D. Pedro I abdica ao trono em favor de seu filho, Pedro. - 1831
Após ser proclamado como Imperador, em 12 de outubro de 1822, D.Pedro I inicia o primeiro reinado do Brasil, marcado por um governo centralizador, que mantém os privilégios das elites e o regime escravocrata. Ainda que tenha convocado uma Assembléia Constituinte, acaba por dissolvê-la e a primeira Constituição do Brasil é outorgada em 1824. A perda da Província Cisplatina, após derrota na guerra do mesmo nome, e as dificuldades econômicas abalam o prestígio do imperador. Além disso, ele acaba se envolvendo na contenda do trono de Portugal, que ficara vago com a morte de seu pai, D.João VI, mas acaba abdicando de seus direitos em favor de sua filha D.Maria da Glória. O assassinato do jornalista oposicionista Libero Badaró, a mando de policiais ligados ao governo, aumenta a pressão da opinião pública contra D.Pedro I. Diversos incidentes eclodem em várias províncias, o mais sério dos quais ficou conhecido como a Noite das Garrafadas, em 12 de março de 1831, quando portugueses e brasileiros lutaram nas ruas do Rio de Janeiro. Sem apoio político, D.Pedro I é aconselhado a renunciar e desiste do trono em 7 de abril de 1831, em favor de seu filho Pedro, que tinha apenas 5 anos de idade. Em razão da pouca do príncipe, é formada uma regência tríplice provisória para administrar o país.
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