manter uma ocupação constante de Wall Street, centro financeiro de Nova York, é a estratégia do movimento “Ocupe Wall Street”, que protesta contra a desigualdade social, a cobiça dos bancos e a influência empresarial na sociedade e no governo dos Estados Unidos. As mobilizações, inspiradas nos movimentos árabes pela democracia, começaram em setembro e ainda continuam. Os protestos se espalharam para outras cidades dos EUA e do mundo, como Londres.Revolta em Londres
Manifestantes londrinos saquearam lojas e incendiaram prédios e viaturas da polícia em protesto contra a morte de Mark Duggan, 29, baleado por um policial quando estava dentro de um táxi, no dia 4 de agosto. A Scotland Yard (polícia metropolitana de Londres) afirmou que oito policiais foram hospitalizados durante os conflitos.Tunísia
O gesto de um jovem que ateou fogo em si mesmo, na cidade de Sidi Bouzid, quando policiais os impediram de vender vegetais em uma banca de rua deflagou uma série de protestos contra o desemprego na região e, em seguida, em outras partes da Tunísia, país que iniciou a chamada Primavera Árabe. A revolta derrubou o presidente Zine El Abidine Ben Ali, cujo governo se prolongava havia 23 anos. Além do Egito, Líbia, Síria e Iêmen, os rebeldes da Tunísia também inspiraram a população da Jordânia, Argélia, Mauritânia, Sudão e Omã.Egito e Iêmen
No Egito, a maior revolta popular, inspirada no levante tunisiano, culminou com a renúncia do presidente Hosni Mubarak após 18 dias de violentos protestos de rua que deixaram mais de 300 mortos e 5 mil feridos, de acordo com a ONU. Mubarak estava há 30 anos no cargo. A onda de protestos no Iêmen teve início no final de janeiro, mas a crise foi agravada em março, quando uma manifestação antigoverno acabou em 46 mortes. Os manifestantes reivindicavam a renúncia do presidente Ali Abdullah Saleh, no poder desde 1978. Ele foi o quarto governante árabe derrubado por revoltas populares neste ano. Saleh assinou em novembro um acordo para transferir o poder após 33 anos. Mais de mil manifestantes foram mortos pelo governo e também em sangrentas lutas tribais.Líbia
Os protestos contra a ditadura do coronel Muamar Kadafi, que ocupava o poder da Líbia há 42 anos, tiveram início em fevereiro. As manifestações ganharam força após se transformarem em revolta armada e depois foram reprimidas praticamente por completo. Em março, a ONU permitiu o uso de quaisquer medidas necessárias para proteger os civis. Dias depois, uma coalizão liderada por EUA, França e Reino Unido começou a bombardear o país. No dia 20 de outubro, o fim da era Kadafi foi marcada com a morte do ditador. Calcula-se que mais de 20 mil pessoas tenham morrido desde o início da insurreição.Síria
Inspirados na onda da Primavera Árabe, os sírios foram às ruas para protestar contra o regime de Bashar al Assad, no poder desde 2000 após a morte do pai, Hafez al Assad. Desde então, a violenta repressão pelas forças de segurança do ditador já matou mais de 3,5 mil pessoas no país, segundo estimativas da ONU. As manifestações começaram em Daara, mas não chegaram à capital Damasco. Para escapar dos confrontos, milhares de pessoas buscaram refúgio na Turquia. In: Yahoo notícias.

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