Governo Fernando
Henrique Cardoso (1994-1998). Conseguiu manter a inflação controlada, criou vários
programas na área de saúde (Programa Saúde da Família/PSF- Programa de Prevenção e
Controle da AIDS) e da educação,
aumentando o número de crianças na escola e diminui os índices de analfabetismo
no país, Governo com características Neoliberal,
com forte abertura ao capital estrangeiro e privatizações de empresas estatais,
no intuito de diminuir os gastos do setor público. A má distribuição de renda e
os altos índices de desemprego prejudicaram o país no campo econômico. Alem de
diversas denuncia de corrupção durante o mandato de FHC, principalmente no processo de venda das empresas estatais,
escândalo que ficou conhecido como privataria.
Em 1997, foi aprovada pelo Congresso uma emenda constitucional
permitindo a reeleição para cargos executivos: Presidente da República,
Governadores e Prefeitos. Manobra política que beneficiaria FHC nas eleições de
1998. Governo Fernando Henrique Cardoso (1998-2002). Conseguiu
sua reeleição no processo eleitoral de 1998 quando derrotou o candidato do PT,
Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo do novo mandato era de diminuir a dívida
pública brasileira, que ultrapassava nesse período a cifra de 328 bilhões de
reais. Em 2000, foi criada a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar
101), que contribui de forma expressiva para o controle das contas públicas em
todo o país. Foram implementadas uma série de políticas sociais de
transferência de renda para as populações mais pobres, através de programas
como o bolsa- escola, o vale- gás e o bolsa -alimentação. Avanços significativos
foram alcançados nas áreas da educação, saúde (com a distribuição gratuita de
medicamentos contra a AIDS e a criação dos remédios genéricos, vendidos a
preços baixíssimos) e principalmente na questão agrária (com a implementação de
um sólido programa de reforma agrária). Outros fatores foram preponderantes
para o baixo crescimento econômico do Brasil, como as altas taxas de desemprego,
que assolaram milhares de pessoas; e o alto índice de corrupção
política, que desviou investimentos das áreas da saúde, educação, transportes
etc. As ações corruptivas colocaram o Brasil nesse momento entre os países do
mundo que possuíam os maiores níveis de desvios de verbas públicas. Foi com
essas dificuldades que a era FHC chegou ao seu fim em 2002, quando ocorreram
novas eleições e o candidato Luiz Inácio Lula da Silva do PT
(Partido dos Trabalhadores) conseguiu em sua quarta tentativa a vitória para a
presidência do Brasil. O Governo de Luis Inácio da Silva (2003
-2007). Após ter
perdido por três vezes consecutivas as eleições presidenciais, foi eleito
presidente do Brasil, tornando-se o primeiro líder sindical a assumir o cargo.
Lula teve participação ativa nas greves no ABC
paulista na década de 70, ainda sob o regime militar, e foi um dos fundadores
do Parti dos Trabalhadores (PT), de orientação socialista, quando assumiu a
presidência do Brasil em 2003, houve uma grane expectativa de mudanças para a
maioria dos brasileiros. No campo econômico manteve a inflação controlada,
elevando as taxas de juros e aumentando a arrecadação de impostos, mesmo com o
fortalecimento do real em relação ao dólar, o país obteve crescimento no
comércio externo e uma balança comercial favorável. No campo social, foi
implantado um programa de auxilio em dinheiro para as famílias pobres (Bolsa
Família) e o aumento real do salário mínimo. Outros programas foram criados
como: Luz para todos, Brasil alfabetizado, ProUni, contribuindo para o aumento
nos níveis de aprovação do seu governo. Por outro lado, denuncias de corrupção,
que deram origem a um processo que ficou conhecido como Mensalão. Desestabilizado a gestão Lula em 2005. O Governo de Luis Inácio da Silva (2007-2011). Apesar da
instabilidade política, Lula obteve a maioria dos votos da população nas
eleições de 2006, com 60% dos votos válidos sendo reeleito para um segundo
mandato. Dando continuidade ás políticas sociais, lançou o Programa de
Aceleração do Crescimento, o PAC, uma jogada de marketing para se dar nome ao
orçamento anual da União. Esta gestão a liquidação do
pagamento das dívidas com o FMI foram antecipadas, fato criticado por
economistas por se tratar de dívida com juros baixos, mas que resultaram em
melhor prestígio internacional e maior atenção do mercado financeiro para
investir no Brasil. Conseguiu controlar a inflação, incentivando as exportações
que superaram muito as importações, contribuindo para o crescimento do PIB.
Considerado um país emergente como: China, Índia,Rússia e África do Sul, esses
países passaram a compor os BRICS.em
2012 os envolvidos no escândalo do ‘’mensalão’’ começaram a ser julgados pelo STF. Ao termino do julgamento, foram
condenados a prisão importantes lideranças de vários partidos políticos.
Governo Dilma Rousseff (2011-2014). No final do seu segundo mandato, Lula
apontou a ministra chefe da casa civil Dilma Rousseff, para sucedê-lo na
presidência do Brasil. Ex – militante de esquerda Dilma chegou a ser presa e
torturada quando lutava contra o regime militar. Defendendo a continuidade e
ampliação das políticas sociais do governo Lula, Dilma se elegeu tornando-se a
primeira mulher a chegar à presidência no Brasil. Ampliou diversos programas
econômicos e sócios. Obras públicas foram incentivadas pelo PAC (programa de aceleração do
crescimento), implantou programa de incentivo a ciência auxilia a pesquisa e á
formação acadêmica no exterior, como o Ciência sem fronteiras e o Pronatec
(programa nacional de ensino técnico). Foi criado o maior programa de
habitação do Brasil Minha casa, minha vida, proporcionando financiamento para
várias faixa de renda. Durante seu governo alguns políticos e ministros foram acusados de corrupção e,por
isso,foram afastados de seu cargos. Em 2014 após uma acirrada disputa
eleitoral, Dilma foi reeleita. Governo
Dilma Rousseff (2015- 2016). Iniciou o segundo mandato apresentando uma
série de medidas antipopulares de contenção de despesas e redução do orçamento.
A equipe econômica chefiada pelo Ministro da Fazenda Joaquim Levy,disposta a
reduzir o gasto público e equilibrar
as contas. No entanto a presidente Dilma
Rousseff não conseguiu o apoio do congresso nacional para programar as medidas
necessárias para aliviar a crise econômica. A Presidente Dilma
Rousseff também enfrenta uma situação delicada com o Congresso Nacional e
outras instituições públicas. Essa situação se reverte, possivelmente, na maior
crise política na história da democracia brasileira. Depois de um ano difícil,
com muitos pedidos de impeachment sendo apresentados por membros da oposição,
bem como por alguns partidos aliados, o deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) –
Presidente da Câmara dos Deputados, que também está sendo investigado pelo
Conselho de Ética da Câmara dos Deputados – acatou um processo de impeachment
contra a Presidente Dilma. A principal alegação é que sua administração usou
bancos estatais para pagar as despesas correntes do governo; em outras
palavras, o governo Dilma se permitiu ser financiado por entidades sob seu
controle, o que é considerado ilegal pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O impeachment de Dilma Rousseff consistiu em uma questão processual aberta com vistas ao impedimento da
continuidade do mandato de Dilma
Rousseff como a Presidente da República do Brasil. O processo iniciou-se com a aceitação, em 2
de dezembro de 2015, pelo Presidente da
Câmara dos Deputados, Eduardo
Cunha, de denúncia por crime de responsabilidade oferecida pelo procurador de justiça
aposentado Hélio Bicudo e pelos advogados Miguel Reale Júnior e Janaína
Paschoal, e se encerrou no
dia 31 de agosto de 2016, resultando na destituição de Dilma do cargo. Assim,
Dilma Rousseff tornou-se o segundo Presidente da República a sofrer impeachment
no Brasil, sendo Fernando Collor o primeiro em 1992.
muito bom
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