Fonte: História Pensante. |
“A destruição do passado, ou melhor, dos mecanismos que vinculam nossa
experiência pessoal à das gerações passadas, é um dos fenômenos mais
característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje
crescem numa espécie de presente contínuo, sem
qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por
isso, os historiadores, cujo ofício é lembrar o que os outros esquecem,
tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio.”
HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991)
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