Prof.° Elisonaldo Câmara

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Mossoró/Guamaré / Pedro Avelino, Rio Grande do Norte, Brazil
Graduado em História pela UERN, Especialista em Geo-História, professor do município de Guamaré e do Estado do Rio Grande do Norte.

terça-feira, 9 de junho de 2020

ARMAS DE DESTRUIÇÃO DE MASSA: BIOLÓGICAS, QUÍMICAS E NUCLEARES.

A tecnologia usada hoje nas armas de guerra permite aos seres humanos dizimar populações inteiras, silenciosamente. Não é preciso mais destruir cidades ou causar contaminação, como aconteceu nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945.Depois desse lamentável episódio, outros coquetéis de destruição, além da bomba atômica, foram testados por cientistas. A humanidade chegou a armas químicas e biológicas. De forma bem resumida, qual é a diferença entre elas?

Armas biológicas são armas que transportam microrganismos vivos, bactérias e/ou vírus para que, na hora do impacto, disseminem doenças contagiosas e dizimem populações inteiras. Podem causar uma pandemia (doença epidêmica amplamente difundida), porém a infraestrutura de uma cidade fica preservada. Armas químicas são armas que transportam substâncias tóxicas irritantes que atacam a orofaringe (uma das divisões da faringe), pele e tecidos de animais e vegetais. Muitos destes compostos, após reação, produzem ácidos muito fortes. Neste caso, a infraestrutura de uma cidade pode ser prejudicada e possivelmente haverá contaminação do solo e do lençol freático.

Armas nucleares são armas que transportam elementos radiativos que, por fissão nuclear (quebra do núcleo atômico), liberam grande quantidade de energia, destruindo a infraestrutura da cidade. Os efeitos radiativos alteram o código genético do ser vivo. A bomba atômica é uma arma nuclear. Em termos de efeito devastador, a pior entre as três armas é a biológica. No momento de sua explosão, os microrganismos não são afetados e sua multiplicação bacteriana e/ou viral se dá em progressão geométrica. Além disso, é difícil combater um agente invisível.

Perseu Lúcio Alexander Helene de Paula*
Especial para o UOL – 14/07/200516h51  Acesso em: 9 jun. 2020.


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