Prof.° Elisonaldo Câmara

Minha foto
Mossoró/Guamaré / Pedro Avelino, Rio Grande do Norte, Brazil
Graduado em História pela UERN, Especialista em Geo-História, professor do município de Guamaré e do Estado do Rio Grande do Norte.

sábado, 22 de agosto de 2015

A importância do folclore para a preservação da cultura popular.



                                       Por: Elisonaldo Câmara.
 A palavra Folclore é derivada das palavras “folk e lore”, que significam povo e conhecimento. O surgimento da data se deu através do arqueólogo inglês William John Thoms, onde o mesmo resolveu fazer um estudo sobre as tradições e lendas do seu país, solicitando apoio a uma revista de Londres. A revista publicou a carta no dia 22 de agosto de 1846, motivo pelo qual foi escolhido como o dia do folclore. Segundo o dicionário significa conjunto das tradições, conhecimentos ou crenças populares expressas em provérbios, contos ou canções. Folclore é tudo que simboliza os hábitos do povo, que foram conservados através do tempo. Como conhecimento passado de geração em geração, por meio de lendas, canções, mitos, hábitos (incluindo comidas e festas), utensílios, brincadeiras, enfeites. Para conhecermos a história de um povo, de um país ou de uma região do país é importante que conheçamos a sua cultura, suas tradições, ou seja, o seu folclore. O folclore é também uma forma de manifestação cultural dos povos. No Brasil o folclore recebe influências  determinante dos povos que aqui já habitavam como os índios, e os que vieram depois como os negros e os brancos. Desde 1965, no Brasil, temos um dia oficial para comemoramos as nossas tradições folclóricas: o dia 22 de agosto é o dia do folclore. É cultura e quem estuda as tradições folclóricas de um povo estuda a sua história. Alguns estudiosos consagrados das tradições folclóricas do nosso país foram: Luís da Câmara Cascudo, Jerusa Pires Ferreira e Veríssimo de Melo. A importância do folclore está no fato de que ele é elemento fundamental da formação cultura de um povo, uma nação. No Brasil, as tradições populares são importantes no processo de criação da cultura brasileira e identidade nacional. Contribuíram para isto, além das três raças fundamentais – o branco português, o índio nativo e o negro africano, outras etnias e povos que migraram para cá.Hoje o grande problema é a perda de identidade com a sociedade globalizada. Pois, com a influência dos meios de comunicação, o predomínio da cultura de massa, e intensificação do avanço industrial com novas tecnologias, e o turismo como fenômeno de lazer das multidões, novos desafios foram lançados às manifestações folclóricas.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

A história da cidade de Mossoró.



  
Fonte: Diversas. Jornal,Blog,Revista.
A cidade de Mossoró se apoia nas tradições e num passado ilustrado de histórias que demonstram resistência, para espelhar um futuro promissor. Antecipou-se à libertação da escravatura, combateu o bando do cangaceiro Lampião e foi berço da primeira eleitora da América Latina. A princípio, era apenas uma fazenda, "Santa Luzia", pertencente antes de 1739, ao Capitão Teodorico da Rocha. Por volta de 1770, a posse estava com o português Antônio de Souza Machado. A fixação demográfica foi iniciada pela criação de gado, oficina de carnes e extração do sal. segundo a tradição, a primeira exploração de Mossoró teria se dado no correr do ano de 1633. Embora baseada na tradição, a informação merece atenção segundo alguns historiadores, visto que em 1612 o povoamento chegou até o Rio Assu, caminho natural para o Jaguaribe, que, obrigatoriamente, passava por Mossoró.  Está situada na microrregião salineira do Estado e apresenta os seguintes limites: ao norte, com o Estado do Ceará e o município de Grossos; ao sul, com os municípios de Governador Dix-sept Rosado e Upanema; a leste, com os municípios de Areia Branca, Carnaubais e Assú, e a oeste com o município de Baraúna. Os índios monxorós, primeiros habitantes da região, eram, segundo o historiador Luiz da Câmara Cascudo, cariris. Há quem os designassem como da família dos potiguares e até mesmo como tapuias. Os monxorós eram de "tipo baixo, ágil, com hábitos de guerra e espírito taciturno", características dos cariris, adianta o etnólogo norte-rio-grandense. No começo do século XVIII, foram os monxorós evacuados para a serra dos Dormentes, em Portalegre, sendo em 1749, vencidos pelos paiacús, auxiliados por Carlos Barromeu e Clemente Gomes de Amorim, dispersados e finalmente absorvidos por outras tribos mais fortes. A cidade de Mossoró tem sua origem em um povoado surgido em 1712, após a tomada de posse do sitio Santa Luzia pelo sargento-mor Antônio de Souza Machado. Em 1842, a Freguesia de Santa Luzia de Mossoró foi desmembrada de Apodi e, em 1852, o núcleo urbano foi elevado à categoria de Vila, desvinculando-se da Vila Princesa, na Comarca de Assú. Mossoró se desenvolveu graças à sua posição geográfica, à facilidade de obtenção do sal do litoral, e à proximidade da criação de gado na chapada do Apodi, que permitiram à região de Mossoró se tornar nos tempos coloniais um centro da indústria do charque, congregando as chamadas oficinas de carne, que preparavam o alimento para ser exportado para o Ceará e para o Sul do país. Entretanto, com o estabelecimento do monopólio do sal, em 1788, as oficinas de carne acabaram transferindo-se para o Ceará.
Emancipação Política

Criação da comarca:
Mossoró foi primeiro um distrito de paz do Termo da Vila da Princesa, da Província e Comarca do Rio Grande do Norte; depois distrito de paz do Termo do Apodi, da Comarca do Assu até 1852. Em 13 de fevereiro de 1852 "foi lida na Assembleia Provincial uma representação dos habitantes da freguesia de Santa Luzia do Mossoró pedindo que se elevasse a povoação à categoria de Vila e município." A lei n. 246 de 15 de março de 1852 (segundo Câmara Cascudo) e 15 de março de 1850 (segundo Manuel Ferreira Nobre) elevou o povoado a categoria de vila, com o título de Vila de Santa Luzia de Mossoró. Em 9 de novembro de 1870, a Lei Provincial n. 620, de autoria do vigário Antonio Joaquim Rodrigues, conferiu-lhe as honras de cidade.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Atividade: Filme, O menino do pijama listrado.



TRABALHO AVALIATIVO DE HISTÓRIA
ALUNO (A): ________________________________________________ Nº __
SÉRIE: 9º Ano TURMA: _____ PROFº Elisonaldo Câmara
ASSUNTO: O MENINO DE  PIJAMA LISTRADA.

1. Sinopse: Alemanha, Segunda Guerra Mundial. O menino Bruno , de 8 anos, é filho de um oficial nazista  que assume um cargo importante em um campo de concentração. Sem saber realmente o que seu pai faz, ele deixa Berlim e se muda com ele e a mãe  para uma área isolada, onde não há muito o que fazer para uma criança com a idade dele. Os problemas começam quando ele decide explorar o local e acaba conhecendo Shmuel , um garoto de idade parecida, que vive usando um pijama listrado e está sempre do outro lado de uma cerca eletrificada. A amizade cresce entre os dois e Bruno passa, cada vez mais, a visitá-lo, tornando essa relação mais perigosa do que eles imaginam.2. Contexto Histórico: Desde 1933, quando Hitler ascendeu ao poder na Alemanha, acumulando os cargos de primeiro-ministro e presidente, o destino dos judeus parecia selado. Essa Perseguição durou até o final da Guerra em 1945. 3. Objetivos: Identificar e caracterizar o nazismo e suas práticas segregacionistas. Demonstrar os conflitos e as formas de resistência e a amizade inocente sobrevivendo num ambiente de guerra e violência. 4. Conteúdo: Nazismo e Segunda Guerra Mundial

1)        “o menino acompanha de longe as atividades do pai, um destacado militar do exército de Hitler. Sua mãe acompanha com pouco entusiasmo as atividades do marido, diferentemente da irmã do menino, Gretel”. Após este trecho, explique qual o comportamento frente ao nazismo da mãe e do pai de Bruno.

2)        “Muito entediado e movido pela curiosidade, Bruno ignora as insistentes recomendações da mãe de não explorar o jardim dos fundos e segue para a fazenda que ele viu a certa distância.” O que ele descobre lá? O que eram na verdade, essas fazendas?

3)             Que ideias Bruno recebem sobre os judeus? Você concorda com essas ideias? Explique-as.

4). ”O menino do pijama listrado’ é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.” Em sua opinião quais foram os motivos que levaram ao final apresentado no filme?

5).  “ Este é um filme que serve para um bom debate com os filhos. Podemos fazer algumas comparações sobre liberdade, fraternidade, prejuízos de uma guerra ao ser humano. conversar sobre as dificuldades deles e as facilidades nossas - o valor que damos as coisas atualmente. Sempre é uma boa maneira de suscitar diálogo entre pais e filhos. “ Na sua opinião como era o relacionamento de Bruno e seu pai? Se pensarmos hoje na atualidade seria a mesma coisa? Justifique.

6) Em determinado momento do filme o jovem Bruno fala com Shmuel: 
“(...) nós não podemos ser amigos, nós temos que ser inimigos...”  A partir dessa frase percebemos: 
A)      Que Shmuel fez algo que desagradou Bruno. B) Que Bruno está indeciso sobre a situação dos judeus. C) Que o pai de bruno convenceu-o da maldade dos judeus. D) A falta de fidelidade dos judeus para com seus amigos.
7)A mãe de Bruno descobre o que estava acontecendo com os judeus de Auschwitz quando: 
A) seu filho desaparece e a criança judia afirma tê-lo visto entrando no campo de concentração junto aos outros judeus. B) um soldado alemão afirma que o cheiro proveniente das chaminés era tão fétido quanto o cheiro dos judeus vivos. C) seu marido afirma que a solução final era a única saída encontrado pelo Reich para que o país pudesse atingir o desenvolvimento. D) o professor de Bruno afirma que o campo de Auschwitz era a saída milagrosa dos alemães para se livrarem do mal judeu.
8)A história de Bruno e Shmuel nos transporta 
A) à condição da juventude hitlerista, simbolizada por Bruno, que mesmo desconhecendo os atalhos da vida adulta já usa os recursos da maturidade para atingir seus objetivos. B) a perspectiva de crianças que, assim como os adultos, aprendem a usar a razão como forma de se beneficiar em uma sociedade altamente complexa. C) a inocência da infância que supera a todos os preconceitos que o adulto cria e as limitações que a sociedade nos impõe. D) a atuação de adultos que usam as crianças com o intuito de garantir no futuro uma sociedade mais justa e igualitária.
9) Leia:   “Como suas mãos ficaram assim? perguntou Bruno. Não, sei”, disse Shmuel. Antigamente ela era mais parecida com a sua, mas eu não percebi a mudança. Todos do meu lado da cerca são assim agora. Bruno franziu a testa. Pensou a respeito de todas aquelas pessoas de pijama listrado e imaginou o que estaria acontecendo em Haja-Vista e, o que quer que fosse, devia ser uma má ideia, uma vez que fazia as pessoas ficarem com um aspecto tão debilitado. Nada daquilo fazia sentido para ele.” Acerca do protagonista do filme, o menino Bruno, é possível AFIRMAR que ele
A) compreende que a situação das pessoas de pijama listrado era o resultado das funções que seu pai exercia no campo de Auschwitz. B)  evitava tocar em assuntos de natureza política por discordar dos rumos que os governantes nazistas davam à situação dos judeus. C) toma consciência da triste situação de Shmuel e intervêm junto a seu pai para que o mesmo possa ajudá-lo do outro lado da cerca.    D) através de sua ingenuidade não é capaz de perceber o quanto a vida de Shmuel está atrelada ao trabalho de seu pai.
10)  Sobre o filme O Menino do Pijama Listrado marque a opção CORRETA: 
A) A rebeldia da irmã de Bruno começou a afetar as relações da família que não aceitava sua oposição ao regime nazista. B) O descascador de batatas judeu era relojoeiro antes de ser enviado ao campo de Auschwitz e era constantemente punido por suas tentativas de fuga. C) O professor de Bruno passou dos limites ao ensinar uma ideologia contrária ao nazismo para o filho do Cel. Ralf. D) Procurar o pai de Shmuel era uma forma de Bruno compensar sua omissão quando seu amigo foi punido pelo soldado nazista.  

‘’A perda de um inimigo não compensa a de um amigo’’. Abraham Lincoln

Envie suas dúvidas para o professor Elisonaldo

Nome

E-mail *

Mensagem *