Prof.° Elisonaldo Câmara

Minha foto
Mossoró/Guamaré / Pedro Avelino, Rio Grande do Norte, Brazil
Graduado em História pela UERN, Especialista em Geo-História, professor do município de Guamaré e do Estado do Rio Grande do Norte.

quarta-feira, 28 de março de 2012

As revoluções do Elvis baiano

Documentário sobre a vida de Raul Seixas recupera riquíssimo material de arquivo e traça um retrato honesto de um dos artistas mais populares da história do país.

Raul Seixas é, sem sombra de dúvida, um dos artistas mais populares do país. A maioria dos brasileiros, independentemente de idade ou gosto musical, conhece pelo menos uma dezena de suas canções, e sua figura facilmente reconhecível – óculos escuros, barba, roupas com símbolos místicos – já se tornou parte do nosso repertório cultural coletivo.
Passadas mais de duas décadas desde sua morte, em agosto de 1989, já é possível avaliar a real importância do cantor para a música nacional? Seria difícil encontrar uma resposta precisa, mas o documentário Raul – O início, o fim e o meio,  ajuda a esclarecer um pouco as coisas.
Dirigido por Walter Carvalho – conhecido do público por produções como Madame Satã, Carandiru e Cazuza, o filme acompanha a vida do “maluco beleza”, trazendo depoimentos de praticamente todos aqueles que influenciaram sua trajetória e recuperando uma quantidade impressionante de fotografias, gravações e filmagens de arquivo.
Por sorte, Raul não é tratado como um santo ou uma figura mística, equívoco tão comum a esse tipo de filme com cara de “biografia oficial”. O artista brilhante é justamente reverenciado, mas o abuso de drogas (que não teve nada de poético) e as mágoas de suas várias ex-companheiras também vêm à tona. Raul, felizmente, é representado como um ser humano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Envie suas dúvidas para o professor Elisonaldo

Nome

E-mail *

Mensagem *