Tereza
é uma menina que gosta muito de ver fotografias de família. Coleciona fotos
antigas, especialmente de sua família ou de outras que tem ligação com a sua.
Porém, uma coisa a incomodava: ela não conheceu seu bisavô, que várias vezes
era lembrado por um parente, no entanto, Tereza não tinha nenhuma foto dele.
Sabia que ele viera de Portugal e construíra família no Brasil. Além disso,
sabia pouca coisa a respeito e não tinha a fisionomia dele na memória.
Movida
pela curiosidade, perguntava a vários parentes sobre seu bisavô e não conseguia
quase nenhuma informação. Até que um dia, ao visitar um tio que morava
distante, em outro Estado ficou sabendo algumas informações sobre seu bisavô. Começaram
a conversar sobre sua família, e soube que ele (seu tio), sendo o mais novo dos
filhos, havia ficado com um bauzinho deixado por sua mãe. Nesse baú, havia
pequenos objetos, documentos e anotações de seu bisavô.
Nessa
hora, seus olhos brilharam como nunca, e ela não quis saber de outra coisa a
não ser abrir o baú e esclarecer uma série de dúvidas acerca do seu bisavô. Seu
tio buscou o baú, e sem cerimônia o abriu, mas, com o cuidado necessário para
não danificar o conteúdo de objetos guardados com carinho há tantos anos.
Tereza,
com permissão do tio, retirava item por item do baú e procurava entender,
ajudada pelo seu tio, o significado do que ia encontrando. Colocou tudo em cima
de uma mesa para analisar o conjunto dos objetos e conhecer melhor a vida de
alguém que para ela fora muito importante, o seu bisavô. A lista de materiais
era muito grande, mas o suficiente para ampliar seu conhecimento em grande
escala e deixar abertas muitas portas para a investigação e curiosidade.
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