Prof.° Elisonaldo Câmara

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Mossoró/Guamaré / Pedro Avelino, Rio Grande do Norte, Brazil
Graduado em História pela UERN, Especialista em Geo-História, professor do município de Guamaré e do Estado do Rio Grande do Norte.

sábado, 25 de março de 2017

Atividade com música: Crise no Sistema Feudal.



 Com o objetivo de dinamizar as aulas de história,propomos uma atividade diferenciada para ser desenvolvida a partir da análise da letra de uma música, que é uma paródia, os alunos  tem que fazer uma pesquisa como seu deu o processo de transição do feudalismo para o que seria o capitalismo. Quais os motivos, consequências, etc.Essa atividade deve ser aplicada nas  turmas de 7º ano do Ensino Fundamental II. Vale ressaltar que essa proposta é apenas um ponto de partida, que deve ser utilizada para "despertar" o interesse dos educandos para o assunto, aprofundando-o posteriormente, na mesma ou, em outras aulas. Quero compartilhar essa proposta de atividade com professores, admiradores e amantes da história. Bom proveito, Prof° Elisonaldo Câmara.



CRISE NO SISTEMA FEUDAL
Música: Erguei as mãos e dai glória à Deus (Padre Marcelo)

PARTE I
O Feudalismo está acabando. (2x)
Capitalismo vem chegando, diferente do que é hoje.
E quais os motivos causaram essa transição? (2x)
Crescimento da população da Europa. Pode anotar.

PARTE II
O Feudalismo está acabando. (2x)
Capitalismo vem chegando, diferente do que é hoje.
E quais os motivos causaram essa transição? (2x)
Necessidade de aumentar a produção. Pode anotar.

PARTE III
O Senhor de muitos filhos, muitos teve que deserdar.
Uns nas Cruzadas foram lutar.
Outros em burgos vão morar.
(Repete PARTE III)

PARTE IV
O Feudalismo está acabando. (2x)
Capitalismo vem chegando, diferente do que é hoje.
E quais os motivos que causam essa transição? (2x)
Crescimento da população da Europa. Pode anotar.

O Feudalismo está acabando. (2x)
Capitalismo vem chegando, diferente do que é hoje.

quarta-feira, 8 de março de 2017

A História do dia Internacional da mulher.



  
                                                      Por: Elisonaldo Câmara.
 O dia 8 de março, não é um data para comemorarmos,e sim fazermos uma reflexão sobre a situação das mulheres na sociedade em que estamos inseridos. A longa trajetória remonta ao ano   de 1857, em uma sociedade patriarcal e machista operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano. Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas). Ao ser criado esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história. Conquistas das Mulheres Brasileiras Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo
Atualmente apesar de estar conquistando cada vez mais o seu espaço e reconhecimento na sociedade brasileira, as mulheres ainda sofrem por parte de uma minoria de homens, preconceito,abusos e outros tipos de agressões físicas e morais . Devemos desenvolver uma conscientização e educação para que a sociedade brasileira valorize cada vez mais as mulheres do nosso querido Brasil e de toda a comunidade global. 

sábado, 4 de março de 2017

Coluna Prestes: Passagem pelo RN.



Principais representantes da Coluna Prestes.
   A Coluna Prestes ou Coluna Miguel Costa Prestes, representou um dos movimentos tenentistas de cunho político- militar, ocorrida entre 1925 a 1927, no período conhecido como “República Velha”, durante o governo do presidente Artur Bernardes. Defendiam como bandeira ideológica  dentre outras coisas, a reforma educacional (acesso ao ensino público e primário), a reforma social (abolir a desigualdade social), a reforma política (democracia e voto secreto), a liberdade dos meios de comunicação e o fim da exploração dos coronéis, bem como o sistema de "voto de cabresto" (voto aberto). Os tenentistas formados em grande maioria por militares (sobretudo capitães e tenentes) estavam insatisfeitos com as formas de governo, e exigiam a destituição do presidente bem como o fim das oligarquias rurais (elites agrárias) que dominavam a cena política do país. A partir disso, diversos levantes militares foram realizados desde 1924, com destaque para a Revolta dos 18 de Copacabana, a Revolução de 1924, a Comuna de Manaus e a Coluna Prestes.
 A coluna Prestes penetrou no território potiguar pela zona Oeste, fronteira com o Estado do Ceará. Governava o Rio Grande do Norte o Dr. José Augusto Bezerra De Medeiros, ligado a oligarquia algodoeira na região do Seridó potiguar. No Rio Grande do Norte, apenas duas cidades fizeram parte do percurso do grupo: São Miguel e Luís Gomes. Na terra de Santana, segundo relatos dos moradores, os revoltosos seguiram pela ladeira dos Miuns e, em seguida, para o Sítio Imbé, na residência do destemido Major Baltazar Meireles, na tarde de 04 de fevereiro de 1926. Os insurgentes que compunham o agrupamento eram em torno de 1400 homens e por volta de 100 mulheres. Naquela localidade o “Cavaleiro da Esperança” relatava a situação do país, os objetivos da Marcha, no intuito de engrossar as fileiras daquela expedição. Luís Carlos Prestes e Miguel Costa, líderes daquela insurreição, juntamente com os demais, traçavam estratégias para evitar confrontos com forças repressivas e seguir a jornada com segurança. Apesar do ideário libertador e de defensores da pátria, a Coluna tomou atitudes, muitas vezes, de desordeiros e de impatrióticos, ao saquearam a fazenda, recolhendo mantimentos, além de abater animais e incendiar cercas e canaviais e ameaçar a vida do proprietário, que teve a vida preservada por conta das súplicas da própria esposa.


A Coluna Prestes chegou à sede de Luís Gomes no  dia 05 de fevereiro de 1926. O comando maior se instalou na estação telegráfica e demais homens ficaram à espreita pelas ruas e redondezas, em vigília. Depois desativaram o telégrafo para evitar qualquer informação sobre o grupo revoltoso, soltaram os presos da cadeia, distribuíram cortes de tecidos a moradores, destruíram documentos do Cartório Oficial e saquearam os estabelecimentos comerciais, principalmente aqueles que se encontravam fechados. Finalmente deixaram Luís Gomes e seguiram para o Estado da Paraíba, para o município de São João do Rio do Peixe.

 













   





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