Prof.° Elisonaldo Câmara

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Mossoró/Guamaré / Pedro Avelino, Rio Grande do Norte, Brazil
Graduado em História pela UERN, Especialista em Geo-História, professor do município de Guamaré e do Estado do Rio Grande do Norte.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Nascer em Roma

Ser bebê em Roma não era nada fácil! Talvez fosse a etapa da vida mais difícil a vencer. O todo-poderoso pai da família era quem primeiro determinava o destino do recém-nascido: viver ou morrer?
Ao nascer, o bebê era colocado no chão. Se o pai reconhecesse o filho como seu, ele o tomava nos braços e o levantava para todo mundo ver. Isso queria dizer  que o bebe estava  salvo. Caso ficasse no chão, era abandonado ou morto. Isso significava que ele tinha algum defeito físico ou então que não podia ser educado pelos pais (quando eram muito pobres). Mas nem tudo estava perdido, pois a criança poderia ser educada por alguém menos pobre da família ou ser “aproveitada” por um mercador de escravos.
Os bebês em Roma eram tratados de forma muito severa e estranha.
Logo no primeiro mês, para que ficasse durinha, a criança era enfaixada dos pés ao pescoço (pernas e braços ficavam presos); no segundo mês, apenas o braço direito era liberado, só assim ela não viraria canhota. Diariamente o bebê recebia  um banho de água fria para não ficar mole. Em seguida, recebia uma massagem no rosto e no corpo.
Aos três anos,  a criança era separada de sua ama-de-leite (mulher que amamenta). Dissemos criança, mas, na verdade, nem isso ela era considerada. Só depois de de aprender a falar, comer e andar é que poderia ser considerada como tal. Recebia então um coração (podia ser uma bola), em ouro ou em coro, que era pendurado em seu pescoço. Dentro dele, uma espécie de figa ou amuleto, para afastar os maus espíritos.

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