Prof.° Elisonaldo Câmara

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Mossoró/Guamaré / Pedro Avelino, Rio Grande do Norte, Brazil
Graduado em História pela UERN, Especialista em Geo-História, professor do município de Guamaré e do Estado do Rio Grande do Norte.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Nuremberg: o nazismo no banco dos réus

Com o fim da Segunda Guerra, os Aliados organizaram um tribunal para processar a cúpula do III Reich pelas atrocidades cometidas durante o conflito. Tinha início o maior julgamento de crimes de guerra já visto na história.  



                                    Os acusados durante uma sessão do Tribunal Militar Internacional montado na cidade alemã
Nuremberg, 16 de outubro de 1946. Treze degraus levam a uma plataforma com três forcas pintadas de verde. O carrasco, sargento John C. Woods, faz os últimos ajustes nas cordas. Ao pé da pequena escadaria estão quatro generais representando os Aliados, oito jornalistas, oficiais de exército e alguns soldados de guarda. Também o primeiro-ministro da Baviera e o procurador-geral de Nuremberg estão no local, convocados como testemunhas. Ao todo, 45 pessoas observam a cena.
Pouco depois da 1h00 da madrugada, o primeiro condenado caminha para a forca. É Joachim von Ribbentrop, ex-ministro de Relações Exteriores do III Reich. Ele pronuncia com dificuldade seu próprio nome, pois todos haviam recebido a ordem de se identificar antes da execução, e diz suas palavras finais: “Que Deus proteja a Alemanha e tenha piedade da minha alma. Meu último desejo é que meu país reencontre sua unidade e que o leste e o oeste se entendam pela paz mundial”. Sua morte será oficialmente constatada à 1h32.

O próximo condenado conduzido ao cadafalso é o marechal de campo Wilhelm Keitel, ex-chefe do comando supremo das Forças Armadas. Em seguida, Ernst Kaltenbrunner, ex-chefe da Gestapo, e Alfred Rosenberg, ideólogo do Partido Nazista e ministro dos territórios ocupados do Leste.

São 2h00 da manhã, e John C. Woods passa a corda pelos pescoços de Hans Frank, ex-governador da Polônia, e Wilhelm Frick, ministro do Interior do III Reich. O próximo na fila é Julius Streicher, editor do jornal antissemita Der Stümer e único condenado a gritar “Heil Hitler!” antes de sua execução. Ainda no pé da forca ele diz: “Feliz Yom Kippur! E agora no caminho em direção a Deus” e, após um breve silêncio, completa: “Os bolcheviques enforcarão todos vocês!”. In: História Viva.

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