A partir
de 1530, até metade do século XVIII as terras brasileiras eram doadas a
donatários, e estes dividiam com outras em sesmarias (terras incultas); A
capitania do Rio Grande do Norte pertencia a João de Barros, escritor e nobre
português. Embora tenha sido escolhido pelo Rei D. João III, para explorar a
capitania, nunca veio ao Brasil e resolveu dividi-la em sesmarias. Em 22 de
julho de 1786, foi concedido ao coronel Antônio Barros Bezerra as terras que
englobam o município de acordo entre o donatário e o Rei de Portugal. Este
cidadão de acordo com o Decreto possuiria as terras por 200 anos. Os primeiros
moradores e arrendatários foram os irmãos portugueses: Diogo, Gaspar, Jacinto e
Félix Lopes dos Reis. Após 10 anos
começaram a chegar outras famílias atraídas pela fertilidade e espaço oferecido
pelos seismeiros, que mais tarde, formaram a árvore genealógica do povo
Pedroavelinense. Foram as seguintes famílias: Câmara, Inácio da Costa, Batista,
Leocádio, Bezerra, Xavier de Meneses, Pereira Pinto, Ferreira, Medeiros e
Araújo.
Em
1866 o professor Francisco Januário Xavier de Meneses, instituiu a primeira
escola, em 1877, ocorreu uma grande seca, como o vilarejo tinha uma lagoa
grande (no centro da Cidade) com água em abundância e muito peixe, o vilarejo
cresceu muito. No mesmo ano o construtor Manoel Cabral de Macedo, construiu um
cemitério público às margens do Rio Gaspar Lopes. Em 1912 foi criada a feira
livre aos domingos (na Rua Ernesto da Costa - Rua Velha). Em 1916 foi erguida a
capela de Santa Luzia pelos pedreiros João Cândido e João Gomes, onde tinha em
frente o emblema da Santa Cruz, (hoje Praça José Alves da Câmara) sendo vigário
da paróquia o Padre Ulisses Maranhão. Em 1920 foi iniciada a construção do
mercado público pelo Prefeito de Angicos.
Em 24 de Dezembro de 1921, Gaspar Lopes passou-se a chama-se Epitácio
Pessoa, numa homenagem ao grande Presidente Nordestino que tinha como lema:
Governar e abrir estradas, e trouxe a estrada de ferro até o vilarejo. No dia
08 de janeiro de 1922 foi inaugurada a estrada de ferro, e o crescimento do
vilarejo foi grande e próspero, pois era o fim do ramal. E então o
distrito foi criado com a denominação de Epitácio Pessoa, pelo decreto estadual
nº 603, de 31-101938, subordinado ao município de Angicos. Enquanto que no
quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Epitácio
Pessoa, figura no município de Angicos.
Logo em seguida elevado à categoria de
município com a denominação de Pedro Avelino, pelo decreto estadual nº 146, de
23 de dezembro de1948, desmembrado de Angicos. Sede no atual distrito de Pedro
Avelino ex- Epitácio Pessoa. Constituído do distrito sede. Instalado em 01 de
janeiro de 1949. Em divisão territorial datada de -1960, o município já
denominado Pedro Avelino é constituído do distrito sede assim permanecendo em
divisão territorial datada de 2007. Nasceu assim Pedro Avelino!
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