Prof.° Elisonaldo Câmara

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Mossoró/Guamaré / Pedro Avelino, Rio Grande do Norte, Brazil
Graduado em História pela UERN, Especialista em Geo-História, professor do município de Guamaré e do Estado do Rio Grande do Norte.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Lutécia, berço da Cidade Luz

Durante muito tempo historiadores e arqueólogos buscaram as origens daquilo que hoje é Paris. Até que em meados do século 19 obras na capital francesa revelaram ruínas um fórum romano, vias pavimentadas e termas. Vestígios de uma cidadela próspera que abrigou romanos e gauleses há dois milênios.
 
A história da Lutécia galo-romana teve início no final dos anos 50 a.C., quando Labieno, oficial de César, foi encarregado de controlar a cidade. Era uma cidade de negociantes e barqueiros, os nautas, uma confraria que exigia o pagamento do direito de passagem de embarcações que navegassem o Sena e estavam mais preocupados com a economia do que com a política. A prosperidade da cidade é atestada pelas sofisticadas moedas de ouro cunhadas no final do período gaulês, algo impensável para uma tribo nômade ou um vilarejo mais atrasado. Roma era uma ameaça a esse povo.Ao ocuparem o território dos parísios há pouco mais de 2 mil anos, após a rendição de Vercingetórix, os conquistadores, no anseio de estender a pax romana a todos os territórios conquistados, construiriam uma cidade completamente nova, no alto da atual colina de Sainte-Geneviève.Os habitantes, aglomerados nas várias ilhas do Sena, começaram a se instalar na nova cidade. A atual rua Saint-Jacques formava o cardo, ou seja, o eixo norte-sul, presente em todas as cidades romanas; a rua das Écoles marcava o eixo leste-oeste, ou seja, o decumanus. Em torno dessas duas vias é que foi construída a cidade, cujo centro era o fórum, situado onde fica hoje em dia a rua Soufflot.A cidade tinha duas portas de entrada. Dois grandes edifícios foram ali edificados. No lugar do Panteão erguia-se, voltada para oeste, uma basílica – sede da vida política, administrativa e judiciária da municipalidade. Em frente a essa imponente construção, um templo dedicado a Júpiter; sua orientação leste obedecia a uma lógica, já que o Sol, representação simbólica da eternidade do soberano dos deuses romanos, aparecia a cada manhã, naquele ponto.In: História Viva.

Um comentário:

  1. Legal! Muito boas as informações. A expansão romana deixou suas marcas e a arqueologia as traz de volta.

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