Na mitologia grega, Hermes era o deus mensageiro,
dos pesos e medidas, dos pastores, dos oradores, dos poetas, do atletismo, do
comércio, das estradas e viagens e das invenções. Era considerado, na Grécia
Antiga, o patrono dos diplomatas, dos comerciantes, da ginástica e dos
astrônomos. Hermes era filho de Zeus (deus dos deuses) e de Maia (uma das
plêiades). A crença em Hermes espalhou-se por várias regiões da Grécia Antiga. Após
a Grécia ser conquistada pelo Império Romano, a figura e o mito de Hermes sofreu
um sincretismo com o deus romano Mercúrio (deus do lucro, do comércio e também
o mensageiro dos deuses). De acordo com relatos literários, o mito de Hermes
surgiu no período arcaico da história da Grécia (entre 700 a.C e 500 a.C) na
região da Península do Peloponeso. De acordo com os mitos mais antigos, Hermes,
em seu primeiro dia de vida, realizou vários feitos: criou a lira (instrumento
musical), criou o fogo, os sacrifícios em homenagem aos deuses, etc. Hermes foi
muito popular na Antiguidade Clássica. Vários templos foram construídos em sua
homenagem em várias regiões da Grécia. Como era patrono da ginástica e da luta,
havia estátuas de Hermes espalhadas por vários ginásios da Grécia Antiga. Teve
muitos amores e filhos. De acordo com a mitologia, foram filhos de Hermes:
Hermafrodito (com Afrodite), Pã (com a ninfa Dríope), Evandro (com Karmentis) e
Dáfnis (com uma ninfa não identificada).
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