DISCIPLINA – HISTÓRIA – PROFº ELISONALDO CÂMARA DATA:
ATIVIDADE: LIVRO: O TRISTE FIM
DE POLICARPO QUARESMA.
Contextualizado
no fim do século XIX, no Rio de Janeiro, TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA, o
principal romance de Lima Barreto, narra os ideais e frustração do funcionário
público Policarpo Quaresma, homem metódico e nacionalista
fanático. Sonhador e ingênuo, Policarpo dedica a vida a
estudar as riquezas do país: a cultura popular, a fauna a flora, os rios. Sua
primeira decepção se dá quando sugere a substituição do português, como língua
oficial, pelo tupi. O resultado é a sua internação em um hospício.
Aposentado, confiante na fertilidade do solo brasileiro, dedica-se à
agricultura no sítio Sossego. Contudo, depara-se com uma triste realidade: a
esterilidade do solo, o ataque das saúvas, a falta de apoio ao pequeno
agricultor. Por fim, com a eclosão da Revolta da Armada, no
Rio de Janeiro, Quaresma apoia o então presidente, o marechal Floriano Peixoto,
e participa do conflito como voluntário. No cargo de carcereiro, critica as
injustiças que vê serem praticadas contra os prisioneiros. Em razão dessas
críticas, é preso e condenado ao fuzilamento por ordem de Floriano Peixoto, seu
ídolo.
Além da descrição política do país no início da República, a obra traça um rico
painel social e humano dos subúrbios cariocas na virada do século. Aposentados,
profissionais liberais, carreiristas, músicos, donas de casa. O mulato – esse é
o universo retratado por Lima Barreto em sua obra TRISTE FIM DE POLICARPO
QUARESMA. Destacam-se, nesse conjunto, as personagens Ismênia, que, tendo sido
educada para o casamento, enlouquece quando abandonada pelo noivo; Olga,
sobrinha de Policarpo, que difere da maioria das mulheres por ser mais
independente; e o violonista e cantor de modinhas Ricardo Coração- dos Outros,
amigo de Policarpo.
1) Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, é
a) a narrativa da vida e morte de um
funcionário humilde conformado com a realidade social do seu tempo.
b) uma autobiografia em que a personagem- título expõe sua insatisfação com relação a burocracia carioca.
c) o relato das aventuras de um nacionalista ingênuo e fanático que lidera um grupo de oposição no início da República.
d) a história de um nacionalista fanático que, quixotescamente, tenta resolver sozinho os males sociais de seu tempo.
b) uma autobiografia em que a personagem- título expõe sua insatisfação com relação a burocracia carioca.
c) o relato das aventuras de um nacionalista ingênuo e fanático que lidera um grupo de oposição no início da República.
d) a história de um nacionalista fanático que, quixotescamente, tenta resolver sozinho os males sociais de seu tempo.
2. Da
personagem que dá título ao romance Triste Fim de Policarpo Quaresma,
podemos afirmar que:
a)
foi um nacionalista extremado, mas nunca estudou com afinco as coisas
brasileiras.
b) perpetrou seu suicídio, porque se sentia decepcionado com a realidade brasileira.
c) defendeu os valores nacionais, brigou por eles a vida toda e foi condenado à morte injustamente por valores que defendia.
d) foi considerado traidor da pátria, porque participou da conspiração contra Floriano Peixoto.
b) perpetrou seu suicídio, porque se sentia decepcionado com a realidade brasileira.
c) defendeu os valores nacionais, brigou por eles a vida toda e foi condenado à morte injustamente por valores que defendia.
d) foi considerado traidor da pátria, porque participou da conspiração contra Floriano Peixoto.
3) No romance Triste Fim de
Policarpo Quaresma, o nacionalismo exaltado e delirante da personagem
principal motiva seu engajamento em três diferentes projetos, que objetivam
“reformar” o país. Esses projetos visam, sucessivamente, aos seguintes setores
da vida nacional:
a) escolar agrícola e militar; b)
linguístico, industrial, e militar; c) cultural agrícola e político;
d) linguístico, político e militar;
d) linguístico, político e militar;
4)Associe as obras pré-modernistas
(primeira coluna) aos respectivos fragmentos a elas pertencentes (segunda
coluna).
I. Triste Fim de Policarpo Quaresma
(Lima Barreto) ;II. Os Sertões (Euclides da Cunha); III. Lendas do Sul (Simões
Lopes Neto)
(
) “Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até o
esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo,
caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que
todos morreram.”
( ) “Foi assim e por isso que os homens, quando pela primeira vez viram a boiguaçu tão demudada, não a conheceram mais. Não conheceram e julgando que era outra, muito outra, chamam-na desde então de boitatá cobra de fogo, boitatá, a boitatá!”
( ) “Desde moço, aí pelos vinte anos, o amor da Pátria tomou-o todo inteiro. (...) estudou a Pátria, nas suas riquezas naturais, na sua história, na sua geografia, na sua literatura e na sua política.”
( ) “Foi assim e por isso que os homens, quando pela primeira vez viram a boiguaçu tão demudada, não a conheceram mais. Não conheceram e julgando que era outra, muito outra, chamam-na desde então de boitatá cobra de fogo, boitatá, a boitatá!”
( ) “Desde moço, aí pelos vinte anos, o amor da Pátria tomou-o todo inteiro. (...) estudou a Pátria, nas suas riquezas naturais, na sua história, na sua geografia, na sua literatura e na sua política.”
5)Leia
um trecho de Triste fim de Policarpo Quaresma, em que Olga visita o padrinho
Policarpo no sítio Sossego.
[...] O que mais a [Olga]
impressionou no passeio foi a miséria geral, a falta de cultivo, a pobreza das
casas, o ar triste abatido da gente pobre. Educada na cidade, ela tinha dos
roceiros ideia de que eram felizes,
saudáveis e alegres. Havendo tanto barro, tanta água, por que as casas não eram
de tijolos e não tinham telhas? Era sempre aquele sapê sinistro e aquele sopapo
que deixava ver a trama de varas, como o esqueleto de um doente. Por que ao
redor dessas casas não havia culturas, uma horta, um pomar? Não seria tão
fácil, trabalho de horas? E não havia gado, nem grande nem pequeno. Era raro
uma cabra, um carneiro,. Por quê? [...] Não podia ser preguiça só ou
indolência. [...] Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
I. O trecho ressalta a surpresa de Olga em relação à
condição de pobreza dos trabalhadores rurais e ao estado de abandono das
terras.
II. Olga atribui à indolência e à falta de energia dos
moradores do campo o desolamento da paisagem.
III. Apresenta-se no texto o contraste entre a visão
idealizada dos habitantes da cidade e a dura realidade do campo.
Está
correto o que se afirma:
a) somente em I. b) somente em II; c) somente
em III; d) somente em I e
III.
6)
Identifique na obra trechos citando as passagens em que Lima Barreto se refere a
Floriano Peixoto. A descrição que o autor faz do Marechal é positiva ou negativa? Justifique sua
resposta.
7)
Floriano Peixoto entrou para a história do Brasil como o ‘’ Marechal de
Ferro’’. Quais atitudes do Presidente lhe valeram essa alcunha? As qualidades
que Quaresma atribui ao Presidente reforçam ou contrariam essa imagem?
Explique.
8)
Em certa altura do diálogo, Quaresma diz a Floriano que ‘’em vez de
tributários,ficaremos com nossa independência feita...’’
A)
Procure em um dicionário o que significa
a palavra ‘’tributário’’ e responda: de quem o Brasil era tributário na época?
B)
A que independência Quaresma se refere?
9) Pesquisar
e construir uma linha do tempo que irá do Fim do reinado de D’ Pedro II até o
início do Governo Prudente de Moraes, quando começa o poder civil na República
– localizar e compreender o que se passava na época em que vivia o personagem
Policarpo Quaresma.
10) Fazer uma pesquisa com familiares, vizinhos,
colegas e funcionários da escola, perguntando:
• É possível mudar o país?
• Você gostaria que isso acontecesse?
• O que você proporia a mudar e como faria?
• Você seria um Policarpo Quaresma?
• É possível mudar o país?
• Você gostaria que isso acontecesse?
• O que você proporia a mudar e como faria?
• Você seria um Policarpo Quaresma?
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