Prof.° Elisonaldo Câmara

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Mossoró/Guamaré / Pedro Avelino, Rio Grande do Norte, Brazil
Graduado em História pela UERN, Especialista em Geo-História, professor do município de Guamaré e do Estado do Rio Grande do Norte.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Mitologia: Melínoe.


Fonte: Portal do Mitos.



Melínoe (em grego: Μελινοε) é uma obscura deusa grega do submundo. Filha da deusa Perséfone, porém seu pai não era Hades, e sim Zeus, que se disfarçou como Hades para se deitar com ela. Melinoe  presidia as propiciações oferecidas aos fantasmas dos mortos. Durante a noite, ela vagava pela terra acompanhada por um séquito de fantasmas, espalhando medo e insanidade por onde quer que passasse. Hino Órfico de nº71. Este hino é a única fonte literária que atesta sua existência.
"A Melínoe eu chamo, ninfa ctônia em cróceo véu, que junto à foz do Cocito deu à luz insigne Perséfone, no sacro leito de Zeus Crônio;uniu-se a ela ludibriado Plutão com ardis astutos,ardoroso arrancou a dúplice pele de Perséfone.Ela enlouquece os mortais com nevoentos fantasmas,em estranhas imagens desvelando suas formas,ora às claras ora em sombras, noturno cintilarem encontros hostis nas trevas da noite.Vamos, Deusa, suplico-te, subtérrea rainha, envia o furor da alma para os confins da terra,benévola sacratíssima face revela aos iniciados."


quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Áfricas no Brasil.



Muitos negros foram arrancados de sua terra natal e trazidos da mãe África para o Brasil, desde o século XVI, para servir de mão de obra escrava. Poucos  viam nos  africanos qualidades além da força dos músculos para desempenhar o trabalho forçado principalmente nas lavouras e nas diversas atividades que eram sujeitos. Em de janeiro de 2003, o Diário Oficial da União publicou a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Lei nº. 639, que torna obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira. Segundo a lei, as escolas de ensino fundamental e médio terão de introduzir em seu conteúdo programático "o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinente à história do Brasil”. Segue uma sugestão de leitura de forma diferente dos livros didáticos, para ser desenvolvida como propósito conhecer um pouco das tradições e costumes dos povos africanos que aportaram no Brasil e descobrir a sua enorme influência na formação da identidade do brasileiro. Com base no livro é importante valorizar a própria historia da África, que durante muito tempo era estudado no Brasil, somente os conhecimentos sobre o Egito antigo. Um continente com uma diversidade cultural de grande magnitude e historicamente rico demais para se restringir apenas a civilização dos Faraós.  




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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

África:Continente sem Olimpíadas.



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  Muitos países africanos ficaram de fora das olimpíadas por quase 60 anos. O continente africano é o único que nunca teve o privilégio de sediar a competição do maior evento esportivo na atualidade. Com o ressurgimento dos jogos da era moderna, em 1836, foram necessários oito anos para que a África do Sul fosse o primeiro país africano a participar das competições. Depois, seria preciso mais duas edições para um segundo pais ingressar, o Egito. A grande maioria só teria ‘’direito’’ a competir a partir de 1956. Não há nada que justifique a exclusão, mas é possível compreender os reais motivos para isso acontecer. Alguns estudiosos e pesquisadores destacam vários os fatores para a exclusão dos países africanos nas competições esportivas dos Jogos Olímpicos, mas dois merecem uma análise especial. O primeiro se refere ao preconceito racial, o barão Pierre de Coubertin, que idealizou a ideia da era moderna, era pertencente a uma elite aristocrática. Que defendiam a concepção de democracia grega dos jogos, limitada para alguns atletas. Com a retomada dos jogos, o pensamento não havia mudado. A África do Sul não participou da primeira Olimpíada (1896. Atenas) nem com atletas brancos. O segundo fator excludente seria a estrutura do Comitê Olímpico Internacional (COI), muito restrito. Os primeiros jogos foram especialmente dedicados a Europa e os Estados Unidos. No século XX, uma grande parte dos países africanos era colonizada por países europeus. As competições nas colônias africanas eram muito difícil e precário, radicalmente separado por disputas raciais, étnicas e territoriais. Com o inicio do processo de des colonização no continente africano, iniciou se a diminuição do racismo nos impérios, as metrópoles europeias se deram conta de que não tinham muito a ganhar, que esses movimentos pró – independência ia crescer com a mobilização de atletas coloniais.
                   Como reflexo de sua longa história de luta e exploração, a África sofre atualmente com forte instabilidade política, aguda miséria da grande maioria da população, frequentes embates sócias, provocados pela péssima divisão territorial influenciado pelas grandes potencias europeias, ao dividirem os territórios coloniais, não levaram em consideração a diversidade étnica das várias tribos de nativos, unificando África distintas e rivais num mesmo espaço territorial e sob o mesmo governo opressor. Podemos levar em consideração também que muitos países africanos são governados por ditaduras sanguinárias e corruptas, contribuindo para a falta de investimento e infraestrutura básica para a grande maioria da população. Reflete nos fracos resultados e os poucos destaques olímpicos de seus atletas. Apesar desses vários problemas no continente africano, o esporte ajudou a construir a ideia de nação. A formação de equipes nacionais teria sido um dos principais propulsores em alguns países. A onda levou jovens e adolescentes a treinar na Europa, em condições precárias e ruins, mas um pouco consideráveis ou melhores do que na pátria mãe. Para os que ficaram o atletismo constituiu basicamente uma das poucas alternativas na historia esportiva africana.  
                   Fonte: Revista Aventuras na História/ Texto: Willy Del Valle/ Adaptação Elisonaldo Câmara.

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