O Escrivão, então o mandato em voz alta: “Justiça que a rainha manda fazer a este infame, réu Joaquim José da Silva Xavier, pelo horroroso crime de rebelião e alta traição de que se constituiu chefe e cabeça na capitania de Minas Gerais...” (21 de Abril de 1792)
Este foi o ato de execução de um dos
mártires da republica brasileira o famoso Tiradentes a população do Rio de
Janeiro foi assistir o espetáculo em praça, este foi o personagem principal da
famosa conjuração mineira ou inconfidência mineira esse movimento foi uma
tentativa de independência do Brasil do julgo da coroa portuguesa isso ocorre
nas minas gerais região de grande interesse português por causa das minas de
ouro o motivo para tal revelia era entre outros motivos, a execução da derrama e
o domínio português.
A vila Rica dos
Poetas
A
partir de 1780 Vila rica deixava de ser apenas uma pequena vila de mineiros e
passou a ser um grandioso penedo do itacolomi, no sul de Minas, a cidade se
constituía por grandiosas construções, como igrejas e casarões. Não era uma
cidade: era uma obra de arte urbana. Mas a riqueza da cidade era fonte também de
suas desgraças, submetida a uma forte cobrança de impostos tanto de entrada como
de saída tudo era cobrado imposto, Vila Rica via a sua fortuna sair rapidamente
dos seus domínios sendo levados para alem do mar, esse ouro chegava às mãos do
Rei “Fulvo de Metal” que era assim conhecido Dom João V.
O
que era mais perturbador que o Rei não fazia políticas nem para
enriquecer a metrópole, desta forma a sociedade portuguesa
alimentava um estado de pura revolta não demorando muito para explodir uma
revolta.
Vila Rica havia alguma vantagem
conseguia ela constituir uma sociedade urbana que possuía uma estrutura bem mais
complexa, possuindo entre senhores e escravos uma “classe media” entre esses
comerciantes, ourives, artistas, e poetas.
Outra possibilidade de uma classe
intelectual era que os filhos dos senhores estudavam na Europa esses herdeiros
dos mineradores bem-sucedidos lá tomaram contato com as ideias liberais
republicanas, acompanhando o furor da revolução francesa e pela independência da
primeira nação livre das Américas dos Estados Unidos. Um
desses entrou em contado com Thomas Jefferson, naquela ocasião embaixador dos
Estados Unidos na França, sondando para um possível apoio à independência do
Brasil.
O começo da
Conjuração
Em
1788 a Coroa Substituiu o corrupto governador Luiz da Cunha Meneses por Luiz
Antônio Furtado de Mendonça visconde de Barbacena, ele chegou com ordens
que expressas para aplicar o alvará de dezembro de 1750 a onde a
mina precisava pagar 100 arrobas (ou 1500 quilogramas) ouro por ano para a
coroa.
Caso não atingisse o ideal seria
então cobrado a derrama que seria extraída o imposto extra da população ate
completar sem arrombas a derrama seria cobrada em 1789. Em 1788
alguns personagens dessa história encontraram para uma reunião conspiratória
contra a coroa três tipos de homens estavam nessa reunião; intelectuais como
José Álvares Maciel, entusiastas como o alferes Joaquim José da Silva Xavier (
que era atraído pelas ideias de Maciel). E na maioria
mineradores endividados todos estavam o mais endividado Joaquim Silvério
dos Reis, estavam todos convictos em rebelar contra a coroa.
Ficou acertado que no dia que fosse
decretada a derrama, uma revolução eclodiria. Os planos desse golpe eram vagos,
mas ficou acertado que a revolta levaria a fundação, em Minas, de uma república
independente, cuja capital seria São João Del Rei. O distrito Diamantino seria
liberado, assim como a exploração do Ferro e a industrialização. Seriam
construídos hospitais, criada a universidade e abolida a escravidão, o governo
seria entregue a Tomas Antonio consagra, por três anos e depois teria eleições
livres.
O Fim da Conjuração
Mas
o que foi planejado não ocorreu apesar da conjuração ser uma luta em busca da
liberdade no Brasil, esta liberdade seria para poucos essa conspiração dos
mineiros seria apenas um movimento para os oligarcas, sendo invocado o o nome do
povo como justificativa.
Mas
o plano não deu certo e em fevereiro de 1789, Barbacena suspendeu a derrama os
inconfidentes desarticularam e por fim Joaquim Silvério dos Reis denunciou a
trama – para obter o perdão das suas dividas. Em Maio do mesmo ano os acusados
foram presos um por um e enviados para o Rio de Janeiro.
O Destino dos
Conspiradores
A
sentença foi meticulosamente preparada durando o processo 18 horas e ocorreu em
meio a grande confusão na presença dos dezoito ocusados, depois de muita tensão
a sentença foi, que sete inconfidentes foram condenados ao degredo e onze
condenados à morte.
Alvarenga Peixoto, Jose Álvares
Maciel, Luiz vás de Toledo Pisa, Francisco Antonio de
oliveira Lopes, Francisco de Paula Freire de Andrade e Domingos de
Abreu Vieira partiram para o exílio em Angola.
Os
conjurados Tomás Antônio Gonzaga, Vicente Vieira da Mota, José
Aires Gomes, Joao da Costa Rodrigues, Vitoriano Gonçalves e Salvador de Amaral
Gurgel foram para Moçambique.
Te
todas as sentenças originais, apenas uma foi mantida: aquela que condenava à
morte e a Infâmia o alferes Joaquim José da Silva Xavier órfão de pai e mão
desde dos dez anos, Tiradentes fracassaram a vida toda em suas profissões e por
um tempo foi até dentista foi um dos mais entusiasmado da inconfidência, mas sem
duvida o papel de Tiradentes foi sempre o menor ainda mesmo por
isso mesmo era o bode expiatório e a coroa pegou ele de exemplo.
A
sentença de Tiradentes era essa: “Pelo abominável intento de conduzir os
povos da capitania de Minas a uma rebelião, os juízes deste tribunal condenam ao
citado réu a que, com baraço e pregão, seja conduzido pelas ruas publicas ao
lugar da forca e nela morra a morte natural para sempre, e que depois de morto
lhe seja cortada a cabeça e levada a vila rica, onde em o lugar mais publico
dela será pregada, em poste alto até que o tempo a comsuma; e o seu corpo será
dividido em quatro quartos, e pregada em postes, pelo caminho de minas onde o
réu teve suas infames práticas, até que o tempo também os consuma; e declaram o
réu infame, e seus filhos e netos, e os seus bens aplicam para o fisco, e a casa
em que vivia em Vila Rica será arrasada e salgada, para que nunca mais no Chão
se erguerá um padrão, pelo qual se conserve a memória desse abominável réu”
Sua
memória não ficou apenas para a família mas para um pais inteiro por séculos,
desta forma o Brasil ganhava o seu Cristo cívico. E um Judas Silvério dos reis,
desprezado pelo resto de sua vida.
O Mito de Tiradentes
Mas
com o tempo depois de um século Tiradentes seria transformado em o Grande
Símbolo da Republica que nascia a partir de 1873 historiadores o
transformaria numa espécie de cristo cívico, por ambas história
terem um caráter de enredo muito próximo até no momento de retratar Tiradentes
utilizaram de um figura próxima a Jesus, pouco se sabe de fato da feição de
Tiradentes mas tais fatos eram relegados e desta forma foi fabricado o mito de
Tiradentes e por mais de dois século usam Tiradentes como símbolo
de liberdade e de luta.In: História Interessante.
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