Imperador romano (63 a.C.-14 d.C.). Sob seu governo, Roma se firmou como um poderoso império e teve um enorme crescimento cultural e comercial.
Júlio César havia ampliado os limites do que era um "Império Romano de fato" e se tornara o primeiro governante absoluto de Roma. No entanto, o Império Romano não havia sido oficialmente declarado até que seu sobrinho Otaviano assumisse o poder em 27 a.C. Ele era filho de Caio Otávio e Ácia, cuja mãe era Júlia, irmã de Júlio César. Otaviano tinha trinta anos de idade quando seu tio foi assassinado.
Embora César houvesse nomeado Otaviano como seu sucessor, o jovem encontrou oposição tanto dos aliados de seu tio como de seus rivais. Otaviano concordou em governar como parte de um triunvirato (conselho governante composto por três homens), com Marco Lépido (13 a.C.) e Marco Antônio (83-30 a.C.), um dos tenentes de confiança de César. Esse triunvirato, por sua vez, defrontou-se com uma guerra civil movida por Caio Cássio (?42 a.C.) e Marco Júnio Bruto (85-42 a.C.), dois dos conspiradores do assassinato de César, que pretendiam restabelecer a República. Após derrotar os rebeldes, o triunvirato dividiu o poder geograficamente: a Europa ficou sob o comando de Otaviano, a África nas mãos de Lépido e o Egito para Marco Antônio.
Embora César houvesse nomeado Otaviano como seu sucessor, o jovem encontrou oposição tanto dos aliados de seu tio como de seus rivais. Otaviano concordou em governar como parte de um triunvirato (conselho governante composto por três homens), com Marco Lépido (13 a.C.) e Marco Antônio (83-30 a.C.), um dos tenentes de confiança de César. Esse triunvirato, por sua vez, defrontou-se com uma guerra civil movida por Caio Cássio (?42 a.C.) e Marco Júnio Bruto (85-42 a.C.), dois dos conspiradores do assassinato de César, que pretendiam restabelecer a República. Após derrotar os rebeldes, o triunvirato dividiu o poder geograficamente: a Europa ficou sob o comando de Otaviano, a África nas mãos de Lépido e o Egito para Marco Antônio.
No Egito, onde a monarquia local estava sujeita ao governo romano, Marco Antônio estabeleceu seu poder na cidade de Alexandria, onde se apaixonou pela rainha egípcia Cleópatra (69-30 a.C.), que era sua amante. Com freqüência, Marco Antônio dava presentes generosos a Cleópatra, o que provocou uma série de boatos, segundo os quais ele pretendia dar a própria Roma como presente. Quando esses rumores chegaram aos ouvidos de Otaviano, ele ficou enfurecido e imediatamente declarou guerra a Marco Antônio. Os dois lados se enfrentaram na Batalha de Ácio em 31 a.C., e os exércitos de Marco Antônio e Cleópatra levaram a pior. Com isso, eles decidiram fugir para o Egito com o que restara de suas tropas e com Otaviano em seu encalço. Sentindo que a derrota era iminente, Marco Antônio e Cleópatra suicidaram-se em 30 a.C.
Otaviano retornou a Roma em 29 a.C. e se declarou imperador romano, assumindo o nome de César Augusto. Sob seu governo, o Império Romano tornou-se uma monarquia austera e com controle centralizado. Com ele, também a língua latina e o alfabeto romano tornaram-se padrão para toda a Europa. Embora Roma já fosse um império antes de Otaviano tornar-se César Augusto, coube a ele proclamar "o" Império Romano. Foi ele também quem governava durante o período em que a Pax Romana (a paz de Roma) reinou sobre todo o "mundo conhecido".
Unido sob um líder único e forte, o Império Romano teve um próspero desenvolvimento, tanto cultural como comercial. A arte e a literatura tornaram-se hábitos importantes na vida das cidades romanas e foram elaborados grandes projetos para construção de estradas, pontes, aquedutos, coliseus, residências e prédios públicos, não só em Roma como também em outras cidades espalhadas pelo império. Por isso, é comum se dizer que Otaviano herdou uma Roma de tijolos e a deixou feita de mármore.
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