ESCOLA MARIA MADALENA DA SILVA
Atividade avaliativa de História
Aluno (a)__________________________________________
Série______ Turma
Profº Elisonaldo Câmara
Data:
1.
Abolida
a escravidão, os fazendeiros paulistas, movidos pela necessidade de mão- de-
obra, financiaram a vinda de imigrantes para trabalhar nas lavouras de café
como trabalhadores livres contratados. Com base no que foi dito a respeito, no
texto, complete as frases.
Os
trabalhadores livres das fazendas de café vieram da________________ . Pelo
contrato de parceria, o fazendeiro financiava a______________________ , o
transporte do ____________ do porto até a______________.
2.
Explique
a importância da rede ferroviária para a cafeicultura em São Paulo.
3. Como se chamou a política
econômica adotada pelo governo em 1906, para proteger o preço do café no
mercado internacional? Quais foram as principais medidas?
4. Sobre o controle dos negócios do café,
relacione as colunas.
(1) Instituto do café. ( )
Estado brasileiro.
(2) Conselho nacional do café. ( )
países exportadores e importadores.
(3) Organização internacional do
café.( ) Fazendeiros paulistas.
5.
O que foi a semana de arte moderna? E qual sua relação com a produção de café?
6. Complete o quadro comparando dois momentos
distintos da cafeicultura.
Dados
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Vale do Paraíba
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Oste paulista
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Século
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Aspectos geográficos
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Mão –de- obra
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Porto de exportação
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7. Qual a origem da palavra café? Como e
quando foi introduzido no Brasil?
8.
Observe as imagens,pesquise e responda.
Figura 1. Lavrador de café (Portinari, 1934)/
Figura 2. Café (Portinari, 1935).
Portinari retrata a
realidade do seu tempo. Quais aspectos geográficos e históricos podem ser
identificados nas duas obras? Como eles se relacionam com a temática da
economia cafeeira?
Os parceiros de Ibicaba.
O
senador e fazendeiro Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, em 1845, obteve do
governo um empréstimo de 200 contos, sem juros, para financiar a vinda de 1.000
imigrantes europeus. Também fundou, em 1846, a firma Vergueiro & Cia., que
se encarregaria da importação de mão de obra. Como resultado dessas operações,
chegaram, no ano seguinte, 64 famílias alemãs provenientes de Baviera, Prússia
e Holstein, totalizando cerca de 400 pessoas. Para o senador Vergueiro, a sua
fazenda Ibicaba, agora dedicada à cafeicultura, deveria ser o modelo de um
empreendimento agrícola com a utilização de trabalhadores livres. (...)
Na fazenda, os imigrantes recebiam certo número de pés de café para cuidar.
Também lhes era prometida uma porção de terra suficiente para assegurar seu
sustento. Do lucro obtido com o café colhido, o colono deveria receber a
metade, descontando-se, porém todos os gastos com a secagem no terreiro,
limpeza, beneficiamento, transporte e impostos. Esse tipo de contrato -- o de
parceria -- já era conhecido nas culturas de cana-de-açúcar e em alguns lugares
do oeste da Europa. Mas o sistema da Cia. Vergueiro se diferenciava deste, pois
a venda do café era efetuada pelo agente comercial, e não pelo colono. Além
disso, a companhia não exigia apenas a metade do lucro líquido da colheita de
café, como também a metade do lucro dos alimentos vendidos pelos colonos.
(...) Ibicaba, a fazenda modelo do senador Vergueiro e precursora do
sistema de parceria, foi também pioneira em provocar as consequências mais
importantes dos conflitos entre colonos e seus empregadores. (...) Em
várias fazendas e também em Ibicaba, os conflitos tornaram-se mais frequentes
em 1856, atingindo o auge no ano seguinte. Para os latifundiários, comum
comportamento tipicamente patriarcal de quem lidava somente com escravos, essa
era uma situação inédita: uma greve de mão de obra! Como enfrentá-la? Sanções e
recusa de fornecer alimentos eram recebidos com incompreensão e teimosia pelos
colonos, que fortaleciam sua união. Para isso também contribuiu a presença, em
Ibicaba, do professor suíço Thomaz Davatz, que organizou os protestos dos
colonos, até então isolados e desarticulados. (...) O caso ficou conhecido
por todo o Brasil e pelos países de língua alemã, trazendo consequências para
ambos os lados. Wagner Reinhardt. Revista Trabalhadores Imigrantes. Campinas/SP: Secretaria Municipal
de Cultura, 1989. p. 30-3.
A)Quando e onde foi adotado o sistema de parceria.
B)Quais os principais povos/nacionalidades
(imigrantes) presentes no sistema de parceria.
C) As
principais características do contrato de trabalho no sistema de parceria.
D) As principais atividades desenvolvidas pelos
imigrantes.