Prof.° Elisonaldo Câmara

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Mossoró/Guamaré / Pedro Avelino, Rio Grande do Norte, Brazil
Graduado em História pela UERN, Especialista em Geo-História, professor do município de Guamaré e do Estado do Rio Grande do Norte.

terça-feira, 22 de maio de 2012

O roubo do chá da China.



Robert Fortune, o botânico que importou plantas e sementes da China
No século XIX, um distinto botânico escocês chamado Roberto Fortune partiu em uma arriscada missão para desvendar os segredos da bebida. Essa aventura foi o início de um negócio extremamente lucrativo para a Inglaterra, com o plantio intensivo na Índia.

No número 9 da Gilston Road, em Londres, uma placa azul avisa que ali morreu o botânico Robert Fortune, em 1880. Um ilustre desconhecido até mesmo no país do five o’clock tea, o chá das 5, em que perto de 70% da população bebe diariamente uma xícara do líquido aromático. Poucos conhecem a extraordinária aventura desse homem que, na metade do século XIX, roubou, na cara dos chineses, os segredos de seu chá. Foi o início de um negócio extremamente lucrativo para os britânicos: cerca de 900 bilhões de xícaras são consumidas anualmente no mundo todo.

Até hoje nenhum historiador se debruçou sobre a arriscada missão empreendida por Robert Fortune. , o mérito de ter desvendado esse episódio importante da história econômica e cultural do ex-Império Britânica.
Nos anos 1840, a China era o principal produtor e fornecedor de chá no mundo, apesar das tentativas de concorrência das plantações de Assam no nordeste da Índia, cultivadas pelos irmãos Bruce nos anos 1830. Infelizmente para os ingleses, a qualidade desse chá se revelou bem fraca para quem esperava rivalizar com os produtores chineses. Em 1834, a Companhia das Índias Orientais, a serviço da Coroa britânica desde 1599, perdeu seu monopólio sobre a importação do chá em benefício de comerciantes independentes. A autoprodução se tornou, assim, o principal objetivo desse gigante mercantil que controlava, em seu apogeu, no final do século XVIII, um quarto do comércio mundial.In: História Viva.

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